Lendo ontem mais um conto do saboroso livro “Parem as máquinas – jornalistas que valem mais de 50 contos” relembrei a máxima de que o jornalismo se pauta no beabá das perguntas: “O quê”, “Quem”, “Onde”, “Quando”, “Como” e “Por que”. O blogueiro não é jornalista e nem pretende, com as informações que eventualmente traz aqui, ser veículo de informação, mas sim de opiniões e debates. As informações e dados aqui trazidos buscam a repartição e coletivização dos mesmos, algumas vezes como alternativa de divulgação.
Portanto, estas preocupações com as seis perguntas básicas do “lead” previstas na teoria do jornalismo, que mais parecem um curso com lições sherlockianas, dificilmente serão atendidas aqui. Como exemplo de como elas foram, simplesmente abandonadas veja nas notas de ontem sobre as apreensões do Camelódromo e também da visita do governador Sérgio Cabral. Nelas, além de não responder às perguntas ainda trouxe imprecisões, ou melhor, erros de informação na sua origem que acabou não sendo divulgada na nota.
No caso do Camelódromo não houve detenções dos proprietários das barracas e sobre o decreto estadual adiando os prazos para pagamento do ICMS, ontem mesmo, o decreto já estava publicado e vale para 28 municípios atingidos, ao contrário do que aqui foi dito. Ainda bem que isto aqui é apenas um blog. Escrevo, sobre isso, ao mesmo tempo, que fico sabendo e não resisto, de contar sem me preocupar com o “lead” de que a prefeitura de Campos está entre dois locais alternativos para ser escolhido como ambiente dos desfiles carnavalescos neste ano: as avenidas Alberto Lamego em frente à Uenf ou Presidente Kenedy no Jóquei. Só não me pergunte quem falou, onde, quando e por que?
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