segunda-feira, dezembro 14, 2020

Monopólio do Facebook nas redes sociais é parte da matrix distópica do capitalismo atual

Um pouco mais sobre o Facebook, o gigantismo das Big Techs e sobre a dominação que exercem sobre os demais setores do modo de produção capitalista. Estamos ainda no início da era digital, a matrix distópica, que é fruto da união entre a hegemonia financeira e a dominação tecnológica no capitalismo autofágico do presente.

O Facebook comprou o WhatsApp em 2014 por US$ 16 bilhões e foi considerado um exagero quando o aplicativo de mensagens possuía centenas de milhões de usuários. Hoje esse número de usuários, já está em torno de 2,5 bilhões de pessoas, 1/3 da população mundial.

O Instagram foi uma compra anterior, em 2012, quando o Facebook pagou a bagatela de US$ 1 bilhão por cerca de três dezenas de milhões de fotógrafos amadores que queriam um espaço virtual para as suas fotos.

Hoje, o conglomerado do Facebook envolve muitas outras empresas para além da principal, mais Instagram e WhatsAPP (Messenger, Oculus, LivRail, PrivateCore, CTRL-Labs, Onavo, Little Eye, ShareGrove, Scape, etc.) que eleva o seu valor de mercado a algo próximo de US$ 1 trilhão.

A compra de todas essas empresas e startups confirmam a busca por um monopólio e pela maior das contradições do capitalismo sobre a concorrência. As outras gigantes do setor de tecnologia (Google, Apple, Amazon e Microsoft) fazem o mesmo, cada uma em seus segmentos, mesmo que finjam competir em setores em que todas elas atuam, mas não disputam, apenas enganam os reguladores que assim, obtêm argumentos para manter os trustes, como se não fossem.

E não se esqueçam, o FB está envolvido em todas as eleições e manipulações eleitorais desde a década passada, embora, só recentemente seja vista como uma das gigantes desta dominação econômico-tecnológico-política.

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