O registro foi mandado para o blog pelo professor José Carlos Salomão, com a informação de que o fogo e a fumaça teriam voltado por volta das 14 horas desta segunda-feira:
66 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
segunda-feira, fevereiro 15, 2010
Aristides Soffiati comenta nota em que foi citado pelo André Pinto sobre questões ambientais da nossa região
Por e-mail, comentando postagem antiga que ainda não localizei, o professor Aristides Soffiati, faz interessante comentário que o blog disponibiliza na íntegra abaixo:
"Prezado Roberto
Como um comentário a uma matéria de André Pinto ultrapassou o limite dos blogues, envio-a pelo que parece convencional nos dias de hoje. Detesto limites.
Abraços Soffiati".
"Prezado André
Parabéns pela análise e me desculpe por cumprimentá-lo com tanto atraso. Se você me permite, gostaria de trazer algumas contribuições às suas excelentes considerações.
1- Na região norte fluminense (denominação geográfica que meu amigo Alceo Magnanini, do alto do seu profundo conhecimento de campo, considera absolutamente errada), existem duas restingas. A primeira se estende de Barra do Furado a Macaé e conta com 123 mil anos de idade, segundo livro dos geólogos Suguio, Martin, Flexor e Dominguez. Sobre ela, foi criado o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. Está para sair um artigo meu sobre o nome do Parque, cujo batismo me cabe, mas que o escrivão entendeu incorretamente o nome da criança. Os dois nomes propostos foram Jurubatiba e Jagoroaba. O IBAMA gostou mais do primeiro. O nome da UC deveria ser Parque Nacional de Jurubatiba, situado na restinga de Carapebus, pois este último nome designa a maior lagoa desta restinga. A segunda se estende do Cabo de São Tomé a Manguinhos. É relativamente nova, pois se formou, segundo os geólogos acima mencionados, nos últimos 5 mil anos. Trata-se da maior restinga do Estado do Rio de Janeiro e uma das maiores do Brasil. Proponho que ela passe a se chamar Restinga de Paraíba do Sul, pois este rio não apenas a corta como também é responsável, junto com o mar, por sua formação.
2- Antes das minhas aulas de campo, faço uma explanação breve para meus alunos em sala de aula. Mostro-lhes um mapa geológico da área a ser visitada e lhes pergunto o que veem. No máximo, respondem que estão vendo rios e lagoas. Jamais alguém notou como, em ambas as margens do Paraíba, a configuração geológica muda. Na margem esquerda, a partir de Itereré, há nítidos terrenos de tabuleiro, com lagoas perpendiculares à costa, antigos cursos d’água barrados pela restinga. Nesta, a disposição do terreno muda, com lagoas e banhados paralelos à costa. Eles resultaram, como você bem assinala, do processo de transgressão (avanço) e regressão (recuo) marinhas. Recuos muito grandes deixaram atrás de si a Lagoa do Campelo e os Brejos de Mundeuzinho , dos Cocos, dos Farias e do Mangue Seco; as Lagoas do Comércio, da Taboa, do Meio e da Praia, estas últimas em Gargaú, formam uma enorme sequência de depressões intercordões arenosos assinalando antigas cristas praiais (que denominamos comumente de cômoros). As lagoas de Gruçaí, Iquipari e Açu foram criadas por outro processo e integravam o delta do Paraíba como braços extravasores deste e da Lagoa Feia. Na margem direita, divisa-se, nitidamente, a planície aluvial e a restinga.
3- Estas depressões e os cordões arenosos paralelos à costa falam com eloqüência, mas, infelizmente, o poder público e a sociedade não conhecem a língua deles. É preciso um programa urgente de alfabetização para ensinar as pessoas a ouvir a restinga. Repare que a vegetação nativa de maior porte na restinga se desenvolve sobre os cordões. Nas depressões, a vegetação é aquática ou hidrófila (amiga da água). Quando chove, as depressões acumulam água e se enriquecem em biodiversidade. Ao mesmo tempo, elas funcionam como reservatórios de água para o lençol freático e como retentores de água no continente.
