quinta-feira, novembro 17, 2005

Por que a Petrobras vai atuar na UPB do RJ?

O volume de investimentos necessário ao projeto do pólo petroquímico no estado do Rio de Janeiro não tem como sair sem a participação da Petrobras. Isto só se dará pelo fato de que a produção de Marlim que chegará a 500 mil barris/dia é maior do que o possível e ser processado no atual “blend” das refinarias. Sem isso a Petrobras perderá entre US$ 12 e US$ 19 por barril o que daria uma transferência para os líderes do mercado do petróleo global da ordem de US$ bilhões por ano. Outro ganho da Petrobras será com o aperfeiçoamento da tecnologia que será demandada pelos países do Oriente Médio cujas descobertas mais recentes fora da área de conflito, são de óleo pesado. A demanda por plásticos cresce à razão do dobro do PIB segundo o diretor-executivo do grupo Suzano Petroquímica, Sérgio Alves. O consumo de plásticos per capita é da ordem de dois quilos por ano. Neste patamar as importações com resinas e produtos acabados podem chegar a 4 milhões de toneladas anuais, na virada da década (2010). Desse total US$ 4 bilhões dos termo- plásticos, polipropileno e polietileno e outros US$ 10 bilhões em PVC (policloreto de vinila) usado na construção civil e nas crescentes obras de saneamento e ainda dos produtos aromáticos.

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