domingo, novembro 01, 2009

Sobre a escolaridade média do brasileiro

Um grande avanço. Veja no gráfico abaixo o crescimento do percentual de brasileiros que passaram a ter o Ensino Médio concluído, ultrapassando os que têm apenas o Ensino Fundamental.
Percebam também o avanço, mesmo que gradual, dos que concluem o Ensino Superior, com o avanço mais significativo de 2005 para cá. Este resultado é reflexo da política do ProUni e também da expansão do ensino superior público decidida pelo atual governo:

11 comentários:

Anônimo disse...

"A comparação mais simplista e, bem ao gosto do povão, que faço regularmente para comparar os governos FHC e Lula é o seguinte:
Olhem para dentro de suas casas e, vejam o que vocês tinham no governo do FHC?
E agora, pensem um pouquinho mais e, vejam o que vocês conquistaram para as suas casas, no governo Lula?
Para quem faço estas duas perguntinhas, bem simples, ao gosto do povão. Não há resposta. Apenas, as pessoas simplesmente completam:
- É mesmo, esse tal de FHC é uma porcaria…."
Viva Lula!!

Claudio Kezen disse...

Prezado Roberto:

Este gráfico, sem divulgação da fonte, diga-se de passagem, é na verdade alarmante.

Ele mostra que o nível de escolaridade fundamental do brasileiro caiu 60 para 30% em 10 anos.

Todos sabem que o ensino fundamental é a base e o alicerce de uma boa educação.

A falência do ensino fundamental será o legado da educação na era Lula?

Roberto Moraes disse...

Caro Cláudio,

O gráfico publicado em artigo do professor Naércio Menezes Filho no Valor Econômico na última sexta-feira.

A fonte citada é do PNAD/IBGE. Ou seja, Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar do IBGE.

Quanto a sua interpretação ela contém um equívoco de interpretação.

Como o gráfico trabalha com valores percentuais da população brasileira, o aumento do percentual da população que concluiu o Ensino Médio se dá com esta redução daqueles que tinham apenas o Ensino Fundamental.

O mesmo se dá em relação ao Ensino Superior sobre o Médio. Ou seja, hoje cerca de 50% da população tem o Ensino Médio (que na verdade, pela LDB é considerado a Educação Básica - Ensino Fundamental + Médio), 30% apenas o Ensino Fundamntal e 20% chegaram ao final do Ensino Superior.

Assim 70% da populaçãpo concluiu pelo menos, a Educação Básica.

Os números ainda estão distantes daqueles desejáveis, mas já são muito significativos, até porque em Educação, não há como fazer milagres, não há como ter resultados em curto espaço de tempo.

Bom também não esquecer que num país com vasto território e com uma grande população, estes dados percentuais são mais difíceis de serem alcançados do que, por exemplo, no Canadá, que embora grande em termos de território, tem uma população quase igual a apenas o estado de São Paulo, menos de 40 milhões de habitantes.

Abs.

Anônimo disse...

Excelente resposta para o sr. Claudio Kezen, que como a imprensa golpista não se conforma que Lula tenha feito tanto pela educação, pra eles seria mais interessante manter o povo ignorante mesmo!

Anônimo disse...

Não sei o porque, quando se fala a favor do presidente, vem algum metido a intelectual desmerecendo quem o elogiou, de forma pejorativa.Como todos que votaram ou apreciam o seu governo fossem um bando de bestas. Quero lembrar aqui, que já tivemos presidentes de varias esferas culturais(ABL, militares, maçons,etc…) e não souberam dar um rumo ao país. Agora vem um ex-metalurgico, e consegue o que muitos tentaram. É claro que o país precisa melhorar muito, mas já é um grande começo. Pois uma parcela de pessoas torcem contra o presidente para ter o que falar, e não estão tendo muito sucesso. Se o governo passado era tão bom como se andam falando, porque em 2 mandatos não colocaram o país nos eixos. Isso é pura inveja daqueles que falharam quando governaram, e agora ficam palpitando, como se soubesse, todos os atalhos para o sucesso. VIVA O LULA., só darão valor a ele, quando ele vier a falecer e virar mini-série de TV, aí vão falar que ele era santo, como fizeram com JK.

