terça-feira, outubro 07, 2014

PSB deve se abster e ficar neutro no 2º turno

A informação é do Valor Online o quadro mostra que o antigo PSB tenderia a ficar com Dilma, mas, o pessoal de Marina está querendo apoiar Aécio. Este é o quadro que deve permanecer, que não é muito distinto de 2010, embora, naquela ocasião a terceira colocada estivesse no PV e tivesse a maioria. Resta saber como o eleitor vai se portar.

Voltando à situação eleitoral pós primeiro turno. Dilma tem cerca de 8% na frente de Aécio. Há cerca de 24 milhões de votos que os demais candidatos tiveram, sendo que 20% disto foi de Marina (PSB) e 1,5% de Luciana Genro do Psol. O restante dividido com os demais. Dilma precisa de pouco mais de um terço disto. Aécio precisa de um pouco mais de dois terços deste universo para superar Dilma.

Confira abaixo a informação do Valor Online que acabou de ser publicada :

Marina deve apoiar Aécio, mas PSB tende a ficar 


neutro no 2º turno

Por Cristiane Agostine | Valor
SÃO PAULO  -  O PSB pode liberar o apoio no segundo turno e assumir posição de neutralidade, segundo o coordenador da campanha de Marina Silva (PSB), Walter Feldman. Marina, no entanto, tende a apoiar formalmente Aécio Neves (PSDB), independentemente da decisão do partido.
Ontem o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, reuniu-se com Marina, Feldman e o "núcleo duro" da campanha.
"Amaral disse a Marina que a tendência é de não ter unidade de apoio a um ou outro candidato, o que talvez leve a liberar o apoio", afirmou Feldman nesta terça-feira.
Na Paraíba e no Amapá, os candidatos ao governo do PSB estão alinhados com o PT e devem apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff. No Distrito Federal, no entanto, o candidato do PSB não quer acordo com o PT.
O próprio presidente do PSB e a deputada Luiza Erundina, dirigente do partido, resistem em apoiar o PSDB.
O PSB vai decidir na quarta-feira, em Brasília, qual posição assumirá no segundo turno. Na Executiva votam 27 dirigentes e se o partido ficar dividido a tendência é de liberar o voto, disse o deputado Márcio França, dirigente da legenda e recém eleito vice na chapa do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). "Há muitas divergências dentro do partido, inclusive do comando em relação em apoiar Aécio", disse França ao Valor Pro.
Se o PSB fosse decidir o apoio em reunião do diretório nacional, a tendência seria de apoiar Aécio, já que os diretórios de São Paulo e Pernambuco, que apoiam o presidenciável tucano, têm o maior número de delegados. No entanto, a Executiva , com um número reduzido de dirigentes, está bastante dividida.

12 comentários:

Anônimo disse...

Roberto, não é o que o vice de Marina Silva, que é PSB, disse, no Domingo, passado, em entrevista, a rede de rádio e TV, logo após, a derrota de Marina.

Ele, disse que: era gaúcho, e que, por tradição, não aceita levar tapas e ainda dá a outra face". Disse ainda que estava magoado, com o PT, pelos ataques infundados, direcionados a Marina, na campanha do 1º turno.
Dando a entender que não apoiaria a candidata do PT.

Mas, como o dinheiro fala mais alto,que as ideologias, quem jogar mais dinheiro, talvez consiga, o apoio do PSB.

Poder e ambição,quase sempre, caminham juntos.

Roberto Moraes disse...

Pode ser que a questão seja dinheiro. Mas, também é possível que não.

Não acho que ajuda a democracia estas suspeições contra a política, qualquer que seja a posição da candidata, seu vice, seu partido e demais correligionários.

Há sim, um debate forte de conteúdo e também ideológico nesta decisão, sobre para onde caminhar.

A população está atenta às posições que são muito distintas entre os candidatos com matizes bem diversos.

Particularmente, acho salutar este debate e esta polarização sobre o que representa este momento e as duas diferentes candidaturas para a sociedade brasileira e para nosso país, enquanto Nação.

Por isto não considero que insinuações contribuam. Nem sequer julgo problemático a discussão de divisão do poder para governar, embora considere que aqueles que negaram esta possibilidade de coalizão como algo necessário em nosso sistema político, devessem agora se explicar como se faz para cumprir aquilo que seus programas apontaram diante da realidade do nosso sistema político, que precisa ser reformado.

