Refinaria de Itaboraí terá capacidade duplicada

Ao invés de processar 150 mil barris, a refinaria (Comperj) que a Petrobras construirá no município próximo a Niterói, terá mais um módulo de igual capacidade de processamento. A notícia divulgada pela empresa vem acompanhada de outra que diz que foi adiada (e poderá ser suspensa - opinião do blog) a construção da central petroquímica que alimentaria as fábricas de segunda e terceira geração de produtos químicos. O fato está ligado ao fato de que a tecnologia para produzir óleo pesado tem custo elevado. É bom lembrar que a viabilidade desta planta de refino de petróleo está relacionada à diferença (deságio) que nosso país vinha pagando na troca entre o óleo pesado da Bacia de Campos, que não tem como ser processado nas refinarias atualmente existente no país e o leve que é recebido para aqui ser processado. Esta diferença já chegou a US$ 18 o barril. Ou seja, o país pagava US$ 18 só para trocar óleo pesado pelo leve. Esta diferença é a que viabiliza a construção de uma planta para processar nosso óleo pesado.