4- Por este ângulo, Guaxindiba, Sossego, Santa Clara, Gargaú, Atafona, São João da Barra e Gruçaí foram erguidos sobre um terreno complexo, mas sem observar esta complexidade. Estes núcleos populacionais removeram a vegetação nativa psamófila (amiga de solo arenoso) herbácea, arbustiva e arbórea, passando sem nenhum respeito sobre as depressões e os cordões arenosos. A ligação entre o Rio Paraíba do Sul e as Lagoas de Gruçaí, Iquipari e Açu foi interrompida pelo canal do Quitingute. O mesmo aconteceu com o famoso valão de Gruçaí, marca de uma grande regressão marinha pretérita. Esta depressão ligava a Lagoa de Gruçaí ao Rio Paraíba do Sul. Em seu livro Vento Nordeste< /em>, Hélvio Santafé registra a presença de manguezal perto do Chapéu de Sol. Como isto seria possível? Pelo avanço das marés pelo valão até lá, transportando sementes das três espécies de mangue da nossa região. A ligação deste paleocanal com o mar foi transformado na Área de Proteção Ambiental da CEHAB, mas considero imperioso reexaminar esta APA quanto a seu nome, a sua delimitação, ao seu plano de manejo (?), a sua história e a sua importância.
5- Os núcleos urbanos na Restinga de Paraíba do Sul exigiram desmatamento e ultrajaram a malha hídrica nativa. Estes atentados não devem ser atribuídos a nenhum prefeito, mas a todos e também à população. Melhor dizendo, a uma concepção segundo a qual o espaço está à nossa disposição. A vegetação nativa de restinga foi, em sua maior parte, substituída por lavouras de curta duração, que apresentaram níveis declinantes de produtividade depois que o húmus natural das matas se esgotou, exigindo o uso de fertilizantes químicos e de agrotóxicos. Em seguida, instalou-se uma pecuária magra. Os núcleos urbanos também exigiram remoção de vegetação nativa e feriram a disposição dos fluxos hídricos, Hoje, sofrem as consequências de intervenções tão contranaturais. Onde atualmente se situa o SESC Mineiro, em Gruçaí, existia uma floresta de restinga na qual, certa vez, me perdi. Hoje, lá, estende-se um paredão que abriga uma excrescência. Fui agredido verbalmente, certa vez, pelo diretor do SESC Mineiro por fazer esta análise. Depois, ele me pediu desculpas, creio que por entender minhas críticas serem impessoais, mas não pertinentes.
6- O valão de Gruçaí foi todo segmentado, principalmente pelo meio urbano. Mas, como a natureza sempre busca recuperar o equilíbrio perdido, as águas ultrapassaram a estrada em direção à Lagoa de Gruçaí, nas cheias dos últimos 4 anos. O poder público teve de abrir uma vala, onde deveria ser instalada uma ponte ou um bueiro celular. No trevo de Gruçaí, ocorreu o mesmo. Em caráter emergencial, a prefeitura tentou conter as águas com diques marginais de areia, mas as águas espalharam a areia para o meio da pista. Resultado: meu irmão, indo de motocicleta rumo a Campos, tentou evitar a areia para não escorregar e foi para o meio da pista. Em sentido contrário, vinha outro motociclista que agiu da mesma forma. Os dois colidiram. O outro morreu. Meu irmão teve seu antebraço esquerdo estilhaçado. Até hoje, não se recuperou do acidente. Todos entendem que se tratou de um simples acidente, não se podendo invocar qualquer componente ambiental ou qualquer responsabilidade do poder público.
Por hoje, basta, André.
Um grande abraço. Soffiati".
"Prezado Roberto
Como um comentário a uma matéria de André Pinto ultrapassou o limite dos blogues, envio-a pelo que parece convencional nos dias de hoje. Detesto limites.
Abraços Soffiati".
"Prezado André
Parabéns pela análise e me desculpe por cumprimentá-lo com tanto atraso. Se você me permite, gostaria de trazer algumas contribuições às suas excelentes considerações.
