segunda-feira, janeiro 30, 2017

A captura do Estado e o assalto à democracia: Eike & Cabral

O caso das relações do Eike com o Estado (governos) é a forma como as corporações capturam os governos, para reduzir a regulação e viabilizar seus negócios. 

O caso do Eike é simbólico, mas apenas mais um exemplo de como boa parte do mercado age. Os agentes do estado não são vítimas, mas partícipes do esquema do sistema que joga por terra a ideia de democracia.

A captura dos governos com o financiamento eleitoral dos gestores que controlam o Estado em suas várias dimensões, assim como a corrupção no cotidiano da gestão para a obtenção de facilidades exigidas pelo capital é uma das faces do sistema que compromete a democracia, em sua essência.

Assim, os detentores do capital e do poder político como representantes das corporações (mercado) e do Estado devem compartilhar as responsabilidades que assaltam a democracia, repito.

Deixando de lado as forras pessoais e institucionais é necessário cuidado para não se enfrentar as consequências e não as causas. Que os responsáveis paguem pelos seus atos. 

Porém, é preciso ainda ter o cuidado para não destruir a economia de um país e a vida das pessoas por conta desses interesses escusos de terceiros endinheirados. 

O Brasil enquanto nação é muito maior que isto. Ou deveria ser!

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