quarta-feira, maio 21, 2014

Bienal do livro e um necessário registro ao Lenilson Chaves

Ainda não tive tempo de comparecer à 8ª Bienal do Livro em Campos. Porém, independente da minha presença, entendo que se tem uma ótima oportunidade de fazer um registro à memória do professor Lenilson Chaves.

No final do ano de 1999, dando concretude a uma ideia que pairava em alguns círculos de Campos, Lenilson Chaves, em sua rápida, mas ativa passagem pela presidência da Fundação Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), depois de um Congresso Municipal de Cultura, em que a proposta foi novamente posta à mesa, pôs a mão na massa, reuniu um grupo de pessoas, planejou e executou no ano 2000 a primeira Bienal do Livro em Campos.

Ela aconteceu na área das quadras externas e no ginásio do então Cefet Campos. Depois, pelo porte que tomou, em outras versões, passou pelo Parque de Exposições da Fundação Rural, pela Praça São Salvador e agora nestas últimas duas versões no Cepop, no fim da avenida Alberto Lamego.

Numa cidade em que a memória é quase sempre muito pouco presente, e, em especial seletiva politicamente, o registro da disposição inicial e o desenrolar da história, mesmo com seus compreensíveis percalços, são necessários.

Lembranças e registros como este, são obrigações comunitárias, porque a história, mesmo com suas muitas versões, não tem como ser apagada.
PS.: Atualizado às 13:28.

2 comentários:

douglas da mata disse...

Pois é...saudade.

De poucas coisas que me orgulho, uma delas foi de ter convivido com Nilsinho.

Unknown disse...

Bom dia Prof. Roberto, bela homenagem ao nosso saudoso e eterno amigo Lenilson Chaves!! O Brasil e principalmente Campos, carece de pessoas com a personalidade de Lenilson. Uma das pessoas mais cultas que conheci. Grande abraço, Raphael Manhães Retameiro