Enfim, acompanhemos os passos. desconfio que o partido seguirá numa direção e a candidata em outra, isto me permite interpretar que o risco que seria governar sem os partidos, mesmo com todos os problemas que eles trazem em seu bojo, mas, que traduzem uma realidade que precisa ser aperfeiçoada, com eles e não sobre eles.

douglas da mata disse...

Amigo Roberto,

É uma questão de dinheiro, mas não no nível rasteiro colocado pelo comentarista...

E sim na expressão de dinheiro como poder que determina o rumo da vida das pessoas, ou seja, que tipo de país surgirá e como este país se comportará frente às mudanças no eixo hegemônico capitalista que se anuncia...

Anônimo disse...

Qual o partido político que apóia outro partido sem retorno, seja através de cargos no primeiro escalão ou no segundo ?

Enfim, cargos, geram dinheiro, sim.

Anônimo disse...

É comovente ver os comentaristas escandalizados pelo poder do dinheiro na hora de estabelecer apoios...quando esses apoios não vão para o PT.

douglas da mata disse...

É estarrecedor enxergar como a tendência a julgar os outros por si mesmo domina as manifestações.

E aí, colocam tudo na tábua rasa monetarista.

É claro que as estruturas políticas, assim como as empresariais, religiosas, públicas, privadas, etc, se utilizam de dinheiro para se movimentar e disputar os espaços e interesses.

Mas eu utilizaria uma metáfora ruim:

Estes comentaristas são aqueles que imaginam que só há relação humana se houver dinheiro, ou seja, tanto faz se é sua esposa ou uma prostituta, a mulher só vai dar se tiver dinheiro na frente, tanto faz que seja apenas para um cliente (marido) ou vários clientes.

São incapazes de imaginar que além do dinheiro necessário para satisfação de demandas, tanto na vida privada ou na pública, as pessoas e grupos não podem se orientar apenas pela noção utilitarista.

Este não é um tratado de ingenuidade, mas atá para elaborarmos uma concepção diferente de mundo é necessário acreditar (antes) nela.

Se tudo for dinheiro, eu pergunto: quando vale o c(.´) do comentarista?

Anônimo disse...

Vale o mesmo preço que o seu c... seu babaca.

douglas da mata disse...

Veja, fiote:

Eu sabia que estavas a procurar uma referência para colocar preço no seu brioco...

No entanto, se eu tivesse vontade de colocar o meu na roda, faria de graça, tô muito velho para virar michê...

Mas quem sou eu para questionar suas escolhas?

Boa sorte neste ramo de "serviços".

PS: procure um patamar de preço mais valorizado, afinal, tô meio caidinho, e você parece gostar mais de dinheiro do que do seu fiofó...

Anônimo disse...

Claro, Da Mata, como seria bom que as pessoas estabelecessem suas relações sem pensar no dinheiro, ne?

Assim, não haveria necessidade do PT sujar as mãos corrompendo parlamentares para formar uma base aliada; ou de retirar 2% dos contratos da Petrobras para o partido; ou de passar pelo desconforto de apertar a mão de Maluf.

Como seria bom que os humanos pudessem voar; seria muito bom respirar sob a água, e realmente seria ótimo não utilizar a velha política para fazer a nossa revolução.

Anônimo disse...

O PT é muito bom quando é oposição, quando não é governo; Porém quando é governo faz igual, ou, pior que os denunciados por eles (PT).

Cadê a UNE - União Nacional dos Estudantes, tão atuantes nas diretas já, período do governo militar, mas, agora na era do PT, se calafam, diante dessa gigantesca corrupção. Provelmente foram comprados com dinheiro, do PT de Dilma e Lula.

Anônimo disse...

Esse douglas deveria ser preso. Naõ sei de onde sai tanta besteira e ainda não é banido ou mesmo censurado pelo blogueiro Pt de boutique. è o sinal dos tempos ou mesmo "farinha podre do mesmo saco"

Anônimo disse...

Sonhavam em ter o PT sempre na oposição. Compraram votos e a reeleição e nunca poderiam imaginar. O PT será governo ainda por muito tempo com uma oposição fraca, mesmo com a ajuda externa, dos bancos e da TV e jornais. É compreensível o desespero.