sábado, abril 20, 2013

Separação submarina de água e óleo vai de inovação à realidade na Bacia de Campos

O blog teve acesso a informações sobre o teste de inovação na Petrobras que aponta para mudanças tecnológicas e aumento de produtividade consideráveis na produção offshore de petróleo. É o primeiro sistema de separação submarina de água-óleo em águas profundas do mundo:

"No último dia do mês de março, o campo de Marlim foi cenário de mudanças na forma de produzir hidrocarbonetos em alto mar"

"No final da tarde daquele dia, entrou em operação o Sistema Submarino de Separação Água-Óleo, o SSAO, ligado à plataforma P-37. Com o SSAO, uma parte da água produzida pelo poço MRL-141 está sendo separada no fundo do mar e sendo reinjetada no próprio reservatório. Com isso, foi encerrada a fase de testes dos equipamentos que compõem o sistema, tanto os de superfície quanto os submarinos.
Esquema da interligação dos equipamentos submarinos

O SSAO é o primeiro sistema de separação submarina de água-óleo do mundo em águas profundas, um projeto pioneiro da Petrobras instalado na P-37.

O projeto SSAO teve início em agosto de 2009, com a assinatura do contrato de fornecimento do sistema junto à empresa FMC Technologies. Em 2012, foram testados diversos equipamentos que compõe o sistema, tanto na superfície como os submarinos.

“A expectativa pelo início da separação água-óleo e pela reinjeção era muito grande já que o sistema vinha operando pelo by-pass (desvio na linha) desde o dia 12 de agosto (2012), quando entrou em produção o poço MRL-141”, explica o engenheiro de processamento, Rogério da Silva Pereira, que coordena a operação.

Ele conta que já havia sido feita uma tentativa de separação durante o mês de novembro de 2012, no entanto, na época, o baixo teor de BSW (basic sedments and water, em inglês - a fração de água produzida misturada ao óleo) não permitiu a separação adequada. Foi preciso então aguardar o aumento na quantidade de água produzida.
Sala de controle de operação dos equipamentos submarinos
“Em um primeiro momento, foi atingida uma vazão de água reinjetada de aproximadamente 15 mil litros por dia, com valores de TOG (teor de óleo e graxa) médio, na saída do SSAO, de 20 ppm (partes por milhão). Sendo que o valor limite especificado pela área de reservatório para reinjeção é de 100 ppm”, revela O coordenador.

Atualmente, o maior desafio do projeto é garantir a maior continuidade operacional, uma vez que o equipamento está operando com BSW de 63%, abaixo do mínimo de projeto, que é de 70%. A previsão é de aumento progressivo da eficiência de separação, até atingir os 70% estimados no início do projeto.

Esta fase do projeto, de acordo com Rogério, é de aprendizagem. “Estamos melhorando o processo até chegar à eficiência mínima do processo, que será a reinjeção de 70% da água produzida, para que então esteja aprovada a tecnologia”, diz, prevendo os impactos que isto terá para produção de petróleo em alto mar.

Com o sucesso desta tecnologia, os impactos na planta de tratamento de petróleo acarretarão na eliminação da necessidade de tratamento, a bordo, de 10% da água produzida, além da redução da necessidade de descarte desta água e a diminuição do uso de produtos químicos no seu tratamento.

Com o sucesso desta tecnologia, haverá redução nos volumes de água para tratamento nas unidades marítimas. Quando o SSAO atingir a eficiência mínima prevista, por exemplo, haverá uma redução de pelo menos 7% no volume de água produzida que será enviada para a P-37, ou seja, cerca de 1.500 m3 por dia a menos.
Equipe responsável pelo projeto na P-37 

Para que a primeira injeção fosse realizada foram mobilizados profissionais de diversas áreas da UO-BC, do Cenpes e do E&P, além de profissionais da empresa norueguesa fabricante do equipamento, de 25 de fevereiro a 31 de março, quando foi realizada a primeira reinjeção de água no reservatório.

