quinta-feira, outubro 16, 2014

O que o apoio explicito de uma revista inglesa a Aécio significa

Para quem ainda tinha duvidas do interesse do capital financeiro e rentista internacional sobre as eleições brasileiras e o jogo da mídia comercial comprável ao candidato tucano, hoje, a revista "The Economist", defensora-mor do neoliberalismo teve a coragem e ousadia de interferir na eleição brasileira, fazendo o que o plim-plim e a Veja aqui fingem de neutralidade, apoio ao candidato tucano, Aécio.

Assim, a canastra foi fechada e de forma clara.

Um candidato com um apoio deste tem lado e certamente, não é do trabalhador e nem do povo brasileiro que foi incluído socialmente, e tem esperanças e de continuar ascendendo socialmente e ampliando seus direitos.

Com um apoio como este de banqueiros internacionais Aécio confirma-se como candidato das elites financeiras não apenas brasileiras, mas internacional.

Bom que a população saiba disto e do que isto representa em termos, não apenas simbólico, mas real. Tirando o gole militar de 64, nunca tivemos uma interferência tão grande em nossa política. É bom relembrar que em 2012, esta revista a revista pediu a demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Os que falam em Chaves, mesmo morto e em Cuba, deveriam também reagir a esta pressão externa. A mim parece que mais do que a defesa dos interesses do mercados, bancos e corporações internacionais esta posição da revista "The Economist" revela um esforço contra a posição de liderança que o Brasil tem neste novo realinhamento internacional. Pelo que se vê o compromisso do candidato tucano não é com o Brasil e os brasileiros.

O Brasil tem que reafirmar a sua soberania e não pode numa disputa eleitoral um candidato que venda o Brasil em troca de apoios como este. Por isto e muito mais, a candidatura que tem o que oferecer agora com bases sociais mais amplas é Dilma. Por um Brasil soberano e socialmente justo.

3 comentários:

Anônimo disse...

Mas em 2010, no auge da euforia mundial com o Brasil, a referida revista chegou a estampar na capa o Cristo Redentor decolando, o que foi muito celebrado pelo governo Dilma e pelos petistas

Anônimo disse...

Roberto, esse texto parece discurso de aluno de grêmio estudantil para conseguir mais idiotas úteis em prol da causa antimperialista e contra o capitalismo opressor. Sinceramente, eu esperava mais originalidade de gente da esquerda como você.

Roberto Moraes disse...

Assim então penso que que chama de originalidade esteja na visão euro-centrista do mundo e manutenção da visão colonizada.

Veja que não se trata de opinião sobre propostas de governo, ou críticas ao governo em curso, absolutamente natural e presente diariamente em toda a mídia comercial não apenas brasileira e do mundo inteiro, com pautas partidarizadas, mesmo que ainda tentem sustentar imparcialidade.

Trata-se de apoio formal de um veículo de comunicação (não apenas da empresa) que tive de informação a uma candidatura em outro país.

Sim, compreendo que isto seja não apenas natural como desejável, mas para o blog esta já é uma originalidade considerável.

Eu dispenso a busca deste tipo de originalidade em meu pensamento e sugiro que fique o plim-plim, a veja e The Economist.