domingo, janeiro 06, 2013

Mais uma no chão

O casarão da esquina das ruas, Saldanha Marinho com a 13 de maio, em Campos, foi derrubado ontem, sábado, dia de Reis, 6 de janeiro.

Ao passar por ali não há que não perceba que há algo estranho, agora, no imenso terreno ainda escondido pelo alto muro, mas, a casa, já não mais existe, derrubada num único dia, por uma potente máquina.

O tradicional casarão era de Solano Braga, ex-funcionário do Banco do Brasil. Foi ambiente de tradicionais  festas e carnaval, na década de setenta, o tradicional Chacrinha.

O comércio imobiliário na planície continua com toda a pressão, avançando sobre as tradições, sem limites, redefinindo como bem quer, o uso do solo em nossa área urbana. Quem resiste? Quem regula?

PS.: Atualizado às 14:10: Com a foto abaixo via celular:



12 comentários:

Anônimo disse...

E o galo?
Para onde foi o galo que ficava nesse terreno? Era um dos primeiros a cantar naquela região; por volta das três da madrugada ele já estava cantando. E as galinhas? Suas companheiras ...

Anônimo disse...

Hoje domingo dia 06 dia de Reis.Ab

Anônimo disse...

Crime contra nossa memoria uma cidade sem historia e sem memorias o que foi feito foi um crimo contra todos nos a cidade de campos e horrivel cheia de predios novos feios e sem predios antigo bonitos, cada vez pior por isso campos nunca será um cidade bom belezas como muitas outras por ai..

Anônimo disse...

E a quantidade de árvores que acompanham estes imóveis que são demolidos a cada dia?Quantas delas foram cortadas e nada se faz contra estes fatos.

Anônimo disse...

Em recente visita a Santos, no litoral paulista, me emocionei ao visitar pontos turísticos e ver como eles se orgulham de seu passado.
Inclusive existe uma iniciativa linda que é ocupar os santistas da melhor idade, como guias, explicando orgulhosamente cada monumento e sua importância e história.
Lamentável que uma cidade tão importante como a Campos formosa não valorize sua história.
Fico imaginando o que há de tão terrível em nosso passado????

Luiz

Anônimo disse...

Provavelmente menos árvores também na cidade. Nossas cidades vão crescendo e os espaços verdes só diminuem, essas árvores no terreno davam sombra para casa deixando o ambiente mais agradável e sem dúvida serão retiradas também.Lamentável!

Anônimo disse...

Infelizmente não existe governo nessa cidade, pois se existisse pensaria em varios planos de uso do solo. A regulação neste caso ocorrerá pelo mercado. Existirão tantas ofertas pra tão pouca demanda, quem em breve apartamentos serão pechincha, e ai vão parar de construir esses monstros em uma cidade plana.

Onde estão os parques dessa cidade? Porque a prefeitura não compra casarões assim para transformar em museus, casas de cultura, etc, a Villa Maria é um bom exemplo de como é possivel preservar. E ainda valoriza toda area do entorno, tornando também um bom negocio para os empresarios do setor.

Realmente, um governo que não consegue fazer um parque municipal, nem isso, vai conseguir pensar em algo mais complexo?

Mas vamos entender o lado deles: desde quando museu, parque, etc, dão votos? Que se dane isso, o que importa é o vale esmola em uma mão e o titulo de eleitor na outra.

Alias professor, em minhas idas no natal a campos percebi o quanto seria bom pra cidade um parque na área da nova avenida arthur bernardes, as pessoas ficam caminhando em uma ridicula ciclovia no meio de autopistas, com areas livres em volta! Fui andar de skate la e logo vi que o risco seria muito grande, pq não um parque com cliclovias naquela região? Ja li essa ideia aqui no seu blog, acho que é o momento das pessoas em campos brigarem por isso, se aquela area cair nas mãos da especulação imobiliaria será muito triste. O mercado imobiliario pode viver em conjunto com um grande parque no local.

Anônimo disse...

Eu quero saber é que fim levou o GALO!

Calaram o galo para sempre?

O galo é que vai fazer muita falta.

A casa ninguém sabia da sua existência. Para quem passava pelo local, não dava para ver nada. Ficava escondida. Se tinha esse valor histórico todo, por que a prefeitura não a desapropriou?

Afinal, que fim levou o galo?

Foi parar em alguma panela?

Anônimo disse...

Dane-se o galo!

Esse galo cantava muito cedo. Não deixava ninguém dormir.

Já vai tarde. Agora poderei dormir até às 9 da manhã.

Anônimo disse...

O caso deve ser apurado conforme a legislação.

Mas entendo que a forma de tombamento em vigor no país está errada.

Se a sociedade entende que um prédio deva ser conservado, tombado, que ela arque com as consequências disto.

Hoje, a sociedade tomba um imóvel e o proprietário que se vire para conservá-lo.

Muitas vezes o proprietário nem tem condições de preservar um imóvel tombado. Muitas vezes, o imóvel é fruto de herança em nome de vários herdeiros, onde é difícil manter uma unidade de pensamento.

Entendo que se a sociedade quer preservar um imóvel, que ela o desaproprie, pague o valor real ao/s proprietários, tone-se dona do imóvel e arque com os custos para a sua preservação.

Anônimo disse...

O imóvel tinha dono e para mim ele tem todo o direito de fazer o que quiser com o imóvel dele, se alguem quiser manter um imóvel tombado pela memória que compre e o mantenha, para dar pedrada é muita gente, mas arcar com os custos ninguem. O que tem que ser feito é cobrar do proprietário que cetamente irá abrir um estacionamento no local, é cobrar dele a legalização do estacionamento e não deixar a bagunça que é em Campos

Anônimo disse...

Também é preciso incluir as emoções dos herdeiros do antigo casarão, que por anos mantiveram o imóvel inabitado.E hoje são compreendidos por alguns e hostilizados por outros.Assim vivemos em um mundo impermeáveis a não querer olhar,sentir,incluir os dois lados da vida e consequentemente não se colocar no lugar do outro.