1- Na região norte fluminense (denominação geográfica que meu amigo Alceo Magnanini, do alto do seu profundo conhecimento de campo, considera absolutamente errada), existem duas restingas. A primeira se estende de Barra do Furado a Macaé e conta com 123 mil anos de idade, segundo livro dos geólogos Suguio, Martin, Flexor e Dominguez. Sobre ela, foi criado o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. Está para sair um artigo meu sobre o nome do Parque, cujo batismo me cabe, mas que o escrivão entendeu incorretamente o nome da criança. Os dois nomes propostos foram Jurubatiba e Jagoroaba. O IBAMA gostou mais do primeiro. O nome da UC deveria ser Parque Nacional de Jurubatiba, situado na restinga de Carapebus, pois este último nome designa a maior lagoa desta restinga. A segunda se estende do Cabo de São Tomé a Manguinhos. É relativamente nova, pois se formou, segundo os geólogos acima mencionados, nos últimos 5 mil anos. Trata-se da maior restinga do Estado do Rio de Janeiro e uma das maiores do Brasil. Proponho que ela passe a se chamar Restinga de Paraíba do Sul, pois este rio não apenas a corta como também é responsável, junto com o mar, por sua formação.
2- Antes das minhas aulas de campo, faço uma explanação breve para meus alunos em sala de aula. Mostro-lhes um mapa geológico da área a ser visitada e lhes pergunto o que veem. No máximo, respondem que estão vendo rios e lagoas. Jamais alguém notou como, em ambas as margens do Paraíba, a configuração geológica muda. Na margem esquerda, a partir de Itereré, há nítidos terrenos de tabuleiro, com lagoas perpendiculares à costa, antigos cursos d’água barrados pela restinga. Nesta, a disposição do terreno muda, com lagoas e banhados paralelos à costa. Eles resultaram, como você bem assinala, do processo de transgressão (avanço) e regressão (recuo) marinhas. Recuos muito grandes deixaram atrás de si a Lagoa do Campelo e os Brejos de Mundeuzinho , dos Cocos, dos Farias e do Mangue Seco; as Lagoas do Comércio, da Taboa, do Meio e da Praia, estas últimas em Gargaú, formam uma enorme sequência de depressões intercordões arenosos assinalando antigas cristas praiais (que denominamos comumente de cômoros). As lagoas de Gruçaí, Iquipari e Açu foram criadas por outro processo e integravam o delta do Paraíba como braços extravasores deste e da Lagoa Feia. Na margem direita, divisa-se, nitidamente, a planície aluvial e a restinga.
3- Estas depressões e os cordões arenosos paralelos à costa falam com eloqüência, mas, infelizmente, o poder público e a sociedade não conhecem a língua deles. É preciso um programa urgente de alfabetização para ensinar as pessoas a ouvir a restinga. Repare que a vegetação nativa de maior porte na restinga se desenvolve sobre os cordões. Nas depressões, a vegetação é aquática ou hidrófila (amiga da água). Quando chove, as depressões acumulam água e se enriquecem em biodiversidade. Ao mesmo tempo, elas funcionam como reservatórios de água para o lençol freático e como retentores de água no continente.
4- Por este ângulo, Guaxindiba, Sossego, Santa Clara, Gargaú, Atafona, São João da Barra e Gruçaí foram erguidos sobre um terreno complexo, mas sem observar esta complexidade. Estes núcleos populacionais removeram a vegetação nativa psamófila (amiga de solo arenoso) herbácea, arbustiva e arbórea, passando sem nenhum respeito sobre as depressões e os cordões arenosos. A ligação entre o Rio Paraíba do Sul e as Lagoas de Gruçaí, Iquipari e Açu foi interrompida pelo canal do Quitingute. O mesmo aconteceu com o famoso valão de Gruçaí, marca de uma grande regressão marinha pretérita. Esta depressão ligava a Lagoa de Gruçaí ao Rio Paraíba do Sul. Em seu livro Vento Nordeste< /em>, Hélvio Santafé registra a presença de manguezal perto do Chapéu de Sol. Como isto seria possível? Pelo avanço das marés pelo valão até lá, transportando sementes das três espécies de mangue da nossa região. A ligação deste paleocanal com o mar foi transformado na Área de Proteção Ambiental da CEHAB, mas considero imperioso reexaminar esta APA quanto a seu nome, a sua delimitação, ao seu plano de manejo (?), a sua história e a sua importância.
