sexta-feira, outubro 09, 2009

Vale já atua para viabilizar Siderúrgica de Ubu em Anchieta, ao lado de Guarapari

As informações estão no jornal Valor Econômico desta sexta-feira: “Começa na próxima terça-feira a fazer as consultas públicas do termo de referência da Companhia Siderúrgica de Ubu (CSU), prevista para entrar em operação em 2014, produzindo 5 milhões de toneladas de placas de aço por ano. A empresa também já começou a comprar terras na área escolhida para a instalação da unidade, no município de Anchieta, sul do Espírito Santo. A consulta pública do termo de referência é uma etapa anterior à elaboração do estudo de impacto ambiental e do relatório de impacto ambiental (EIA/Rima) introduzida recentemente na legislação do Espírito Santo para o caso de grandes projetos. O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Guilherme Dias, explicou que as consultas têm o objetivo de "viabilizar a licença social", um conceito mais amplo do que o da licença ambiental, uma vez que ele pressupõe a aprovação pela sociedade da região que será afetada pelo projeto, enquanto a licença ambiental é emitida por um órgão de governo. O objetivo é de que nas consultas a empresa apresente para as comunidades as suas propostas de estudos de impacto ambiental e que acolha eventuais propostas adicionais a serem apresentadas durante esses encontros. É uma forma de resolver previamente controvérsias que, sem as consultas, poderiam aparecer em uma etapa mais avançada do cronograma do projeto, gerando atrasos e prejuízos maiores. As quatro consultas iniciais estão agendadas para Anchieta (13/10), Guarapari (14/10), Piúma (15/10) e Alfredo Chaves (16/10). A CSU foi criada em substituição à Companhia Siderúrgica de Vitória (CSV), uma parceria da Vale com a chinesa Baosteel que morreu no nascedouro. No fim do ano passado, no auge da crise econômica internacional, os chineses desistiram do projeto que previa uma unidade inicial de 5 milhões de toneladas e sua ampliação para 10 milhões em uma segunda etapa. Paralelamente, o governo do Espírito Santo considerou a obra ambientalmente inviável, tendo como principal obstáculo o suprimento de água”.

Nenhum comentário: