domingo, fevereiro 24, 2008

Quem seriam os nossos viscondes?

Ainda aproveitando o tema da vinda da Corte portuguesa para o Brasil, em 1808, ontem mesmo, numa página sobre o assunto, o jornal O Globo trouxe a manchete: “O corrupto-mor da Corte”. Lá, ao citar Joaquim José de Azevedo, o visconde do Rio Seco, o “faz-tudo da família real portuguesa”, o jornalista lembrou alguns versinhos que se tornaram populares à época no Rio de Janeiro: “Quem furta pouco é ladrão Quem furta muito é barão Quem mais furta e esconde passa de barão a visconde”. “Furta Azevedo no Paço. Targini rouba no erário E o povo aflito carrega Pesada cruz ao Calvário” Pois bem, troque os personagens, a capital pela planície e depois recite você também, os versos.

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