domingo, julho 30, 2006

Rápido no gatilho

Com a confusão da suspensão dos cadernos de O Globo para o interior minha assinatura foi cancelada e a remessa encerrada por eles antes até do período determinado. Depois nos acertamos, porém, o incrível, foi a descoberta disso por parte do pessoal do Jornal do Commercio, um jornal que venho apreciando há algum tempo. Andei lendo o mesmo na internet depois que me deram uma semana de acesso gratuito. De vez em quando o comprava nas bancas. Ontem, sábado, recebi um exemplar em meu apartamento com o recado de que a cortesia continuaria. O porteiro não soube dizer por quanto tempo. Não sei como descobriram a suspensão do outro jornal, o mais provável é que tenha sido papo de bastidores com o distribuidor. Aliás, soube por terceiros, que este teria confessado, que nos últimos anos o número de assinaturas de jornais do Rio em nossa cidade teria caído para um terço do que era no passado. Esta informação, a ser checada, é de antes do embróglio com O Globo. Com o alto custo das propagandas nas diversos mídias, muitas empresas descobriram isso que chamam de mídia direta. Entregam o produto diretamente ao público que querem atingir. Semanalmente na beira-mar em Ipanema e Copacabana qualquer transeunte da pista que é fechada ao trânsito acaba sendo alvo destas campanhas. A forma, quase sempre, dependendo do produto, sai mais barato e produz resultado mais eficaz do que pagar milhares de reais para uma inserção no horário nobre da Globo. Quanto ao Jornal do Commercio vamos analisar seu test drive. Com a iniciativa vê-se que, pelo menos, o seu pessoal de vendas & marketing está antenado.

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