Essa fase, o comissionamento, foi coordenada pelo engenheiro de processamento e consultor Gelmirez Martins Raposo. O engenheiro de petróleo da OP-P37, Vitor Pastor Baracho, que foi para a P-37 já com a missão de trabalhar no comissionamento e operação do equipamento conta que, atualmente, o SSAO está na fase de operação assistida, ou pré-operação. “Como um projeto piloto, o mais importante desse SSAO é gerar informações para projetos futuros similares”, esclarece Vitor que vislumbra que o SSAO “poderia significar, em um futuro mais distante, uma nova forma de desenvolvimento da produção de petróleo offshore”.

sexta-feira, abril 19, 2013

Sobre a formação de mão de obra para o estaleiro da OSX e as expectativas frustadas

O blog recebeu e publica o email omitindo o nome a pedido da fonte:

"Caro Roberto, há meses venho acompanhando o seu blog, pois percebi que o mesmo possui alta veracidade nas informações repassadas aos leitores. Contudo, hoje realizou-se no Sesi mais uma formatura de 3 cursos do programa de qualificação profissional, onde foi percebido por vários formandos o clima estranho que pairou no ar. Afinal as primeiras turmas formadas foram convocadas para inicio imediato na
OSX, e os cursos que foram terminando e até agora nada??? Essa é a pergunta dos vários formandos, inclusive os de hoje: o que será do programa de qualificação profissional patrocinado pela OSX para compor o quadro de colaboradores da empresa para atuar na UCN Açu?? 


Se possível for comente o assunto para para ver se obteremos alguma resposta esperançosa né?! Pois ralamos no curso não para ficarmos a "ver navios" literalmente! Obrigada."

Inflação e imparcialidade da mídia

Quanto mais eu leio, ouço e vejo na velha mídia a defesa pelo aumento de juros como forma de segurar a inflação, eu volto a refletir sobre outro assunto que parece bem diverso, mas, não é: a imparcialidade das opiniões discricionariamente expostas na velha mídia.

Depois de reduzir os juros chegando até o cidadão comum, o governo vê, a pressão do setor financeiro, não por acaso, sobre preços de tomates e outros, ser dito todo e repetido dia, que são os juros baixos e a demanda que produziram este aumento da inflação.

Este é o mantra interpretativo para obter novamente maiores taxas de juros. Quem ganha? Quem perde? Seja com a mudança da taxa de juros, com a política e a disputa pelo poder, seja com a cessão dos espaços de mídia para veiculação do mantra.

O caso da demissão do jornalista da InterTV em Campos é apenas mais um interessante ingrediente para aprofundar a reflexão sobre a "imparcialidade da mídia".

Foi por aí que cheguei ao texto de 1966 do filósofo e sociólogo francês Henri Lefebvre no livro "Para compreender o pensamento de Karl Marx", capítulo III, Ciência e Ação:

"As ideias aparentemente não políticas, podem ser mais perigosas e mais pérfidas que a relação declarada. É por isso que as classes dominantes emitem as suas ideias políticas sob aparências "neutras", "imparciais" e não políticas... O grande capitalismo moderno distingue-se neste jogo; muito especialmente, criou uma imprensa de "informações" que parece neutra; sustenta a ideia de uma "objetividade" não política, e para esta pseudo-objetividade contém e permite os maiores logros. Qualquer facto, qualquer ideia que se manifeste contra o sistema, contra o estabelecido, assume o aspecto de "partidarista", tendencioso, não objectivo. Tudo quanto se adapte ao quadro existente, parece ser evidente, apresenta ser uma realidade, ou uma realidade aceitável por todos".

Diante da reflexão cinquenta anos depois não fica difícil compreender as aparências e as mistificações com que são produzidas as informações que viram fatos objetivos diante de análises que não precisam ser minuciosas. É bom que estejamos atentos, desconfiados e críticos a tudo e todos, ao invés da infantil e despolitizada crença das notícias que parecem neutras e imparciais.
PS.: Atualizada para pequenos acréscimos às 12:30.

