sexta-feira, novembro 21, 2014

Edson Chouest Offshore (Eco) avança no contrato com a Petrobras, agora através do Porto do Açu

A Blommberg confirmou nesta sexta-feira, que a Edson Chouest Offshore (Eco) apresentou na segunda feira, 17 de novembro de 2014, a menor proposta, em licitação realizada pela Petrobras, para operar base de apoio offshore para exploração de petróleo, no litoral da região Sudeste do Brasil.

A Eco presentou proposta de fincar sua base no porto do Açu, São João da Barra, no norte do estado do Rio de Janeiro. A oferta feita foi de 3 bilhões de reais (US$ 1,16 bilhões dólares) e segundo as informações foi a mais barata na licitação da última segunda-feira.

Segundo informações apuradas pelo blog, a Petrobras deverá comunicar o resultado até esta próxima segunda-feira, 24 de novembro, sete dias após a abertura das propostas. A assinatura do contrato deve acontecer em até 60 dias. A Petrobras ainda não anunciou oficialmente os resultados e nem a Prumo Logística Global S.A. quis se posicionar oficialmente sobre o assunto.

A licitação visava contratar base de apoio para navios que se destinam ao apoio à exploração de petróleo no litoral do sudeste brasileiro, onde se situa a base operação da camada de pré-sal.

Segundo a gerência da Edison Chouest no Brasil, o contrato abrange seis berços de atracação que seria do terminal T2 do Porto do Açu, pertencente à Prumo Logistica Global S.A. (ex-LLX).

Em abril deste ano, a Edison Chouest anunciou um acordo para alugar uma área no Porto do Açu da Prumo para no local estabelecer uma base para servir os seus clientes e um estaleiro para embarcações de reparo.

A área de leasing foi depois ampliada como um acordo adicional firmado em setembro deste ano para uma área total de 574 mil metros quadrados, com cerca de 500 metros (meio quilômetro) de cais junto ao terminal 2 do Porto do Açu, onde projetou um dique flutuante com capacidade de içamento de 13.700 MT e capacidade de servir e apoiar 15 embarcações simultaneamente.


A Edison Chouest avançou no seu projeto, que pode ser visto na imagem ao lado, para a montagem de uma base junto ao Porto do Açu, com perspectivas de ampliação de não apenas fazer manutenção de suas embarcações, mas, também servir de base para construção naval como faz em sua sede em Lousiânia, EUA.

Hoje, a Edison Choueste Offshore (Eco) possui, através de uma de suas empresas instaladas no Brasil, a Brasoffshore, contratos de afretamentos junto à Petrobras de cerca de de 20 embarcações de diversos tipos num valor total próximo de R$ 1 bilhão. 

As embarcações e os contratos junto à Petrobras são com as seguintes embarcações:
- SANTOS SAILOR – R$ 23.768.332,80; BRAM CASCO 123 - R$ 24.150.184,71; BRAM CASCO 124 - R$ 24.150.184,71; BRAM SANTOS SCOUT - R$ 23.768.332,80; TBN-BRAM-CASCO-134 DO TIPO PSV 300 - R$ 44.690.716,80; TBN-BRAM-CASCO-133 DO TIPO PSV 300 - R$ 44.690.716,80 e R$ R$ 104.278.339,20; TBN-BRAM-CASCO-127 DO TIPO PSV 450 - R$ 47.772.835,20 e R$ 111.469.948,80; TBN-BRAM-CASCO-128 DO TIPO PSV 450 - R$ 47.772.835,20; TBN-BRAM-CASCO-131 DO TIPO PSV 450 - R$ 47.772.835,20; TBN-BRAM-CASCO-132 DO TIPO PSV 450 - R$ 111.469.948,80; TBN-BRAM-CASCO-134 DO TIPO PSV 450 - R$ 104.278.339,20; C-COURAGEOUS - TIPO PSV OSRV-750 – R$ 17.259.121,37; C-ESCORT - TIPO PSV OSRV-750 - R$ 19.244.795,83; C-COMMODORE - TIPO PSV OSRV-750 - R$ 18.342.216,53; TBN 1313 - R$ 12.009.279,28; FAST SPIRIT - R$ 11.238.872,68; FAST TRADER - R$ 11.238.872,68; FAST VINICIUS - R$ 11.238.872,68; C-STAR - TIPO PSV 1500 - R$ 13.869.121,77; BREMONA, DO TIPO AHTS 7000 - R$ 11.098.011,15.

O blog voltará ao assunto.

2 comentários:

Anônimo disse...

Segundo o corolário da propina, há R$ 90 milhões de comissão neste contrato.

É possível que a Edson Chouest neste momento não saiba para quem entregar o capilé. Melhor que reverta este recurso em benefício da nossa região. Com este dinheiro daria para formatar um belo projeto na área da educação, quem sabe alguma coisa ligada à navegação ou à pesca ou mesmo investir este ervanário nas pessoas da Vila do Açu. Imaginem: um investimento tocado pela competência técnica de uma empresa destas... Sonhos talvez...

Segundo Ricardo Semler que é filiado ao PSDB (vale a leitura do seu artigo hoje na Folha de SP), a comissão dos tecnocratas do petróleo era de 10% quando ele desistiu de fazer negócios com a Petrobrás. Anos 70.

Ao longo do tempo a propina amansou e estacionou na casa dos 3% sem nunca deixar de ser cobrada. Até os tatuís e as conchas da praia de Imbetiba sabem disso. Em muitas empresas privadas também é assim: o gerente de compras leva bola...

Segundo o dono da Semco, nunca antes na história deste país se pediu tão baixa comissão por um contrato, mas ainda assim ele prefere não trabalhar a financiar as petroroubalheiras. Ponto.

Quando começarmos a renunciar à ganhos imorais e ilegais; quando deixarmos de dar a grana do guarda (e ele parar de aliviar uns e ferrar outros); quando declararmos o valor real do imóvel vendido; quando a gente deixar de aceitar agrados por cumprir o dever; quando respeitarmos as regras ou lutar para modifica-las democraticamente; quando a sonegação for exceção; quando aceitarmos pagar mais pela consulta e exigirmos recibo do médico; quando nosso amigo fizer o contrário disso e chamarmos sua atenção; quando ... a lista é grande e todo mundo sabe o que fazer.

Quando começarmos a nossa parte o país estará mudando...

E está, a despeito dos que dizem o contrário.

Anônimo disse...

Alguém tem o contato dessa empresa?

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