Matheus Crespo disse...

Tenho uma visão muito crítica em relação a estes números. Pra mim ele mostra duas coisas distintas.

Primeiro que o Brasil melhorou economicamente, tanto no governo FHC quanto no do Lula e isto se reflete no nível de escolaridade da população.

Entretanto os dois caíram num mesmo propósito muito perigoso quando se fala de educação; a geração de números. Esta sempre foi a prioridade dos dois governos, melhorar as estatísticas e os números da educação. Na verdade os números são muito frios, e muitas vezes enganosos, como acho que é o caso.

A custas de que está aumentando a escolaridade? Está havendo uma melhoria efetiva na QUALIDADE da educação? As escolas estão mais bem equipadas? Os professores estão mais bem pagos e respeitados? Qual é a qualidade do ensino superior que está sendo oferecido nestas faculdades particulares vinculadas ao Pró-uni? Fazer com que mais pessoas conquistem diplomas siginifica realmente um aumento da escolaridade?

O grande mérito do governo Lula pra mim foi ter ampliado o número de vagas nos cursos técnicos, pois estes sim representam um caminho de integração em massa da população pobre na sociedade e no mercado de trabalho.

É muito louvável que mais pessoas queiram ter ensino superior, mas não acho que devemos precarizá-lo para atender esta demanda. Devemos fazer o inverso, capacitar as pessoas para elas conseguirem entrar nos cursos superiores de alta qualidade. E isto se faz através da educação pública básica de qualidade.

Enquanto não conseguimos oferecer chances iguais de educação entre as classes média e ricas, frequentadoras da escolas privadas, e as classes pobres, frequetadores da escola pública, o caminho é continuar investindo na ampliação de vagas nos cursos técnicos, que representa o caminho mais rápido de inserção social.

Agora precarizar a qualidade do ensino superior para aumentar o números de diplomados é um caminho muito perigoso a médio e longo prazo.

Avançamos muito economicamente nos últimos 15 anos, mas em termos de educação ainda estamos engatinhando. E o pior: com políticas de geração de números, e não preocupadas com a melhoria da estrutura do sistema educacional brasileiro. A mudança deve ser radical, no sentido literal da palavra.

Anônimo disse...

Política de geração de números... Não adianta nada terminar qualquer curso sem saber nada. Qualidade péssima! Em todos os níveis abaixo do superior tanto no ensino público quanto em grande parte dos privados. No superior público também tem muita coisa ruim, particular então nem se fala.

Anônimo disse...

Acho como professora que realmente o presidente LUla fez muito pela educação em nosso país, isso é inegável!

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

Llula fez e muito. O Negócio é qquando a coisa chega nos colégios... ali na sala de aula...

Tem professores que dicutem e brigam quando se faz a comparação de aluno para estudante. Tudo bem, que a comparação acirra ânimos, mas isso não impede que façamos dos alunos verdadeiros estudantes. Estou cansada de falar. Estuante não é aquele que simplesmente lê e faz dever de casa. Estudante é aquele que lê entre as linhas, após várias leituras comparatuvas para que ao chegar a uma conclusão não chegue por ter visto só umm lado da questão. Chegue porque fez várias lituras, pegou o fio e desfiou. Pronto! Agora não tem para ninguém, porque a partir da compreensão das partes em seu todo, poderá entender melhor esse todo e fazer algo de bom, positivo e inquiridor com aquilo que apreendeu, aprendeu e sabe.

Isto é a Educação que o Brasil precisa e vai ter.Chega de embromação cultural e vamos para a EDucação libertária que Jesus tanto ensinou. Não podemos ser presas de ninguém. Ainda sonho um páís livre de opressores e onde caminharemos juntos na belezura da vedade, integridade e humildade.

Claudio Kezen disse...

Sinceramante, a que ponto chega a imbecilidade da PPP. (patrulha petista pragmática)

Isso vale para os anônimos das 12:31 e 12:43.

Apesar disso e sobretudo, viva a pluralidade!

Kid Bengala disse...

Rosângela, por favor:

Pare de fumar bagulho antes de escrever comentários, pois um dia desses, você irá complicar-se irremediavelmente.