FCC, Acciona e transporte de pedras do Itaóca para o Açu

Um leitor atento do blog chamou a atenção do mesmo para esta notícia do Estadão, de dois dias atrás, que pode estar relacionada à questão da suspensão do transportes de pedras do Itaóca (veja nota aqui), para a construção dos quebra-mares no Porto do Açu:

"FCC transportará componentes para porto de Eike"
16 de abril de 2013 | 14h 13

SÃO PAULO - A empresa de infraestrutura espanhola FCC disse que está se preparando para transportar cinco blocos enormes de concreto através do Oceânico Atlântico para serem usados como bases da construção do Porto do Açu, que será construído pela LLX Logística, uma empresa controlada pelo bilionário brasileiro Eike Batista.

Os cinco blocos de concretos serão carregados em um navio semissubmersível para a viagem de 15 dias por cerca de 7.960 quilômetros através do Oceano Atlântico a partir de Espanha, afirmou a FCC. Quando os cinco blocos estiverem instalados, formando uma barreira contra água temporária, dois navios que produzem blocos serão ancorados, segundo a empresa.

A FCC lidera o consórcio que está construindo Açu, que deverá se tornar o terceiro maior porto do mundo e o maior das Américas após sua conclusão, com uma capacidade anual de 350 milhões de toneladas.

Os blocos retangulares têm um volume de 3.722 metros cúbicos de concreto e pesam 9.871 toneladas, afirmou a empresa em um comunicado. A FCC afirmou que está construindo um total de novos blocos na Espanha e outros 40 serão construídos pelas embarcações em Açu. As informações são da Dow Jones."

"Shale gas e suas perspectivas no Brasil e no mundo"

O blog já tratou deste assunto aqui neste espaço. O shale gas é uma das grandes, talvez a única esperança americana de manter sua hegemonia política, encima da capacidade de produção de energia e voltar a dar corpo à sua indústria, com todos os problemas ambientais oriundos de sua extração.

Nesta linha vale ler o artigo do Eduardo Chamusca na Rede Petro Notícias:

"Sale gas e suas perspectivas no Brasil e no mundo"
Por Eduardo Chamusca

"Existem três tipos de gás não convencional no mundo – Tight Gas, Shale Gas e Coal Bed Methane (CBM) –, mas apenas um deles acabou dominando as atenções: o Shale, que foi tropicalizado em terras tupiniquins como “Gás de Xisto”. Diferentemente do petróleo convencional, explorado em rochas porosas, o Shale fica escondido dentro de pequenas bolhas em rochas sólidas, porém fortemente laminadas, que somente podem ser extraídas através do fraturamento hidráulico dessas rochas, feito por meio de pressão hidrostática.

Os grandes depósitos de gás de xisto são conhecidos há muito tempo, porém sua extração nunca havia se mostrado economicamente viável. Com o desenvolvimento da tecnologia de fraturamento hidráulico (fracking) e o aperfeiçoamento na perfuração de poços horizontais, essa fonte riquíssima de energia pôde finalmente ser explorada.

Muito tem se falado sobre o Shale Gas e suas implicações na matriz energética do país mais poderoso do mundo. Uma suposta revolução que estaria no horizonte vem sendo alardeada, e a geopolítica global seria afetada drasticamente como consequência. Discordo frontalmente dessa avaliação. Não por negar fato tão evidente, mas por acreditar que parte significativa do mercado não percebeu que essa revolução não é algo futuro. Ela já ocorreu.

Os EUA produziam irrisórios dois bilhões de pés cúbicos de gás natural oriundos do Shale há cinco anos atrás, enquanto fecharam o ano de 2012 produzindo nada menos que 25 bilhões de pés cúbicos. Há uma década, o xisto respondia por apenas 1% da produção de gás natural no país. Hoje, está perto de 29%. Fica evidente que isso não é uma revolução em curso, é uma revolução ocorrida.

Conforme projeções, é esperado que 40% de toda a produção doméstica de gás natural nos EUA seja oriunda do Shale em 2025. Soma-se a isso o fato de que os Estados Unidos têm 14 trilhões de metros cúbicos em reservas de Shale Gas, o que pode durar 100 anos, segundo indicam alguns cálculos. Ou seja, estão criadas as bases para um caminho sem volta.

