sexta-feira, julho 20, 2007

Aluno do Cefet morre atropelado na avenida 28 de março

O aluno do 4° período do curso superior de Licenciatura em Ciências do Cefe,t José Carlos Moção, foi atropelado e morto, na esquina da rua do Barão com avenida 28 de março, ao lado do Cefet Campos. Testemunhas alegam que o veículo teria passado como sinal fechado e atingido a aluno que atravessava a rua em sua bicicleta. O trânsito em Campos está cada vez mais violento. Recordo-me quando ainda ocupava a direção Geral do Cefet Campos, que um grupo de alunos solicitou que a instituição viabilizasse, uma entrada e saída voltada para a avenida, de forma a facilitar o acesso aos pontos de ônibus utilizados por muitos deles, nos dois lados daquela avenida. Na época disse que embora compreendesse a reivindicação, eu particularmente, não entendia como uma boa solução esta solicitação, porque considerava que o grande fluxo de alunos na entrada e saída da nossa instituição, não deveria ser voltada para uma avenida de grande fluxo de veículos. Infelizmente, mesmo que o local de entrada e saída de alunos, ainda hoje permaneça na rua do Barão, os alunos vêem sendo vítimas de um trânsito cada vez mais agressivo e violento. Diversos atropelamentos e mortes têm sido verificados nos arredores da instituição, mesmo depois das sinalizações colocadas pela Emut por pressão da direção do Cefet.
Atualizado 21-07-07 - 11:38: O nome do aluno não é José Carlos Monção e sim, José Ricardo Soares Monção. Força para a família e para os amigos enfrentarem este momento de dor.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pois é, o trânsito de Campos também mata! A "conta-gotas" certamente fez e fará centenas de vítimas, ainda que o José seja hoje apenas(???)UMA vítima. O caos no trânsito local não se resume ao problema das pontes. O trem, que de paliativo passou a ser uma boa opção para a população pobre, revelou a falência do transporte coletivo na cidade, confirmada pela polêmica em torno da explosão do "transporte alternativo". Por que será que a mídia local não pauta a crise no transporte coletivo local com a mesma ênfase que a mídia nacional dá ao "apagão aéreo"? Por que os "José Carlos" do dia-a-dia não chamam tanto a atenção quanto as dezenas de vítimas da tragédia de Congonhas? Será porque quem anda de ônibus, ou de van, ou de bicicleta é a classe D e E? Toda minha solidariedade às famílias do acidente de Congonhas - em especial ao Dr. Luiz Carlos Sell, por quem tenho grande consideração - bem como à família do José Carlos Moção.