segunda-feira, junho 18, 2012

Aqui se fala em apagão de mão de obra, e lá nos EUA?

A matéria do jornal americano Wall Street Journal destaca como as empresas alemãs resolveram enfrentar a necessidade de qualificação da mão de obra também nos EUA. 
 
Fica evidente que é papel complementar das empresas a formação do trabalhador dentro das suas desejadas condições gerais de produção de bens e serviços. 

Já a formação integral do cidadão esta é responsabilidade do estado, que complementarmente pode e atua na formação profissional também criando as condições de inclusão social e desenvolvimento social, além de econômico.

Abaixo o blog destaca um trecho da reportagem que pode ser lida na íntegra aqui:

“Nos EUA em meio ao paradoxo enfrentado pela indústria no país: embora o desemprego continue acima de 8%, a indústria não consegue achar maquinistas, especialistas em robótica e outros trabalhadores qualificados em número suficiente para preencher suas vagas. Calcula-se que haja 600.000 vagas não preenchidas para trabalhadores qualificados com salários de classe média — e isso num momento em que milhões de americanos buscam emprego.

"Descobrimos que é melhor formarmos nós mesmos a mão de obra do que depender só do mercado", disse Hans-Herbert Jagla, diretor de recursos humanos da fábrica da Volkswagen em Chattanooga, aberta há um ano. A montadora alemã lançou um programa de treinamento de três anos para garantir que terá trabalhadores capacitados para manter e reparar sistemas robotizados de alta tecnologia nas suas linhas de montagem.”

2 comentários:

xacal disse...

Aqui, ao invés de formarem a própria mão-de-obra, fica mais fácil emprenhar os contribuintes pelos ouvidos, através da mídia, e colocar o ônus da formação na conta do erário.

Roberto Torres disse...

Nisso os alemaes tem longa tradicao. O aprendizado nas "Guildas" passou a ser feito tb na fábrica.