segunda-feira, abril 06, 2020

Porto do Açu e PMSJB discutem posições distintas em relação ao isolamento contra a Covit-19 e demissões na GNA

O blog recebeu a informação de que o Porto do Açu pretende manter o funcionamento de seus terminais com pelo menos 30% de seu pessoal e esse índice se estende ao pessoal da Construtora Andrade Gutierrez (AG) que atua nas obras da Usina Termelétrica (UTE) da GNA (Gás Natural do Açu). 

Obras da UTE da GNA desenvolvidas pela
Construtora Andrade Gutierrez (AG) no Portod o Açu
A PMSJB estaria impondo limites por conta da barreira sanitária que o município instalou na entrada do município. Em paralelo a isso, a direção da GNA teria decidido encaminhar a demissão da maioria até 70% dos 4 mil funcionários da AG, contratados para a montagem da UTE e que foi interrompida, quando do isolamento social determinado pelo governo estadual. 

Há questionamentos sobre esta posição, considerada precipitada por muitos. A própria PMSJB voltou a arguir a Prumo, que controla o Porto do Açu e a GNA, o cumprimento do percentual de 40% de pessoal local, exigido em lei municipal e que a AG alega que não tem como comprovar. O fato volta à tona agora que a AG anuncia que irá demitir até 70% do seu pessoal.

Sobre o trabalho nos terminais portuários, até onde o blog pode identificar, o Porto do Açu já prevê dificuldades com a redução das atividades de exploração de petróleo e hibernação de dezenas de plataformas da Bacia de Campos, o que reduziriam as atividades de apoio offshore e de transbordo de petróleo que é feito pela base da Edson Chouest (Brasil Port) instalada no terminal 2 (Onshore).

Além disso, a população do município mineiro de Conceição de Mato Dentro, onde fica a mina de extração, beneficiamento e exportação da Anglo American e início do mineroduto que traz a polpa de minério até o Porto do Açu, entrou com uma Ação Popular para paralisar as atividades da mina e unidade de beneficiamento por conta dos riscos de contaminação da população local. Assim, o Porto do Açu sofreria as consequências destas duas decisões vinculadas à área de petróleo e minério e exportação de minério de ferro que são as duas atividades de maior movimentação de carga em seus terminais portuários (T1 e T2) no Açu.

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