terça-feira, junho 24, 2014

Lula e PT Nacional negociam para Crivella ser vice de Lindbergh

Como dissemos na nota aqui abaixo as negociações entre os principais concorrentes ao governo do estado do Rio de Janeiro prosseguem com novidades impensáveis.

O jornalista Fernando Molica do jornal O Dia, acaba de dar detalhes sobre as negociações do PT Nacional e de Lula para que o senador Crivella desista da disputa e seja candidato a vice na chapa de Lindberh. Abaixo segue o texto de sua coluna  no Dia Online.

De outro lado, o ex-governador Garotinho tenta apoio do Pros para ampliar, um pouco que seja, o seu tempo de propaganda no rádio e na televisão, de cerca de 1 minuto e meio para 2 minutos e 20 segundos. Isto, embora a coluna do Molica especule sobre a desistência de Garotinho. Confira a abaixo a parte da coluna "Informe do Dia" referente ao assunto:

"Ex-presidente Lula pressiona Crivella para que aceite ser vice de Lindbergh"
"O principal argumento é o pouco tempo que o senador pelo PRB, segundo colocado nas últimas pesquisas, terá na TV"
FERNANDO MOLICA

"Rio - O quadro eleitoral do Rio promete mais novidades: o ex-presidente Lula e a direção nacional do PT passaram a pressionar o senador Marcelo Crivella (PRB) para que ele desista de sua candidatura ao governo e aceite ser o vice de Lindbergh Farias. A decisão deverá ser anunciada ainda nesta terça-feira.

O principal argumento é o pouco tempo que Crivella, segundo colocado nas últimas pesquisas, terá na TV. Como não fez alianças, ele ficaria com menos de um minuto, contra dez minutos de Pezão e cinco de Lindbergh.

Vice e ministros
O PT também acena com a possibilidade de Crivella, mesmo se for eleito vice-governador, assumir um ministério importante num eventual novo governo Dilma.

Segundo turno já
Diante da polarização entre as candidaturas de Pezão e Lindbergh, há quem aposte na desistência de Garotinho, que, isolado, teria apenas cerca de dois minutos na TV.

O dono dos aumentos
Cesar Maia irritou deputados estaduais da base governista ao se apresentar como responsável pelas propostas de aumentos de salário do funcionalismo. Muitos chegaram a deixar o plenário, o que impediu que alguns dos projetos fossem votados."

PS.: Atualizado às 00:58: Para correção de parte truncada do texto inicial.
Atualizado às 01:14: A nota da coluna será a capa do jornal que circulará nesta terça-feira, 24-06-2014, dia de São João e de balões.


























PS.: Atualizado às 03:06: O Globo Online já diz que além do PT, como comentado na coluna do "Informe do Dia", o PMDB também tenta o apoio do senador Crivella. As negociações com o PMDB parecem estranhas, porque Crivella pede a liberação de partidos que hoje estão com Pezão para aumentar seu tempo na propaganda de rádio e TV, como condição para um possível apoio no 2º turno. A matéria diz que o senador "esta disposto a dar apoio no segundo turno aos pemedebistas". Veja abaixo matéria de O Globo:

"PMDB e PT lutam por apoio de Crivella, que não tem alianças"
"Petistas querem que candidato do PRB desista; peemedebistas pensam em união no 2º turno"
POR LEANDRA LIMA E MARCELO REMÍGIO - 24/06/2014 6:00

"Após fechar o apoio do DEM à candidatura do governador Luiz Fernando Pezão à reeleição, o PMDB busca um acordo com o candidato do PRB ao Palácio Guanabara, senador Marcelo Crivella, de olho num eventual segundo turno. O presidente estadual do PMDB, Jorge Picciani, iniciou conversas com Crivella, por meio de interlocutores, para que as duas candidaturas caminhem juntas num embate contra o líder nas pesquisas de intenções de voto, o ex-governador Anthony Garotinho (PR).

O senador do PRB também é assediado pelo PT, que busca uma aliança com o PRB já para o primeiro turno. Os petistas desejam que Crivella desista da disputa, mesmo estando em segundo lugar nas pesquisas.

Isolado na disputa pelo Palácio Guanabara - o PRB não fechou nenhuma aliança -, Crivella foi convencido por líderes políticos de seu partido a negociar com o PMDB. Crivella está disposto a garantir seu apoio aos peemedebistas no segundo turno.

Em troca, quer que pelo menos dois dos 17 partidos hoje coligados com Pezão migrem para sua candidatura no primeiro turno. Com o apoio dessas duas legendas, Crivella teria mais tempo no programa eleitoral de TV e rádio. Ainda ganharia cabos eleitorais, material de campanha e a estrutura eleitoral do PMDB, por meio de seus partidos-satélites.

A busca pelo apoio de Crivella ao candidato do PT ao governo, Lindbergh Farias, trouxe para as negociações o ex-presidente Lula. O ex-presidente pressiona o PRB, partido da base do governo Dilma Rousseff e que tem o Ministério da Pesca.

Lindbergh teve sua chapa fortalecida na última semana com a entrada na coligação do PSB, do candidato a presidente Eduardo Campos. Para Lindbergh, é natural que candidatos isolados, como Garotinho e Crivella, repensem suas candidaturas.

- O Marcelo Crivella tinha a esperança de crescer ao longo da pré-campanha. Como o que aconteceu foi a polarização entre a minha candidatura e a do governador Pezão, é natural que ele repense um pouco o propósito de sua candidatura - disse o petista.

Por meio de sua assessoria, Crivella reafirmou nesta segunda-feira que mantém sua candidatura a governador do Rio."

Um comentário:

Anônimo disse...

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