5- Os núcleos urbanos na Restinga de Paraíba do Sul exigiram desmatamento e ultrajaram a malha hídrica nativa. Estes atentados não devem ser atribuídos a nenhum prefeito, mas a todos e também à população. Melhor dizendo, a uma concepção segundo a qual o espaço está à nossa disposição. A vegetação nativa de restinga foi, em sua maior parte, substituída por lavouras de curta duração, que apresentaram níveis declinantes de produtividade depois que o húmus natural das matas se esgotou, exigindo o uso de fertilizantes químicos e de agrotóxicos. Em seguida, instalou-se uma pecuária magra. Os núcleos urbanos também exigiram remoção de vegetação nativa e feriram a disposição dos fluxos hídricos, Hoje, sofrem as consequências de intervenções tão contranaturais. Onde atualmente se situa o SESC Mineiro, em Gruçaí, existia uma floresta de restinga na qual, certa vez, me perdi. Hoje, lá, estende-se um paredão que abriga uma excrescência. Fui agredido verbalmente, certa vez, pelo diretor do SESC Mineiro por fazer esta análise. Depois, ele me pediu desculpas, creio que por entender minhas críticas serem impessoais, mas não pertinentes.
6- O valão de Gruçaí foi todo segmentado, principalmente pelo meio urbano. Mas, como a natureza sempre busca recuperar o equilíbrio perdido, as águas ultrapassaram a estrada em direção à Lagoa de Gruçaí, nas cheias dos últimos 4 anos. O poder público teve de abrir uma vala, onde deveria ser instalada uma ponte ou um bueiro celular. No trevo de Gruçaí, ocorreu o mesmo. Em caráter emergencial, a prefeitura tentou conter as águas com diques marginais de areia, mas as águas espalharam a areia para o meio da pista. Resultado: meu irmão, indo de motocicleta rumo a Campos, tentou evitar a areia para não escorregar e foi para o meio da pista. Em sentido contrário, vinha outro motociclista que agiu da mesma forma. Os dois colidiram. O outro morreu. Meu irmão teve seu antebraço esquerdo estilhaçado. Até hoje, não se recuperou do acidente. Todos entendem que se tratou de um simples acidente, não se podendo invocar qualquer componente ambiental ou qualquer responsabilidade do poder público.
Por hoje, basta, André.
Um grande abraço. Soffiati".
Repasses para prestação de serviços de Saúde pela PMCG
Contato para hangar
Uma forte empresa que atua no transporte de petroleiros para a Bacia de Campos, procurou uma prefeitura da região, interessada em localizar nos seus limites, um novo e amplo hangar. Os contatos avançarão.
domingo, fevereiro 14, 2010
Reciclagem no Carnaval
Rosa Nogueira e sua produção artesanal com material reciclado. No caso, o uso dos lacres das latinhas de cerveja e refrigerante.
PS.: Atualizado às 10:26 de 15 de Fevereiro: Veja aqui a loja virtual da Rosa Nogueira.
Poluição na Lagoa de Grussaí
São péssimas as condições de baneabilidade da Lagoa de Grussaí. Abaixo condições da água nesta manhã de domingo.
Dilma junto com Ciro no Galo da MAdrugada em Recife
Rei Momo ou Cabral?
