Além dos blogs agora temos também uma revista de coleira. Os blogs comandados pelo ex-governador, que não gosta da independência deste blog, que um encoleirado chama de “franco atirador” agora tenta pressionar o blog e o blogueiro requentando uma matéria, já respondida em detalhes aqui em maio de 2009. Veja que na semana passada um blog de um inseto controlado pelo governador já tinha adiantado este fato.
Observe que a matéria que mistura alhos e bugalhos, não consegue disfarçar o objetivo de se requentar o assunto, sem sequer procurar o citado para se posicionar diz que “o professor Roberto Moraes, conhecido pelas suas pretensões de ser prefeito de Campos e pelo seu blog onde critica administrações e administradores”. Veja que um texto aberto desta forma deu o tom do seu objetivo e de que a verdade não interessa, e sim, a tentativa de agradar seu “novo patrocinador." Mais um adepto do verbo conforme a verba.
O mesmo argumento está no blog do inseto que está no grupo de coleira para dar sustentação ao grupo político do ex-governador, que diz “tem um professor blogueiro que é metido a dar opinião sobre os problemas da cidade e se acha o rei da cocada preta”.
Mais uma vez nossos leitores têm oportunidade em acompanhar como agem estes que querem se sustentar no poder a custo da sua força econômica que controla rádios, jornais e revistas e não se conformam com uma Rede Blog independente.
A revista era assim, ficou assim. Sob a onda da defesa dos royalties arrumou um motivo para se aliar ao poder, seja aqui ou em cidades vizinhas, o negócio é faturar.
Pensam que calam o blog. Estão enganados. Veja que a onda vem junto da ameaça de processar os blogs de Campos, os que não comungam com o governador, que aliás, já tinha reclamado disto, no seu próprio blog.
A cada ameaça e/ou provocação, sob qualquer pretexto, a Rede ganha mais adeptos e credibilidade para passar informações, abrir o debate e se necessário expor suas posições, sem precisar mendigar espaços de respostas, sempre negadas, a não ser via judicial, porque, hoje temos credibilidade e leitores em quantidade e, especialmente qualidade, com capacidade de discernimento e de análise.
Bom que seja assim, que leitores deste e de outros blogs, leiam e ouçam todos. Analisem todos. Desconfiem de todos. Analisem cada um deles, o que falam, seus argumentos, suas linhas de atuação e tirem suas conclusões. Este é o maior interesse da existência deste blog: ajudar nossa população a ter acesso a mais informações, ao debate de pontos de vista de diferentes e que possam fazer os seus julgamentos.
É nesta linha, que o blog expõe sua posição para apreciação de seus leitore(a)s e colaboradore(a)s, e da a população da mesma forma que já fez antes. O blogueiro se orgulha de ter participado de um projeto de desenvolvimento social em apoio aos voluntários, funcionários da Petrobras, que eram os verdadeiros idealizadores e responsáveis pelo projeto que aconteceu entre 2004 e 2005, na Comunidade do Matadouro em Campos.
O projeto produziu resultados que independem de sua continuação porque formou pessoas, ajudou a organizar a comunidade em sua luta por melhores condições de moradia, deu profissão a quem ao tinha, e até hoje pode ser identificado por aquela comunidade como uma boa experiência de formação e geração de trabalho e renda de forma coletiva.
Interessante, que ora, estes mesmos, dizem que o blogueiro só tem teoria e não tem experiência prática de nada, ora inventam, como neste projeto comunitário, como se ele não tivesse produzido os resultados que mostraremos novamente aqui. Desdenham até a passagem do blogueiro pela direção da ETFC, depois Cefet e agora IFF. Se tivesse do lado deles seria o inverso. Quem usou Ong para fazer esquemas e fez greve de fome para disfarçar o assunto é o mesmo que agora tenta também tutelar e/ou tumultuar o ambiente dos blogs locais.
Abaixo vou transcrever a postagem de 31 de maio de 2009 (veja aqui). Se desejar, além disso, você poderá ter acesso aqui ao relatório (na íntegra) entregue à Petrobras no final de dezembro de 2005 quando do encerramento do Convênio com a Ong Cidade 21. Vejam o que foi feito e os resultados produzidos. Isto é prova do que foi realizado.
Vou encerrar este preâmbulo da mesma forma que encerrei a postagem que respondeu ao Garotinho na semana passada, quando ele ficou indignado pela cobertura feita pelo blog no processo de afastamento de Rosinha da PMCG por determinação judicial:
“Por fim, lhe garanto que em nada me incomoda, ao inverso, me tranquiliza, ver a sua comparação sobre quem é o mentiroso: eu ou o senhor. Será que precisamos de tempo para isto?”
Abaixo o texto da nota do blog em maio de 2009 explicando o projeto da Cooperdouro:
"Pode vir mais... o blogueiro detalha o projeto da Cidade 21 no Matadouro"
Poderia elencar diversas outras atividades feitas de forma voluntária, especialmente aquelas, ligadas ao desenvolvimento da consciência cidadã, para cobrança e formulação de propostas de gestão compartilhada do poder público, mas vamos ao caso do Projeto Resgate-Cidadão desenvolvido por funcionários voluntários da Petrobras.
No início de março de 2004, a Cidade 21 foi procurada por um grupo destes funcionários-voluntários da empresa querendo desenvolver dentro do Programa Voluntariado Petrobras Fome Zero, um projeto numa das comunidades de baixa renda no município de Campos. Eles já tinham feito um trabalho de prospecção em cinco comunidades Chatuba, Terra Prometida - Codin, Comunidade da Linha, Lagoa do Vigário e Matadouro. A partir daí tinham optado por uma intervenção no Matadouro.
Quando nos procuraram solicitando auxílio na formulação do
projeto e, principalmente na gestão do mesmo, nós alertamos para os riscos de um projeto que, só teria nosso apoio se tivesse uma perspectiva de auto-suficiência, auto-sustentabilidade e que isto, num município como o nosso com um fisiologismo e uma dependência crescente, era quase como pregar no deserto. Chamamos a atenção ainda para o ano eleitoral (2004) e para a movimentação que normalmente se dá nestas comunidades.
Os voluntários insistiram, dizendo que seria uma oportunidade jogada fora, um recurso que assim seria destinado a outros projetos de outros municípios. Assim, foi feito o convênio com a empresa através dos voluntários. Combinamos que mais importante
que os resultados propriamente ditos, entre eles uma cooperativa, que garantisse renda por um trabalho que ainda seria ensinado e uma estrutura que será montada, deveríamos focar no processo de desenvolvimento social onde, os moradores pudessem ter consciência da sua realidade, dos seus direitos e das possibilidades de avanço nas suas realidades.
Pelo convênio o principal encargo da Cidade 21:
“Repassar ao Grupo de Voluntários dos Voluntariado Petrobras Fome Zero, equipe executora das ações previstas no Anexo I, os recursos necessários à execução, na forma, modo e tempo previstos no cronograma financeiro que integra o Anexo I, o que fica condicionado ao prévio e regular desembolso pela Petrobras”.
Mais adiante, os voluntários negociaram com a PMCG, a cessão de um espaço antes alugado para ocupação provisória da E. M. Francisco de Assis que estava sendo reformada próximo à Uenf onde as reuniões e o embrião do projeto ganhavam corpo.
Não quero cansar os que não se interessam pelo assunto. Até por isso, vou sugerir aos que se interessam, em ler aqui todo o desenvolvimento do trabalho em suas diversas etapas.
O que é importante ser dito e lembrado, é que se trata de um projeto de desenvolvimento social e como tal, não pode ser medido exclusivamente, por um de seus subprodutos que era a cooperativa, que é bom que se diga que funcionou por pelo menos dois anos. Produtos foram fabricados, vendidos, pessoas se formaram e se qualificaram na produção e comercialização de produtos artesanais e de alimentos. Alguns estão no mercado de trabalho, outros criaram novas expectativas, de vida, etc.
Desenvolver ainda na fase de planejamento do projeto, avaliação conjunta com a comunidade a ser atendida do mercado que a unidade produção pretende atingir. Ainda na fase de prospecção muito pode ser feito para que a própria comunidade se sinta gestora da decisão de enfrentar as dificuldades e procurar aproveitar as potencialidades do “nicho” de mercado, que a unidade de produção pretenderá atender tendo em vista a necessidade da sustentabilidade do projeto e ainda a importância de se agregar a isto, se possível e de preferência, a história pregressa do grupo comunitário com o tipo de produção ou serviços que se quer empreender.
Também deverá ser observado no Plano de Ação a ser desenvolvido a possibilidade de se viabilizar mais rapidamente, o início da produção, mesmo que depois se adeqüe algumas questões, que não sejam as imprescindíveis de segurança e proteção aos participantes e ao meio ambiente, de forma a tornar os cursos sempre mais práticos e objetivos, que teóricos e subjetivos.
Indispensável também e não deve ser relaxada, e isto é um dos pontos altos deste projeto, a montagem da rede de parceiros em diferentes segmentos que garanta apoios, sustentabilidade e também a independência do empreendimento em relação aos apoios individuais.
10. Riscos à manutenção do empreendimento pós-gerenciamento da implantação através dos voluntários da Petrobras e da Ong Cidade 21:
Como já foi exaustivamente relatado este projeto tentou seguir o princípio que se tornou basilar, de trabalhar a independência e a emancipação dos participantes da comunidade do Matadouro de forma a fazê-lo autônomo, auto-sustentável e independente, sem que se veja neste objetivo, uma irresponsabilidade e/ou auto-suficiência que se possa levar ao isolamento com a qual qualquer empreendimento, não apenas os de natureza originalmente social, tenderá ao fracasso.
Ainda que todo este cuidado e preocupação tenham sido mantidos durante a projetação e execução do projeto, não restam dúvidas, de que ainda assim, aí estará o risco que terá que superar na sua prática cotidiana de independência em relação aos gestores e executores da sua implantação.
Também há que se superar as dificuldades oriundas do desenvolvimento do trabalho conjunto e coletivo em cooperativa. A preocupação com a transparência, informação e democracia na decisão é algo que poderá comprometer o avanço do empreendimento, especialmente quando do aumento da demanda de produção e do conseqüente crescimento de receita das unidades de produção. Cursos complementares de cooperativismo e gerenciamento de conflitos têm que ser vistos como etapas necessárias para a superação das dificuldades que terão que ser superadas.
Outro risco e desafio a ser vencido é o do gerenciamento da produção e da venda. A quase totalidade dos participantes está vivenciando pela primeira vez a possibilidade de tomar conta de algo que não é exclusivamente seu e sim de um grupo. Mesmo que tenham sido orientados sobre a necessidade de escriturar todas as vendas, as aquisições de insumos, os gastos e os repasses de recursos aos cooperados que atuam na produção e/ou venda, na prática, ainda tendem a usar a informalidade dos registros, o que na prática poderá comprometer o futuro do empreendimento com o mascaramento de resultados que poderão inviabilizar o pagamento das despesas, a aquisição de novos insumos para a produção e a remuneração pelo trabalho dos participantes-cooperados.
Mesmo com o encerramento do convênio, a Cidade 21 e o grupo de voluntários Gera-ação pretendem continuar de forma mais distante, a colaborar para que o empreendimento supere suas dificuldades e ganhe cada vez mais estrutura e confiança no enfretamento da dura realidade da disputa pelo mercado.
11. Conclusão:
A Cidade 21 tem absoluta certeza que os recursos financeiros e humanos dispensados neste empreendimento já produziram resultados que vão além da geração de trabalho e renda das duas unidades de produção. A oportunidade de fazer com que o Programa Fome Zero pudesse, em nossa região, realizar na prática um dos seus mais nobres objetivos foi e continua sendo para a Cidade 21 motivo de orgulho e satisfação. Não pela vaidade, mas pelo desejo mais profundo de colaborar com a redução da exclusão com um projeto de construção da cidadania e emancipação social.
2 comentários:
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É professor o blog realmente está incomodando mesmo. Com tanta coisa para ser apurada na cidade esta revista do Arnaldo querendo misturar as coisas. Quem não deve não teme. Gostei de ver as informações completas. Querem mais o quê? Professor um projeto com esta perspectiva é quase impossível ter sucesso completo, em meio ao que esta turma faz na periferia com o fisiologismo eleitoral, empreguismo, a compra de voto, bolsa disso, daquilo. Ainda assim, a semente vai sendo plantada. Parabéns pela coragem. São poucos que se dispõem a trabalhar assim e colocar a cara na reta. Antônio Guimarães
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Gente isto aqui me lembrou daquela frase que o "ex missionário resolvido ateu" Daniel Everett, falou numa entrevista: "Folha( Nâo é Falha da Manha)- Como a academia tem reagido às suas ideias? Everett - Você tem quatro tipos de reação. Há pessoas que não gostam de Chomsky e vão aceitar qualquer argumento contra Chomsky; você tem os chomskianos, que não vão aceitar de jeito nenhum um ataque à Gramática Universal; você tem pessoas que têm inveja, ou reagem mal, a toda a publicidade que eu venho recebendo; e tem pessoas que querem saber onde estão os dados. Esta é a reação mais saudável." Que bom, Roberto que você sabe onde estão "os dados" e pode nos trazer aqui. A Mentira está sendo desmascarada em Campos, e a inveja também! Hajam Taças! (Sim as orações quando sobem aos céus são colocadas em Taças...)
11 comentários:
Vida longa aos blogs! A política campista cada vez mais encurralda... Chora Garotinho!
Robson
Roberto: quando li a matéria na revista ficou fácil perceber o objetivo. Hoje em dia quase ninguem lê os jornais impressos (e aí se inclui esta revista) achando que vai encontrar verdades. Antes, ao contrário. Os que os leêm, apenas o fazem para saber quais mentiras estão contando ou para identificar quem é o patrocinador da vez. A credibilidade se afastou deles há tempos, e a vergonha deve arder no rosto dos poucos Jornalistas que ainda militam nestes veículos. O futuro será a ruína depois que aqueles que compram o verbo perceberem que não vale mais a pena pagar por eles.
Uma imprensa venal e subserviente: é isso que temos em Campos.
Professor!!!! Pelo amor de Deus!!!! O Sr. tem que ignorar totalmente esses caras "mosquentos". É impressionante como que o Sr., Jane Nunes, Cláudio Andrade entre outros, estão fazendo fazendo o jogo deles. A gente só responde e polemiza com gente séria. Também fico impressionado como que a Folha da Manhã, mantém um link desses caras. A blogosfera séria tem que adotar uma postura de ignorar totalmente esse pessoal. Eles estão rindo á toa pq vcs estão "mordendo a isca". Vamos adotar o movimento "Moscas de Padaria", ou seja, as moscas de padaria só sobrevoam, mas não aterrizam em lugar nenhum...
Jarbas Sobrinho
Somos Assim = Fomos assim
Roberto.
Mais um Jornal de Coleira.
Denominado, O Jornal da Baixada, distribuido gratuitamente em Goiacazes e outras localidades, com grandes suspeitas de ser de pesoas ligadas ao casal da Lapa.
As matérias são visivelmente tendênciosa ao grupo político que está na prefeitura.
eles não perdem essa mania, qurem convencer de qualquer jeito.
Por isso a prefeita está gastando mais de 15 MILHÕES EM PROPAGANDA em Campos.
isso me lembrar um ditado grego que diz.."Áquila non captat muscas " ou seja "A águia não caça moscas"
seu blog incomoda por isso eles SÃO ASSIM...
