sábado, outubro 30, 2004

Batom na cueca II

Garotinho ocupou durante mais de três horas o microfone da Rádio Litoral tentando se defender e também o seu partido, o PMDB, do envolvimento na possível compra de votos, que estaria sendo feito com os mais de R$ 200 mil apreendidos em dinheiro vivo na sede do partido em Campos. Garotinho acusou a justiça eleitoral de ter cometido uma ilegalidade com o dinheiro que segundo ele era legar e certinho. Ao entrevistar aliados no estúdio, diversos deles fizeram menção ao "nosso adversário o 12". Entre eles Hervê que foi candidato a vereador que depois de ser indagado por Garotinho, através de uma pergunta que o próprio Garotinho respondeu, sobre a apreeensão do dinheiro do rendimento de seu hortifruti, Hervê acabou por discordar de Garotinho, dizendo que R$ 5.000,00 era mesmo para o pessoal dele e acabou dizendo que apenas R$ 6.900,00 era do seu comércio e disse: "isto é coisa do 12 nosso adversário". Por último, Hervê falou que o mesmo teria ocorrido com Bita outro candidato a vereador que teve dinheiro apreendido do seu comércio. Estranho que este pessoal saia do seus negócios com todo este dinheiro vivo para ir à sede do partido que apóiam, só falta agora dizer que tinham ido levar uma colaboração financeira para a campanha de Pudim. Estranho também é Garotinho poder usar os microfones de uma rádio assumindo o controle do programa na véspera da eleição, sem ser entrevistado e sim com o controle dos microfones falando à vontade e externando abertamente a defesa de uma candidatura.

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