Observem o Rei Momo Tunicão de São João da Barra. Vejam como ele se parece com o governador Sérgio Cabral. Tunicão estava junto da Carla Machado, da Rainha do Carnaval, Israely Gomes e da Musa, Taiane Barreto, na última sexta-feira, na abertura do Carnaval de São João da Barra.
sábado, fevereiro 13, 2010
Grussaí no final desta manhã de sábado de Carnaval
É grande o movimento no Balneário. Chegam muitos carros como pode ser visto na foto da avenida Liberdade. Na beira-mar a fila das famosas charretes do Sesc Mimeniro aguardando como táxis, os turistas que se banham. Há a previsão da saída de diversos blocos e bois no final da tarde deste sábado de Carnaval na avenida Liberdade, em Grussaí. O sol está forte com poucas nuvens no céu, sem previsão de chuvas.
Leilão de 230 veículos que estão no Pátio Norte
Veja aqui neste link os carros que estão na lista. A lista foi publicada no DO de ontem, 12 de fevereiro.
BR-101: Informe da Autopista Fluminense às 13 horas
"Em Casimiro de Abreu, os motoristas encontram lentidão do km 214 ao km 205. Em Campos dos Goytacazes, o fluxo de veículos é intenso na ponte General Dutra."
Tempo na região durante o Carnaval
Segundo o Clima Tempo, choverá só na manhã de domingo, mas o sol está prometido para os quatro dias de folia, com temperatura chegando até os 36 graus. Segunda e terça terão sol e previsão de pancadas de chuva no final da tarde ou início da noite. Abaixo toda a previsão do Clima Tempo:
PS.: Para ver a aimagem em tamanho maior clique sobre ela.
Advogado de Arruda é conhecido na região
Ele atuou no episódio da Operação Telhado de Vidro e também no caso do empresário Chebabe. Nélio Machado não conseguiu ver seu cliente mais novo, o governador de Brasília escapar da prisão durante o Carnaval.
Arruda na prisão
Do blog do Noblat:
"A rotina de Arruda no cárcere"
"Numa sala de aproximadamente 4m x 4m na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, o governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), é vigiado ininterruptamente por um agente.
Quando este se cansa, um outro toma o seu lugar.
Ir ao banheiro? Só de porta aberta.
Comer? Só depois da PF revirar a comida que lhe levam em busca de possíveis objetos escondidos.
Na sala com um sofá e agora uma cama, Arruda tem uma televisão. Mas o aparelho, segundo pessoas ligadas ao governador afastado, nem sequer pode ser plugado na tomada.
No fim da tarde de hoje recebeu a visita de sua mulher. Em exatos 30 minutos ela foi mandada embora. Nova visita só na quarta-feira de Cinzas. Quem viu Arruda o descreve como um homem arrasado.
Cochilou por poucos minutos duas ou três vezes. Mas não dormiu desde que foi preso na tarde ontem."
Direção do Campus do IFF em Itaperuna esteve em reunião com prefeito Claudão

sexta-feira, fevereiro 12, 2010
Bom Carnaval!
O blog deseja a todos e todas, um Carnaval em Paz, seja com as brincadeiras e a alegria comum à época, ou com o recato e o descanso procurado por muitos, porém, sem violência de qualquer forma, especialmente na direção.
Na medida do possível, sem muito esforço, o blog continuará com postagens do celular ou do computador acessado via “web-móvel”. Assim como outros blogs, o nosso receberá com prazer, flashs online de flagrantes interessantes do carnaval em nossa região. O e-mail para o envio está logo abaixo da foto do blogueiro nas seções do lado esquerdo deste blog. Bom Carnaval!
Por R$ 30 milhões
Ontem o Conselho Deliberativo do Flamengo aprovou o patrocínio em seus uniformes que além de uma receita de R$ 30 milhões, trouxe um arco-íris de cores para o uniforme do time de futebol e basquete. Além do tradicional vermelho e preto, agora o laranja e o azul aparecerão na camisa completamente descaracterizada. Reconheço a necessidade de receita dos clubes, afinal contratos de R$ 30 milhões não são simples de serem rejeitados. Porém tudo na vida tem limites e o Flamengo dá prestígio a quem lhe patrocina sem precisar de certas coisas. Enfim, questão de opinião!
Ministro do Supremo mantém Arruda preso
Acabou de sair a decisão do ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal. Ele negou a liminar em pedido de habeas corpus tentada pelos advogados do governador José Roberto Arruda, do Distrito Federal. Assim, ele continua preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Como só haverá sessão do Supremo na próxima quarta-feira, até lá, com ou sem galho, Arruda continuará preso. A decisão do ministro foi calçada no entendimento de que Arruda solto poderia continuar a coagir testemunhas e prejudicar a produção de provas, o que para a Justiça é fundamental em casos como este. A decisão ajuda a sociedade a compreender que o sentimento de impunidade precisa ser bloqueado.
Disputa presidencial na Baixada Fluminense

O dado de maior impacto é o desconhecimento ainda muito alto (49%) de que Dilma é a candidata de Lula. E isso faz toda a diferença em uma região de eleitorado mais alheio ao noticiário dos jornais. Quando o eleitor é informado de que Dilma é a candidata de Lula, as intenções de voto na candidata petista crescem 58%, fazendo que ela pule de um empate técnico com José Serra para ter o dobro do índice do candidato tucano."
PS.: Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela.
Mais sobre a questão habitacional em Campos
O blog recebeu do professor Luiz Pinedo, algumas considerações acerca do Plano Habitacional do município. Elas aprofundam o debate para além da questão dos custos:
"Caro Roberto Moraes,
Li a matéria sobre a questão habitacional em Campos dos Goitacazes, acho que cabe uma pequena preocupação, fui Presidente do Conselho Municipal de Habitacão de Santo André e participei neste como representante do Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas de SP, pude contribuir na elaboração da atual legislação em vigor no município que é uma das mais avançadas.
Santo André foi um dos primeiros municípios a ter uma legislação de interesse social, um conselho municipal e um fundo municipal de habitação na década de noventa que possibilitou a construção de políticas habitacionais que foram crescendo no sentido reformular a proposta da primeira lei de Interesse Social de 1992, hoje sua legislação habitacional está na terceira geração, incorporando avanços.
Na primeira proposta o ponto central era a urbanização das favelas. Com o passar do tempo foi possível identificar que nem todas as favelas eram possíveis de urbanização pois estavam em áreas de risco, estas passaram a ser classificadas como não urbanizáveis, teriam de ser transferídas.
Existiam núcleos que não necessitavam de grandes obras de infraestrutura estas são consolidadas, já outros núcleos necessitavam de obras de infraestrutura.
Outro dado importânte é que os moradores de favelas tem renda inferior a 3 salários mínimos, e que a sua renda é insuficiente para arcar com um finaciamento, por isso foi criado o Fundo Nacional de Habitação Interesse Social que visa fundamentalmente financiar este segmento. Aqui está o grande nó do por que existe tanta sub-habitação no Brasil.
O mercado imobilário tradicional só atua para quem tem renda familiar acima de 10 SM, isto significa que uma parcela significativa da população tem que atuar na auto construção ou outras formas habitacionais como cortiço, morar no fundo da casa dos pais, ocupar áreas não edificantes ou áreas públicas e etc.
Os municípios que atuam com Políticas Sociais na Habitação há mais de 20 anos conseguiram avançar na elaboração de propostas inovadoras que levaram ao surgimento de instrumentos adequados a cada faixa de renda, um dos setores de mais díficil de atuação é o setor de baixa renda que vai de 0-3 SM, pois é o que demanda uma politica municipal bem estruturada com dados desta população e orgão municipal, departamento com técnicos capazes de desenvolverem projetos técnicos de urbanização, e legislação que de suporte institucional.
Nestes municípios que tem longa atuação com políticas e instrumentos institucionais conseguiram despertar a atenção para o segmento que vai dos 5-9 SM. Este setor denominado HMP que é Habitação de Mercado Popular.
A propria Caixa Econômica tem fomentado através do PAR a produção para esta faixa de renda. Mas a grande contribuição foi através da experiência bem sucessidade de muitos projetos despertar o interesse da produção de mercado voltada para o HMP.
O ponto central para construção da forma correta de uma Política Habitacional é delimitar as faixas de renda e os vários tipos de carencias municipais que vão definir as vários segementos de atuação.