Os EUA têm historicamente mantido “parcerias” globais das mais diversas, de forma a suprir a grande “sede” energética pelo ouro negro. E, na medida em que alternativas domésticas se tornam viáveis, há um forte empurrão na direção de mudanças irreversíveis.

Porém, no curto prazo, ainda mais relevante do que as implicações geopolíticas de um possível deslocamento do eixo no fornecimento dessa matéria-prima para os EUA, o boom de crescimento “imprevisto” também foi muito bem-vindo na combalida economia de diversos estados sem histórico de produção de óleo e gás, frente às fragilidades da economia mundial pós-2008.

Estados sem tradição na produção, como Dakota do Norte, viram seus mercados de trabalho sofrerem um crescimento estonteante por conta do desenvolvimento de seus campos, enquanto que produtores mais tradicionais como o Texas puderam repor a produção que sofria descenso há décadas, retornando a níveis pré anos 90.

Grandes reservas de Shale já foram encontradas em outros países ao redor do mundo, como Polônia, Argentina, China, Reino Unido, Austrália e Brasil; e já existem movimentos na direção de investimentos maciços e alterações dos marcos regulatórios.

No Brasil, temos a primeira rodada licitatória para gás não convencional prevista para dezembro, e a expectativa é de que o interesse exploratório cresça na medida em que as reservas sejam verificadas e constatadas como economicamente viáveis.

Do ponto de vista político e econômico, a exploração do potencial em terras brasileiras seria muito bem-vinda. Com a competição pelos royalties do petróleo pelos estados não produtores, o Shale pode dar uma guinada na produção de estados menos tradicionais, permitindo um apaziguamento da animosidade e uma divisão mais racional dos dividendos.

O Shale tem suas resistências e incertezas, desde os riscos ambientais já conhecidos (poluição de lençóis freáticos, uso intensivo de água no processo de fratura, liberação de metano na atmosfera), passando pelas incertezas técnicas como o atípico decréscimo de produção de cada poço (que pode chegar a 40% ao ano), até a grande complexidade do processo de fracking, tecnologia essa com histórico de aplicação em larga escala apenas por empresas americanas. No entanto, na medida em que a tecnologia é amadurecida – e os marcos regulatórios são adaptados –, fica evidente que essa alternativa energética veio para ficar, tanto no Brasil, quanto no resto do mundo.

Será que estamos na iminência da criação da Xistobrás?"

quinta-feira, abril 18, 2013

AIC repudia em nota demissão de jornalista da InterTV

Abaixo a nota recebeida por email da Associação de Imprensa de Campos:

AIC repudia demissão de jornalista da Inter TV
A Associação de Imprensa Campista repudia com veemência a demissão do jornalista Luiz Gonzaga Neto, que até a última terça-feira (16/04/13) respondia pela edição e apresentação da edição noturna jornal local da Inter TV e trabalhava há quatro anos na empresa.

Há consistentes evidências de que a demissão foi motivada pela veiculação de matéria que mostrou o fato de a Prefeitura de Campos dos Goytacazes adquirir de uma empresa privada, por meio de licitação, materiais didáticos que são oferecidos pelo Ministério da Educação (MEC).

Antes mesmo de a matéria ter ido para o ar, na noite da segunda-feira (15/04/13), houve reunião entre representantes da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Campos e a direção da Inter TV, onde a pauta foi discutida, sem a presença do jornalista.

No dia seguinte à exibição, na terça-feira (16/04/13), outra reunião entre a direção da TV e a Secom de Campos foi realizada, também sem a presença do jornalista. Na edição da noite da própria terça-feira, uma longa nota de resposta feita pela Secom foi lida pelo apresentador, que, em seguida, fez o comentário editorial de que, em resumo, o material escolar era fornecido pelo MEC, mas a Prefeitura de Campos havia escolhido fornecer outro de melhor qualidade aos alunos da rede pública.

Na quarta-feira (17/04/13), o jornalista foi demitido, sem nenhuma justificativa formal por parte da empresa.

A Associação de Imprensa Campista vai enviar ofícios para a direção da Inter TV e para a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Campos dos Goytacazes para cobrar explicações sobre a demissão.

Na tarde de hoje, os VTs com a matéria e a nota de resposta da Prefeitura de Campos não estavam mais disponíveis no Portal G1.

A AIC entende que veículos de comunicação que prezam pela prática de um jornalismo de qualidade não podem se dobrar diante de pressões de fontes que são alvos de denúncias, muito especialmente quando estas fontes são do poder público. O papel de cobrar, e até mesmo a liberdade de opinar, são garantias constitucionais inegociáveis.

A entidade manifesta ainda toda a sua solidariedade ao jornalista Luiz de Gonzaga Neto e se coloca à disposição da categoria e da sociedade para prosseguir no debate e no acompanhamento deste caso.

Campos dos Goytacazes, 18 de Abril de 2013

Diretoria da AIC

OSX responde ao blog sobre demissões

Atendendo aos questionamentos feitos aqui em nota do blog ontem (17/o4) a Assessoria de Impresna da OSX enviou resposta ao blog:

"Prezado Roberto, boa tarde!

Conforme solicitado, segue posição da OSX sobre seus questionamentos.

A OSX esclarece mais uma vez que os desligamentos que ocorreram fazem parte de uma adequação da equipe da empresa à atual carteira de encomendas de clientes. Nossa carteira atual conta com unidades contratadas pela OGX, Petrobras, Sapura e Kingfish, conforme já divulgado. O ajuste não ocorreu em função de redução da nossa carteira de encomendas, e sim em uma adequação ao atual cenário do mercado no País neste ano.

Com um ajuste da equipe de colaboradores do estaleiro, é natural que serviços de apoio também sofram adequações, o mesmo ocorrendo com serviços terceirizados.

Sobre o curso de qualificação do Senai-FIRJAN, realizado com o ITN – Instituto Tecnológico Naval e o patrocínio da OSX, é verdade  que temos o orgulho de já termos formado centenas de profissionais, contribuindo para a qualificação profissional de diversos jovens brasileiros. Estamos revendo o conteúdo programático dos diversos cursos para adequá-lo a novas tecnologias e a necessidades da indústria naval. Os alunos qualificados para o curso que ainda não foram convocados serão informados oportunamente dos próximos passos.

Assessoria de Comunicação da OSX."

Encontro de Orquestras de Macaé é transferido

O primeiro Encontro de Orquestras de Macaé, informado aqui pelo blog, como evento previsto para os dias 19 e 20 de abril Sexta e sábado) foi transferido, com data ainda a ser definida.

Os grupos participantes serão: Orquestra Rio Camerata - Rio Renaissance Consort - Orquestra Tabajara - Cia. Filarmônica “The Beatles Songs” - Orquestra Sânfonica de São Paulo - Orquestra Sinfônica Nova Aurora de Macaé. A informação é da assessoria de imprensa.

quarta-feira, abril 17, 2013

Transporte de pedras do Itaóca para o Açu é suspensa?

Uma atividade importante das obras dos diques e quebra-mar dos dois terminais do Porto do Açu foi interrompida na tarde desta quarta-feira: o transportes de pedras.

O blog recebeu agora há pouco, a informação de que os caminhões que transportam pedras do Morro do Itaóca na localidade de Ibitioca em Campos, para o Açu, em São João da Barra paralisaram suas atividades.

O transporte de pedras era feito no início da construção do porto com o controle da construtora ARG. Depois todo este serviço passou a ser feito pela empresa espanhola Acciona. Há caminhões próprios e outros contratados junto com os motoristas.

A informação é que os caminhões foram todos dispensados, sem previsão de retomada do transporte das pedras novamente. Foi dito para eles que deveriam aguardar o pagamento, referente aos dias trabalhados, neste mês de abril e que estes não seriam pagos imediatamente.

