terça-feira, janeiro 22, 2013

Produção de café em Varre e Sai no Noroeste Fluminense

Plantação de café em Varre e Sai


























A matéria abaixo é do Programa Rio Rural de Desenvolvimento Sustentável em Microbacias Hidrográficas do governo do Estado do Rio de Janeiro. Um interessante programa de desenvolvimento local com apoio à Agricultura Familiar. O texto abaixo e a foto acima são da jornalista Flávia Pizelli:

"Agricultura apoia investimentos para alavancar produção de café no estado"
Unidade de rebeneficiamento em Varre-Sai terá R$ 1,7 milhão do BNDES/BB

"A cafeicultura fluminense, que já foi líder na produção mundial, no período do Império, se prepara para conquistar novo espaço no mercado com a oferta de café de melhor qualidade, preço competitivo e mais
resultado financeiro para os produtores. Com o apoio da secretaria estadual de Agricultura, o setor vem se equipando para dar condições de processamento e rebeneficiamento dos grãos no Estado.

O primeiro passo foi dado com a aquisição pela secretaria, de duas unidades móveis de beneficiamento, através de recursos do Programa Rio Café, no valor de R$ 423 mil. Os equipamentos atuam nas propriedades da Região Noroeste, que concentra 70% da produção estadual de 300 mil sacas/ano, retirando as cascas, separando as impurezas do café "em coco" e colocando o grão em condições de comercialização. O processo agrega valor, aumentando a receita do produtor em 25 a 30%.

Para Efigênio Salles, presidente da Ascarj - Associação dos Cafeicultores do Estado do Rio de Janeiro, a grande guinada no setor virá com a implantação, neste ano, do módulo de rebeneficiamento de
café, nas instalações da Coopercanol (Cooperativa de Produtores de Café do Noroeste Fluminense), em Varre-Sai. Com recursos de R$ 1,7 milhão do BNDES, repassados pelo Banco do Brasil, através da
estratégia de Desenvolvimento Rural Sustentável - DRS, a estrutura permitirá que o café de boa qualidade da região, que hoje vai para Minas Gerais e Espírito Santo para ser rebeneficiado, já saia selecionado e classificado do próprio estado para exportação ou venda à mercados consumidores de alto padrão.

- A orientação e o apoio da secretaria de Agricultura foram decisivos para mais esta conquista da nossa cafeicultura. Há muitos anos pleiteamos a construção dessa unidade, que além de fortalecer o cooperativismo no segmento, vai estimular o produtor a investir na qualidade - destacou ele.

O presidente da Ascarj explicou que durante o rebeneficiamento o café é separado eletronicamente em máquinas, que classificam o produto pelo tamanho e tipo. Os mercados exigentes valorizam o produto uniforme, segundo especificação própria de cada comprador."

Nenhum comentário: