domingo, março 27, 2016

Prejuízo da Prumo (controladora do Porto do Açu) em 2015 é 4 x maior do que em 2014

A holding Prumo Logística Global S.A., que controla o Porto do Açu, anunciou, nesta última quinta-feira, um prejuízo líquido em 2015, de R$ 216,8 milhões. Trata-se de um prejuízo 4,5 vezes maior do que o de R$ 47,6 milhões contabilizado em 2014

No mesmo comunicado a Prumo informou que a receita líquida da Prumo em 2015 foi 41% maior do que em 2014 (R$ 71,9 milhões), alcançando o valor de R$ 101,5 milhões.

A Prumo também afirmou que em 2015 fez investimentos de R$ 1,3 bilhão no Porto do Açu. Segundo a empresa, somando o investimento realizado desde 2007, o valor chega um total aplicado de R$ 10 bilhões, divididos em: R$ 6,3 bilhões na Porto do Açu Operações (subsidiária da Prumo Logística), e R$ 3,7 bilhões pela Ferroport (joint venture formada pela Prumo e a Anglo American).

A Prumo diz ainda que espera resultados melhores em 2016, especialmente, com dois novos contratos:

1) Terminal de Petróleo (TOil) a ser operado pela empresa alemã Oiltanking que fechou contrato com a BG (Shell) que prevê a realização de serviços de transbordo de petróleo no Terminal de Petróleo (T-OIL). A operação prevê a movimentação de 200 mil barris por dia. O terminal com 20,5 metros de profundidade – com expansão para até 25 metros – tem capacidade já licenciada para movimentar 1,2 milhão de barris por dia e previsão para começar a operar em maio deste ano.

Terminal 2 do Porto do Açu: base da Edison Chouest, com Technip ao fundo 
2) Início no próximo mês de abril da operação da base portuária da Edison Chouest contratada pela Petrobras. A base em construção tem uma área lugada à Prumo de 597 mil m², cais com extensão de 1.030 km de cais e 16 berços para atracação.

A Prumo afirma ainda em seu relatório que o Porto do Açu em 2015 iniciou um novo negócio com o recebimento de equipamentos de exploração de petróleo offshore para manutenção. Assim, citou o caso da atracação no Terminal 2, da sonda de perfuração semissubmersível de águas profundas ODN Tay IV, que pertence a Odebrecht Óleo e Gás (OOG). Segundo as estatísticas de 2015 da Prumo, o Porto do Açu recebeu mais de 200 embarcações e realizou mais de 60 operações de minério de ferro.

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