Ao comentarista MARCOS SAMPAIO.
E tem mais. O pessoal desse Jornal da Baixada, praticametne está obrigando os os donos de bancas de jornais da Baixada, a distribuirem gratuitamente tal jornal da Baixada,com isso o dono da banca é obrigado a trablhar de graça para esse grupo político, por que senão poderia perder o ponto comercial, onde estão localizadas as refeirdas bancas. É pura covardia caros leitores.
Todos sabem que a prefeitura tem o poder de retirar qualquer barraca que esteja em local público. E ese pesoal caso percebam que alguém está incomodando seus interesse políticos, certamente farão alguma contra aquela pessoa.
Meu caro comentarista das 11:20 PM da nota "Uma dica" sobre este assunto:
Antes de qualquer coisa, informo que todos os comentários sobre o assunto foram liberados. Repito todos. Eu apenas coloquei os pingos nos “is”. É meu direito dar a minha explicação que na matéria da Fomos A$$im foi ceifada. Quem ficou bravo foi o dono da revista que no seu espaço na internet, de forma i$enta, adjetivou minha posição como sendo de “arrogância, petulância, pretensão e prepotência”. Desta forma se vê a intenção da sua reportagem. Além de não me ouvir sobre o assunto e ignorar todo o relatório, faz insinuações e adjetiva e localiza o verbo conforme a verba que lhe é conveniente. É conhecido na cidade por esta prática. É a velha mídia dependente da receita dos royalties pela qual faz qualquer negócio.
Não tenho nenhum problema em dar explicações e mostrar o que funcionou e o que não funcionou e por que. Aliás, o relatório faz isto, inclusive com sugestões para o desenvolvimento de iniciativas semelhantes.
Mesmo não sendo o responsável pelo projeto, já que se tratava de uma iniciativa de funcionários da Petrobras, Voluntários do Programa Fome Zero, defendo o mesmo, e repito que o que foi feito, em termos de formação de padeiros, doceiros, além da experiência que tiveram na estruturação e legalização de uma cooperativa justifica o que ali foi investido.
O poder local aqui e em outros municípios gastam muitíssimo mais em padarias-escola apenas para formar confeiteiros e padeiros. Aliás, a hipótese de transformar o projeto em padaria-escola foi rejeitada por gestores locais e isto justificou que os equipamentos lá instalados,visando ter uma serventia útil à sociedade, fossem doados ao campus Bom Jesus do IFF, desde 2009, para os laboratórios do curso técnico de Agroindústria e do curso superior em Tecnologia de Alimentos, onde forma devidamente patrimoniados.
Bom relembrar que o projeto funcionou durante aproximadamente três anos. Aliás, com custos ínfimos em relação aos resultados criados em termos de formação profissional e geração de renda naquele período, como mostra o relatório e diversas matérias da Petrobras, a financiadora do projeto de seus funcionários-voluntários.
Neste período, é oportuno relembrar que o projeto teve que sobreviver aos processos eleitorais locais, onde os líderes das cooperativas eram cooptados para cabos eleitorais de candidatos ligados aos esquemas políticos já conhecidos, o que dificultava o desenvolvimento autônomo das cooperativas. Tudo isto consta do relatório.
Aliás, todo este processo ajudou a formar a convicção que hoje tenho do pântano da política local, e da dificuldade em desenvolver projetos de desenvolvimento social com geração de trabalho e renda autônomo e independente, do poder político, em função da cooptação de lideranças para as atividades de cabo-eleitorais.
