quarta-feira, agosto 22, 2018

Excesso de produção de aço no mundo e a realidade do Brasil no setor

O excesso de capacidade instalada (25%) para produzir aço em relação à demanda mundial segue alta: 2.268 milhões de toneladas x 1.723 milhões de toneladas de consumo.
Infográfico publicado no Valor 21/08/2018. P. F1

Os dados são da World Steel Association e Instituto Aço Brasil e estão no infográfico ao lado publicado num cadernos especial sobre a Indústria de aço publicado hoje pelo Valor.

Este percentual entre capacidade instalada e consumo já foi maior e ficou entre 40% e 50% em passado recente.

A China segue produzindo aproximadamente metade de todo o aço do mundo apesar de ter fechado muitas siderúrgicas por imposições da Organização Mundial de Comércio (OMC) e para reduzir o nível de poluição nas cidades.

O Brasil segue produzindo cerca de 2% de toda a produção mundial estando na 9º posição do ranking entre produtores.

A pressão por menores custos e maior produtividade, além da força dos oligopólios controlando o mercado, assim como a recente taxação tarifária extra dos EUA limitam a criação de novos projetos em todo o mundo.

No curto e médio prazo não há razões para acreditar em mudanças neste cenário mundial.

Há quase dois anos insisti nesta interpretação em audiência Púbica na Alerj ao questionar o não uso de imensa área desapropriadas no Distrito Industrial junto ao Porto do Açu no Norte do ERJ para projeto siderúrgico que é extensivo em área.

Nesta linha a pressão continuará a ser do Brasil continuar como grande exportador de minério de ferro (como commodity), através da Vale e outras mineradoras instaladas, especialmente, nos estados do Pará e em Minas Gerais.

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