sábado, outubro 20, 2018

WhatsApp (empresa vinculada ao Facebook) corre para evitar o pior, mas a justiça brasileira insiste em não ver os riscos para a nossa frágil democracia

A Justiça Eleitoral (TSE) segue contra a parede como disse antes, diante do evidente esquema de impulsionamentos de mensagens e fake news, com apoio de caixa 2 das empresas, a favor do candidato Bolsonaro.

O mais interessante nesse caso é que as evidências são tão gigantescas que o próprio WhatsApp (também uma empresa) e dona desse "meio técnico-digital" em que as fakes news foram divulgadas e impulsionadas, já tomou sua decisão de banir essas contas vinculadas a robôs. 

Fez mais. Notificou as empresas que gerem essas contas automáticas (que é a evidência do esquema) a explicarem porque fizeram, já que está claro que fizeram.

A empresa WhasApp vinculada ao grupo do Facebook age assim preocupada com seu negócio. Ela sabe que a partir desse caso ela será vista como um instrumento contra as democracias e a favor das mentiras. 

Já o TSE parece pouco preocupada com a democracia e nossa Nação. Seria assim se o investigado fosse outro? Justiça seletiva é injustiça.

Se está certo que o esquema foi feito e quem se beneficiou dele, porque o TSE está mais espantado com as evidências do que reagindo a elas, que é papel de quem preside as eleições?

Do nosso lado como eleitores, como se pode imaginar que a Nação ainda possa querer sustentar um falso moralista articulador desse esquema, sabidamente, fraudulento.

O resultado disso será para um Brasil com Democracia e instituições mais fortalecidas ou enterradas.

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