Além disso, a enchente me janeiro de 2007 que atingiu em cheio diversos bairros da cidade, também atingiu a comunidade do Matadouro, onde escolas foram usadas para abrigar moradores desalojados de suas casas e neste processo, o espaço da Cooperativa, também serviu para abrigar diversas famílias, e não poderia ser diferente, porque eram as pessoas que lá atuavam profissionalmente, que de uma hora para outra, se viram sem residência. O fato acabou por gerar transtornos ao funcionamento normal da cooperativa e contribuiu para a desagregação dos cooperados no momento seguinte. Independente disto, como se pode ver no relatório, o trabalho de apoio e desenvolvimento social (incluindo formação profissional), desenvolvido ao longo de mais três anos, justificam de sobra o que lá foi investido. (se desejar ver imagens da enchente de 2007 clique neste link: http://robertomoraes.multiply.com/photos/album/50
(Continua em espaço abaixo por conta da limitação dos caracteres para comentário)...
...
(Continuação)...
É correta e justificada a preocupação com a guarda e a serventia dos equipamentos e, por isto, uma destinação útil aos mesmos foi buscada pela Cidade 21 e pelos funcionários-voluntários que atuaram no projeto. O fato gerou a decisão da doação para uma instituição pública de ensino, onde a guarda e o patrimônio são preservados. Bom que se recorde, que antes, foram visitadas entidades filantrópicas que pudessem usar e garantir a guarda dos mesmos, mas, todas elas não apresentaram projetos que justificassem esta doação, o que acabou gerando a opção pela doação a uma instituição pública, mesma origem dos recursos.
Encerro, repetindo, que não me incomodo a falar e explicar tudo que ali foi desenvolvido, com acertos e erros, mais sugestões para novas iniciativas, mas não vou aceitar que, por outros interesses queiram misturar tudo em nossa cidade. Tentam dizer que todos são iguais e com isto pretendem inibir as críticas e as sugestões daqueles, que como eu, questiona o modelo político local que tem favorecido aqueles que comem e bebem os royalties que não chegam ao povo. Insisto na leitura do relatório que desde é público e está disponível na internet, sem esconder nada do que aqui foi citado. Como se pode verificar, a matéria faz questão de deixar de lado o mesmo e as explicações lá expostas.
Enganam-se aqueles que pensam que me abatem com estas ameaças e críticas. Quem não quer crítica que não tenha vida pública. Este blogueiro está na rede com esta página, há mais de sete anos, com mais de 13 mil postagens, dezenas de milhares de comentários e debates de colaboradores e mais de 5 milhões de visitas. Ninguém constrói um espaço como este se não tiver credibilidade e esta, não imuniza o blogueiro do dever de dar explicações e se posicionar nas questões em que está direta ou indiretamente envolvido e, é isto que aqui faço. Ao cumprir este dever, eu adquiro o direito de também questionar as intenções daqueles que insinuam e cerceiam meus direitos de explicação e opinião.
Sigamos em frente!
Sds.
Caro Roberto. Desnecessário dizer que seu Blog tem credibilidade, pois trata-se de um dos mais respeitados e independentes da Região. Não é mesmo o que podemos falar dos blogs insetos comprometidos com os poderosos. Estes que surgiram como "paus mandados". Deve ser triste ter que trabalhar teleguiado em troca de dinheiro. Mas a internet é isso aí. Elementos inescrupulosos, verdadeiros bandidos, se aproveitam do espaço para tentar denegrir imagens de pessoas do bem. Mas não conseguem e são desmascarados constantemente. Não vão muito longe com as mentiras. Siga em frente. Att. Paulo Noel.
Agradeço todas as manifestações.
As de apoio e as de questionamentos. Esta me permitiram detalhar e atualizar o que já está citado no relatório sobre o projeto.
O espaço é democrático e aberto ao debate.
Como já falei, é bom que o leitor, (colaborador ou não), ou mesmo opositor, cada vez mais, se acostume ao contraditório e a ouvir e ler diferentes posições, que agora não dependem mais da autorização do dono do veículo para ser veiculado, para aí sim tirar a sua opinião.
É exatamente isto, que alguns pretendem evitar. Eles, sim, é que desejam ter a primazia de intermediar opiniões ao custo que já conhecemos.
Sigamos em frente!
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