quinta-feira, janeiro 02, 2014

Drones pelos ares e pelos mares

Veículos não tripulados (drones) começaram a ser testados para entrega de mercadorias por via aérea para o site da Amazon. (Veja aqui e no vídeo de pouco mais de 1 minuto abaixo)



A logística permitirá que uma encomenda possa ser entregue até meia hora depois de adquirida.

O uso de drones para fins não militares cresce. Iniciou na agricultura.

Além dos ares, nos mares. Em novembro, no Havaí, uma embarcação laranja de 5,8  x 2 metros completou com sucesso uma travessia oceânica de 2.336 milhas náuticas em 34 dias também sem tripulação e à vela, sem uso de combustível, portanto.

A empresa Harbor Wing planeja operar na área de transporte comercial de carga. Para isto está desenvolvendo um drone de 9 metros capaz de transportar 910 kg de carga.

Mias detalhes veja aqui.

A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) anunciou os primeiros seis Estados norte-americanos onde empresas poderão testar os dispositivos voadores com finalidades civis. São eles: Alasca, Nevada, Nova York, Dakota do Norte, Texas e Virgínia.

Os testes com esses equipamentos começarão daqui seis meses, e as operações irão durar até fevereiro de 2017. A Universidade do Alasca deve se focar na cobertura de zonas climáticas, enquanto que o Aeroporto Internacional de Griffins, no noroeste do Estado de Nova York, vai estudar a integração dos drones ao tráfego aéreo da costa leste. Já o Departamento de Comércio de Dakota do Norte cuidará da tecnologia usada nas aeronaves, e a Universidade A&M de Corpus Christi, no sul do Texas, estudará normas e procedimentos de segurança. A Universidade Virginia Tech, ao leste do Estado, vai avaliar os riscos técnicos e operacionais.

Mais informações sobre estas decisões leia aqui.

Tempos estranhos em que soluções de logística podem migrar dos aeroportos e portos (atuais demandas de infraestrutura) para outras formas até então presentes na ficção científica.

Se de um lado o fetiche da tecnologia nos enche os olhos, de outro, estes "modernos tempos" produzirá ainda mais anomia e estranheza.

PS.: Anomia: sentimento de desenraizamento, de estar à deriva.

5 comentários:

Anônimo disse...

Cada vez menos será preciso GENTE para tudo. E como se sabe, aquilo que é demais vai para o lixo.

Cada vez mais o poder se concentrará nas grandes corporações que passarão a controlar tudo. O que vemos, compramos, lemos, comemos, com quem falamos, aonde estamos e pasme, até o que pensamos ou de que maneira reagiremos a um evento ou notícia.

Tempos estranhos. E tem gente que acha graça.

Anônimo disse...

Do jeito que está tem até uma vantagem: Quando ficarmos mais velhos e esquecidos, com aquela doença do alemão que eu esqueci o nome, basta consultar no google.
- Qual era mesmo a minha cor favorita???

evandro disse...

bom dia, professor.
Tudo parece um benefício para o cidadão, mas o que virá depois ? controle integrado por VANT e identificação por telefone celular para patrulhamento de áreas e multidões? Câmeras vigiando o cidadão secretamente ? perseguindo marginais nas ruas ? dando voz de prisão ou execução sumária? e nas indústrias, controlando a produtividade dos operários, como um taylorismo "high-tech"?
deixariam os terroristas de lado as novas tecnologias ? contaminação de estações de distribuição de água com poderosos venenos e substâncias radioativas, explosões em locais estratégicos causando pânico em multidões,sabotagem de usinas de energia e plataformas de petróleo, lançamento de foguetes,etc.
segue link para interessante artigo da FOLHA
:http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/06/1298981-cientistas-apontam-novos-usos-para-os-drones-e-ameaca-a-privacidade.shtml

Roberto Moraes disse...

Pois é Evandro,

Os usos dos drones são ilimitados para o bem e para o mal.

Ônus e bônus como tudo na vida, mas, espanta-me mesmo como a vida extra-humana se expande.

Anônimo disse...

Roberto, estive no Rio este fim de semana e fui ao cinema, ja que em Campos so se passa filme dublado. Chegando la me deparei com 2 maquinas, tipo um caixa eletronico e acima uma placa que dizia: "Compre aqui seu ingresso com cartao de credito". Olhei para os lados procurando o caixa tradicional e com muito custo achei. Havia apenas 1 caixa atendendo. Acredito que nos proximos meses compraremos ingressos nessas maquinas!

Fabio