domingo, maio 14, 2017

Apenas dez dos maiores devedores da União em Campos totalizam 25 bilhões

A lista de devedores da União está disponível para acesso púbico aqui na página oficial da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

Os dados do total de débito dos dez maiores devedores ou sonegadores, só do município de Campos dos Goytacazes, RJ, de R$ 25 bilhões, equivale a cerca de 5 vezes o valor dos desvios apurados pela operação Lava Jato.

Como pode ser visto na lista abaixo, todos os dez maiores devedores são basicamente do setor sucroalcooleiro da região. A lista é extensa. Segundo a PGFN o valor total da dívida ativa registrada, não inclui os lançamento que estão sendo objetos de questionamentos administrativos ou judiciais.

Estas dívidas são referentes à Previdência Social, ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e Imposto de Renda, em especial às duas primeiras.

Por tudo isto não é difícil entender de onde se tem boa parte do déficit da Previdência Social, por conta do qual, o governo Temerário quer tirar direitos do trabalhador.

Na mídia comercial você vê e ouve na propaganda do governo golpista dizer que o déficit da Previdência poderá interromper o pagamento das aposentadorias e pensões, mas não fala sobre as dívidas que as empresas têm com a Previdência Social, fruto de sonegação. Hoje, a PGFN contabiliza como dívida ativa da União a estratosférica quantia de R$ 1,8 trilhão.

A propaganda também não fala sobre as milhares de isenções dadas às empresas que além de serem beneficiadas com a redução de impostos, ainda não paga a Previdência e o FGTS que gera este enorme rombo.

É importante que esta informação seja debatida junto com o levantamento dos maiores devedores por município.


3 comentários:

Unknown disse...

Mais quebrados que arroz de terceira e bebendo Blue Label na Expoagro!!! Comediantes.

Marcelo Vianna disse...

Elite agrária falida, sonegadora e assassina de trabalhador

Anônimo disse...

Existe um erro grosseiro na soma dessas dívidas e na vinculação dessa com a Previdência. É que a maior dessaa dívidas, a da Cooperativa, nada tem a ver com contribuições previdenciárias e é repetida nas usinas como devedoras solidárias. Trata-se de débito não tributário - empréstimo com banco oficial - cobrado tanto da Cooperativa quanto das usinas como solidárias. A divida, portanto, se soma, mas é a mesma; é uma só. E também dá para perceber que as pessoaa físicas são tidas como devedoras também na condição de solidárias como sócias das empresas devedoras. Mais um caso de repetição doa mesmos valores. Falta aí uma avaliação qualitativa do passivo. Carlos Alexandre.