terça-feira, novembro 04, 2008

Com a palavra o leitor

O blog recebeu do leitor Marcelo Torres: "Irresponsabilidade social" "Fato presenciado por dezenas de pessoas na equina das ruas Siqueira Campos com Lacerda Sobrinho, às 13:00 do dia 31/10/2008. Um “tomador de conta de carros” visívelmente bêbado começa a apanhar de um outro mais novo que está acompanhado de sua mãe, e um terceiro também bêbados, já moradores e residentes antigos da esquina da Praça da república, frente ao colégio. Agora pasmem os leitores. Após ser agredido, e demonstrar estar sem qualquer rumo, o sujeito se dirige para a outra esquina, onde existe uma loja de produtos rurais, e que tem as paredes pintadas de vermelho e branco. Ao que tudo indica, ele já é velho conhecido dos funcionários e também do dono da loja que se encontrava no local. Para meu espanto, o dono da loja aparece do lado de fora com uma garrafa de 2 litros de coca cola cheia com um líquido que parecia mais um cerol de pipas. Ao ser interrogado sobre o conteúdo do líquido por um cidadão expectador, declarou se tratar de uma mistura de frutas com cachaça, provocando risos de uma pequena platéia. ”Pelo menos alimenta” disse um. “É bom que vai colar a boca dele”, disse outro. “Agora ele vai dormir até amanhã”, concluiu alguém. Todos comentaristas desprezíveis e cruéis. - Quais os crimes cometidos pelo comerciante? - Servir bebida alcoólica sem estar autorizado para tal; - Aproveitar-se da condição sub-humana do infeliz cidadão; - Ridicularizar pessoa negra e doente (talvez até mentalmente); - Criar com sua atitude, um ambiente propício à violência e às transgressões das leis; - Induzir pessoa viciada a continuar no maldito vício da bebida. Vejam os senhores. Um ato tão nefasto, e que quase passa desapercebido. Aliás, passou desapercebido por centenas de transeuntes que sequer se “preocuparam” com o fato. É isso aí". Estamos nos acostumando com o não cumprimento das leis. Aonde chegaremos? Vamos denunciar os maus cidadãos. Jamais comprarei algo em sua loja, cidadão irresponsável!"

7 comentários:

Anônimo disse...

Que sujeito burro o dono da loja! Seria pedir demais a ele que tivesse uma atitude de amor com este maior abandonado, mas ele não está nem sendo inteligente, pois futuramente ele mesmo pode colher os frutos do que ele tem plantado. Alcoolismo e pobreza geram violencia.

Igor disse...

O caríssimo leitor ligou para polícia ou deu um jeito de rapidamente escrever a história e divulgar na internet?

Anônimo disse...

De fato, nos acostumamos a conviver com irregularidades. Os bêbados da praça da república, que brigam, cozinham, dormem, caem no chão de tanto beber é apenas mais uma destas. Uma bem interessante é um grupo que diariamente, na parte da manhã, lesa várias pessoas nos pontos de ônibus que ficam em frente à rodoviária com o "jogo" das forminhas de empada e da bolinha. É um "171" descarado. São três homens, que chegam um de cada vez. Um é o "dono" do jogo, os outros jogadores, que "encenam" ganhar e incentivam às pessoas a participarem. Incialmente ganham, quando apostam uma quantia maior, perdem. Não é um jogo, é uma fraude!Faz alguns dias passando pelo local, vi um senhor de aprência humilde, perdendo 20 reais. Eu que sou transeunte, sei. Onde estão os policiais que não conhecem essa realidade diária dos arredores da rodoviária?

Anônimo disse...

Quem tem coragem de passar na praça da república após às 18hrs ?
Já tivemos um estupro nesta praça de uma estudante e desde então NENHUMA medida foi tomada para aumentar a segurança nesta região central da cidade.
E essa briga que o leito assistiu acontece quase os dias, talvez com personagens diferentes, mas sempre com a presença de algum membro do grupo que "mora" lá.

Anônimo disse...

O que dá nisso é a falta de policiamento, de infraestrutura na praça( com obras programadas e nunca concluídas). Esse homem, dono da loja é um infeliz e essa sua atitude reflete na falta de caridade para com o próximo. Tenho pena dele, talvez, mais do que os próprios bêbados da redondeza. Esse homem deveria ser denunciado e pagar pelos atos inconseqüentes.

Anônimo disse...

Afinal o autor chamou ou não a polícia ? Senão perai né, o que quer só aparecer ou está inventando tema para debates. Senão chamou é tão covarde, cruel e tudo mais que o tal comerciante.

Anônimo disse...

O poder público tudo vê e nada faz!
O deputado Geraldo Pudim morou nas proximidades da praça e se não passa mais por ali, concerteza seus parentes passam. Vamos aguardar para ver o que a nova administração vai fazer! Espero não ver mais este tipo de coisa, que é só mais uma das mazelas de nossa cidade!