Nas regiões metropolitanas vamos encontrar um agravante na composição de custos totais e o fator preço da terra, os terrenos disponíveis atigem preços que colocam o custo final da habitação acima de 40 mil reais.
No caso Campos não temos uma Política Habitacional de acordo com o Sistema Nacional de Habitação. Temos práticas como está que não está baseada num Plano Municipal de Habitação, mas de ações isoladas.
Qual é a política habitacional de interesse social, quais são os núcleos de favela em área de risco, quais são os núcleos urbanizaveis e os não urbanizaveis?
Uma cidade do porte médio de Campos não possui uma política Habitacional no sentido de trabalhar com fortalecimento institucional, ter uma legislação municipal que respondas as demandas locais, ter corpo técnico que tenha exeriência nesta demanda e legislação para regularização.
Campos tem de definir o que é Habitação de Interesse Social e o que é Habitação de Mercado Popular para a política Habitacional do município, sem estas definições é chover no molhado.
Luiz de Pinedo."
Tombamento de nossos estádios
Sei que o tema é polêmico. Há muita gente que defende negociações e construção de novos estádios fora da região central do município. Porém, eu quero defender mais uma vez o tombamento como patrimônio do município, os estádios do Goytacaz e do Americano.
O assunto acabou relembrado por este blog, por conta dos problemas com área da sede do América, na rua Campos Sales, na Tijuca, Rio.
Por lá a Prefeitura tomou a decisão do tombamento publicado no Diário Oficial. Em novembro de 2006 o blogueiro escreveu um artigo sobre o assunto que pode ser lido na íntegra aqui.
Leitor levanta outra questão sobre Habitação Popular
O blog recebeu de Joseph Ferreira, por e-mail a questão abaixo:
Prezado Professor,
Mais uma vez o seu blog fomenta, de maneira salutar, o debate sobre questões importantes de nossa cidade.
Paralelo à questão das casas populares, mas convergente ao tema, o que no momento trago à reflexão é a desapropriação que a PMCG fez (30 milhões de m2), publicada no DO do dia 5/02/2010, para o projeto Morar Feliz.
Se das 10.000 casas, 5000 já estão sendo construídas nos bairros/localidades citadas na matéria "Conferindo os preços da habitação em Campos" :(Parque Santa Rosa, 1.000 ; Parque Eldorado, 1.200; no Parque Salo Brand - 85; Tapera - 724; Codin – 461; Parque Aldeia - 500; Jockey Club - 600; Penha - 300; Parque Santa Helena - 30; Lagoa das Pedras e Travessão 100 casas). Acredito que as desapropriações publicadas no DO serão para a construções das outras 5000.
Observando as localidades (nos quatro cantos do município) onde ocorreram as desapropriações e as respectivas áreas, poderíamos tentar prever o número de casas que seriam construídas, do total das 5000 que faltam (relacionando a área total e nº de casas (5000) com as áreas desapropriadas): Dores (583), Morangaba (517), Tocos (42), São Sebastião (422), Mussurepe (6), Morro do Coco (10), Santo Eduardo (24), Ururaí (1100) e nas localidades de: Mombaça (1080), lagoa dos Patos (7), Cantagalo (833) e Fazenda Pau Ferro (430) e Volta do Veado (32).
O que trago à reflexão, e que talvez algum dos comentaristas que participam sempre do seu blog possa esclarecer, é se estas casas que serão construídas são para atender as demandas locais ou se servirão, também, para abrigar o deslocamento dos moradores que habitam as áreas de risco, que na sua grande maioria, estão localizadas na sede e/ou em regiões próximas da sede do município. Isto porque as notícias sempre relacionadas ao programa Morar Feliz indicam que um dos principais objetivos do programa é erradicar as situações habitacionais de risco e de contrariedade ambiental.
Então pergunto: Moradores de áreas marginais de lagoas, margens da Br 101, margem do Rio Paraíba, margem da linha e outros áreas de desconformidade, se necessário, serão deslocados para o interior?
Não se pode repetir o erro do Conjunto da Aldeia. Foi construído para retirar os habitantes da margem do rio e da BR-356 e isto não ocorreu.
Esperando contribuir para o debate salutar e democrático.
Um abraço a todos.
Joseph Ferreira".
quinta-feira, fevereiro 11, 2010
Lula rejusta Auxílio-alimentação do servidor federal para R$ 304
O aumento é expressivo e varia entre 88% e 141%. Assim o auxílio-alimentação passa a ser unificado em todo o país no valor de R$ 304,00 por mês. Dividindo o valor pelos 22 dias úteis de um mês tem-se o equivalente a R$ 13,81. Em valores absolutos a correção variará no bolso do servidor entre R$ 142 e R$ 178. Convenhamos que é uma razoável correção, especialmente, para quem recebe valores menores. Quer comparar FHC?
quarta-feira, fevereiro 10, 2010
Samba do bloco "Borracha Fraca"
O blog prometeu e cumpre trazendo abaixo a letra do bloco, que sai no sábado de carnaval, em Atafona, a partir das 3 da tarde, em frente ao clube:
Samba do Borracha Fraca
Lá vem a Banda do Borracha Fraca,
A nossa banda é uma sensação
Na Comissão de Frente o mestre Ademir vem com dez Viagras, cinco em cada mão,
De mestre sala vem o Trique-trique,
Sambando junto ao junto ao estandarte: um grande borrachão,
Na bateria o mestre Boquinha agarra na borracha com as duas mãos, (bis)
E com ciúmes do mestre Reinaldo, o mestre Salu criou confusão,
Ficou danado, ficou abismado com alegoria e o grande borrachão,
Enquanto comandava a banda nosso mestre Lúcio cheio de emoção,
Está virado, pois nem com Viagra sua borrachinha não subia não! (bis)
Lá vem a banda do Borracha Fraca!
Conferindo os preços da habitação em Campos
O blog traz para análise dos seus leitores os custos da construção civil habitacional pela iniciativa privada comparada ao custo da construção feita pelo atual governo municipal.
As casas que estão sendo construídas pela PMCG têm de 48m2 e estão sendo alocadas num terreno total de 160 m2, sobrando cerca de 111m2 de área livre. Isto é positivo porque permite evita aquelas confusões de casas geminadas, muito coladinhas uma na outra, que contribui para conflitos, além disso, permite a expansão da casa conforme as necessidades de cada família.
Sobre os custos: as 5.100 que foram inicialmente licitadas tiveram um custo global de R$ 357.963.677,57, o que equivale a um custo unitário de R$ 70.188,96.
Estas casas segundo divulgou aqui a PMCG têm uma estrutura básica com telhado cerâmico típico, laje, sala, dois quartos, banheiro e cozinha.
Bom lembrar que neste cálculo do custo está excluído o valor da desapropriação dos terrenos que são nos seguintes bairros e quantidades:
Parque Santa Rosa, 1.000 mil casas; Parque Eldorado, 1.200; no Parque Salo Brand - 85; Tapera - 724; Codin – 461; Parque Aldeia - 500; Jockey Club - 600; Penha - 300; Parque Santa Helena - 30; Lagoa das Pedras e Travessão 100 casas nestas das localidades.
Com o valor do terreno pode-se deduzir um custo aproximado médio de R$ 75 mil por unidade.
Sendo assim, aqui cabe a pergunta, este valor é cerca de 10 mil superior ao valor do apto. vendido em área nobre na Alberto Lamego, em frente à Uenf, no qual ainda está incluído o lucro de construtor/incorporador que não é menor que 30%. Estes aptos. estão sendo anunciados em diversos outdoors espalhados pela cidade conforme imagem abaixo.
O blog deixa a análise final para os seus leitores e leitoras. Quando do governo passado a crítica feita pelo blog foi idêntica, e na ocasião era comungada pelas pessoas que hoje estão no atual governo, especialmente, quando o questionamento aconteceu com relação aos apartamentos construídos no Matadouro, também junto da Uenf . E agora?

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