quinta-feira, abril 11, 2019

É necessário deter o retrocesso e o risco da barbárie, o Brasil precisa de cada um e de todos os democratas!

O quadro político-econômico do Brasil está se agravando numa velocidade absurda.

Só quem não percebe - ou não quer perceber - é a turma do mercado que deseja um arrocho sobre a previdência dos trabalhadores, perdão total para as dívidas dos latifundiários e a chave da boca do caixa com o Banco Central independente.

Os quatro núcleos de poder em torno do Bolsonaro, expõem contradições internas, mas não sobre esse ultraliberalismo sob o qual ainda guardam e mantêm convergências. 

Espero que a esquerda e centro-esquerda já estejam passando da fase de julgar tudo isso apenas uma maluquice. 

Não, não é isso. 

Temos em curso um projeto de poder que desmonta a ideia de nação e de civilização e namora com a barbárie e caminha de braços dados com o fascismo.

O caso do MEC, do Itamaraty e do Ministério da Cidadania são expressões mais claras dessas intenções, onde o fundamentalismo-religioso, apenas se move entre as igrejas, mais ou menos oportunistas e o poder político.

Há aí um projeto em curso. 

Queiramos ou não. Gostemos ou não. 

Diante desse quadro temos que reagir fortemente, em defesa da democracia, ou a situação irá piorar muito e rapidamente.

Muito do que era antes motivo de espanto, está se naturalizando, sem que as reações cresçam e segurem as aberrações.

Não cabe mais fragmentações e nem reações isoladas. 

Alianças, frentes e/ou coalizões devem ser reorganizadas com alguma urgência, respeitando e garantindo a diversidade e os projetos de sociedade que os diferentes grupos possuem, no seio da complexa sociedade do Brasil contemporâneo.

Isoladamente e de forma fragmentada não será possível deter o projeto de desmonte em curso.
Reorganização, análise de conjuntura, articulação, direção e ações são urgentes e não apenas necessárias, mas imprescindíveis.

O Brasil precisa de nós!

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