quinta-feira, maio 28, 2020

Agora, ou se enfrenta o fascismo do BolsoMilitarismo ou o Brasil e a AL caminharão para uma teocracia miliciana-militar

Não tem jeito. A velocidade de enfrentamento entre o BolsoMilitarismo e seu contra-poder, que hoje inclui a maioria da sociedade, não tem como ser contida, sem que o autoritarismo ganhe espaço para avançar sobre os outros poderes e as instituições.

O STF e as frentes políticas não podem recuar diante das ameaças do BolsoMilitarismo tresloucado. 

As frentes políticas nunca são frutos de um planejamento, e sim, reações cidadãs e naturais de sobrevivência para enfrentar o fascismo. Em nosso caso, claramente, uma frente anti-fascista, onde cabe quem se opõe a este regime que está se formando e avançando sobre outros poderes.

O passo seguinte é uma outra coisa, mesmo que derivada desta, naturalmente.

Com o que já se sabe, está exposto e escancarado como a máquina das fake news operava (desde julho de 2018) e segue operando, financeiramente e politicamente, para atacar e agredir quem faz oposição ao Bolsomilitarismo, inclusive os ex-bolsonaristas que saíram do desgoverno.

Isso é crime. Aliás, para ser justo, aquela matéria (manchete de capa) da Patrícia Melo na FSP, entre o primeiro e segundo turno em outubro de 2018, falava exatamente disso que está no processo no TSE que pede a cassação da chapa Bolsonaro/Mourão.

Se há resistência nesse nível contra as investigações sobre a forma de atuar das milícias digitais bolsonaristas, imagine se tivesse que verificar o que vinha sendo acompanhado pelo Centro de Defesa Cibernética do Exército.

O Partido Militar se estruturou para um longo projeto de poder.

É muito triste que essa situação calamitosa deixe de lado as mais de mil mortes diárias de um total de 25 mil pessoas pessoas vitimadas, em boa parte, por esse comando genocida que desdenha a pandemia.

Os crimes estão evidentes. O país e seus ministérios parados. A execução orçamentária da maioria dos ministérios de peso, inclusive (pasmem), o da Saúde está em torno de 15% a 25% e já estamos no meio do ano e no meio do sofrimento das mortes.

Além dos crimes, esse grupo de militares que chegou ao poder, não sabe governar. Não tem projeto de governo e muito menos de nação. Abraçaram o terraplanismo, as milícias, o neoliberalismo e a uma ideia vaga e atabalhoada de uma teocracia militar para o Brasil e a América Latina.

Ou se enfrenta este devaneio ou as mortes e o caos econômico e social se ampliarão no Brasil e em toda a América Latina.

Um comentário:

ZéCarlos disse...

Teremos que brigar na justiça. Este povo de imundície estão aproveitando o isolamento social para fazer todas as porcarias possíveis.