terça-feira, julho 22, 2008

Senai, Senac e demais instituições do Sistema S deverão ter vagas gratuitas para alunos e trabalhadores de baixa renda

O ministro da Educação, Fernando Haddad, ganhou a queda de braço com o chamado Sistema "S" que reúne entidades como Sesc, Sesi, Senac e Senai. O MEC e o Sistema "S" fecharam acordo que amplia as vagas em cursos técnicos e a gratuidade dos serviços de educação ofertados pelo sistema, que era o que desejava o ministro, dentro do entendimento que as verbas que financiam este sistema tem origem, em arrecadação pública, sobre o faturamento das empresas. As medidas previstas no protocolo de compromisso que foi assinado hoje, no Ministério da Educação deverão ser incorporadas aos regimentos internos das entidades, em até 30 dias.

Assim, dos R$ 8 bilhões que financiam o sistema, 60% vão para os serviços sociais e 40% para a aprendizagem, mudando os critérios ligados à gratuidade, carga horária dos cursos, definição do público atendido e adoção do conceito de itinerário formativo.

Pelo acordo, dois terços das vagas em cursos técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) devem ser destinados gratuitamente a pessoas de baixa renda, com prioridade para estudantes e trabalhadores. Além disso, um terço dos recursos destinados a serviços sociais pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) e pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) deve ser aplicado em atividades de educação. Metade desses recursos deve financiar atividades gratuitas.

A partir de 2009, o Senac destinará 20% das vagas aos cursos gratuitos. A cada ano, essa porcentagem aumentará em média cinco pontos, até que a gratuidade alcance 66,6% das vagas em 2014, o que representa dois terços dos recursos da entidade. Já o Senai destinará 50% das vagas a cursos técnicos gratuitos em 2009. Em 2014, a partir de evoluções anuais, a alocação de recursos para vagas gratuitas será também de 66,6%. A diferença no percentual já em 2009 entre Senai e Senac ocorre porque o primeiro destina percentual superior a vagas gratuitas.

Em relação ao Sesi e ao Sesc, em 2009, cada entidade oferecerá 10% da receita líquida para educação básica e continuada e ações educativas nos demais programas de saúde, transporte, lazer e cultura. Esse patamar subirá, com progressão anual, para 33,3% em 2014. Metade desses valores financiará alunos de baixa renda com vagas e atividades gratuitas.

2 comentários:

Anônimo disse...

PARABÉNSSSS
A LULA, QUE TEVE A CORAGEM DE MUDAR ESSE CONTEXTO. ESSAS ENTIDADES DEVEM SIM FINANCIAR A EDUCAÇÃO, POIS NÃO HÁ RAZÃO PARA TODOS OS CURSOS SEREM PAGOS, CRIANDO COLONIAS DE FÉRIAS COMO EXISTE EM GRUSSAI E GUARAPARI.REITERO OS PARABÉNS.

Anônimo disse...

O Sesi está cobrando R$ 60, (sessenta reais) para alunos em férias desfrutarem da colônia de férias. Um verdadeiro absurdo! E ainda cobra um adicional de R$ 20, (vinte reais) para um passeio extra. O detalhe é que nos anuncios em jornais locais oferece este passeio sem explicar que é pago à parte, ou seja, anuncia como se estivesse incluído no pacote. Isso caracteriza propaganda enganosa, que é crime. Tá aqui o meu protestos.

Paulo Sasctffer