Há informações de muitos destes caminhões foram dispensados antes mesmo de carregar na pedreira,na localidade de Ibitioca, no Morro do Itaóca e que dezenas estavam, no período da tarde, enfileirados na Rodovia dos Ceramistas em Campos.

A Assessoria de Imprensa da LLX foi contactada e ficou de retornar com informações sobre as razões do problema.

Imagem aérea da Pedreira no Morro do Itaóca - Acervo do blog
Acervo do blog: vista do Morro do Itaóca no lado contrário da BR-101

Demissão evidencia relações promíscuas da velha mídia com o poder

A demissão do editor do RJTV- 2ª edição, da InterTV mostra como funciona a histórica relação da velha mídia regional com o poder. A edição que encerrou agora já foi apresentado por outra jornalista.

A regra era para seguir o estilo Ricúpero, o que é bom se mostra, o ruim e incorreto não deveria ser notícia.

No máximo balcão. Se mostrado vira mercadoria a ser negociada, oferecendo a cabeça de quem ousou discordar do patrão a favor da informação como direito do cidadão.

De outro lado, como a pressão foi grande, não é difícil concluir que se trata de questão a ser ainda mais aprofundada, tanto por parte dos interesses da empresa, quanto de gestores envolvidos.

Trabalho para o vereador Marcão responsável pela arguição do contrato junto à PMCG, de fornecimento de material didático fornecido gratuitamente pelo MEC.  O Ministério Público Estadual também tem o dever de ajudar a aprofundar o questionamento.

Solidariedade do blog ao jornalista guardião da dignidade do compromisso social de sua profissão.

Suspensão da licitação do transporte público em Campos

Através de liminar o TJ-RJ suspendeu abertura da licitação no próximo dia 14 de maio. O pedido foi feito em ação conjunta de três empresas que operam atualmente o serviço com linhas no município e que pelo porte não poderiam participar do certame. A PMCG deve recorrer, mas, há sinais de que questões até então escondidas venham à tona. Acompanhemos!

Mais sobre as demissões na OSX

Ontem, este blogueiro recebeu uma ligação de um membro da assessoria de imprensa da EBX (ou de uma das empresas do grupo) para falar sobre a nota "Novas demissões no Açu" postadas aqui neste espaço.

A Assessoria de Imprensa nega que o número de demitidos da OSX seja 200. Diz também que o número correto é mesmo de 80 demissões.

Sobre a área dos demitidos não soube precisar, mas, informou que não seriam de gerentes ligados a área ambiental e de gestão dos impactos sociais dos empreendimentos do Complexo do Açu previstas no licenciamento ambiental.

O blog contra-argumentou que teve acesso a comunicações destes ex-gestores destes setores que se despediam de pessoas da região e informavam sobre desligamento da empresa. Sobre a área de atuação dos demitidos a assessoria não informou.

O blog questionou ainda sobre as demissões nas empresas contratadas da OSX. A Assessoria disse que só poderia responder pela empresa. O blog então indagou sobre mudança nos contratos da OSX com estas empresas, já que segundo o blog apurou, a mudança nos contratos com estas terceirizadas é que estavam determinando novas demissões. A assessoria ficou também de buscar novas repostas.

O blog insistiu em indagar por que o contrato feito com a ARG para atuar nas obras do estaleiro teria sido reduzido de R$ 200 milhões para R$ 70 milhões.

Ainda sobre os contratos com as empresas terceirizadas para as obras de implantação do estaleiro, o blog indagou que tinha informações de que trabalhadores estariam sendo desviados das obras do estaleiro, para as obras do terminal TX-1 do Porto. A pergunta direcionada a assessoria de imprensa foi se a informação procedia? Se procedia, a nova pergunta então era se o fato se devia à pressão da Anglo American que questionou há pouco tempo, publicamente, sobre a mudança do projeto original do Porto do Açu, com alteração do estabelecido no contrato que previa o porto para exportação de minério, com novo direcionamento para a área de apoio à exploração de petróleo offshore.

O blog também quis saber para informar a seus leitores, que a OSX insiste em dizer que a redução de empregados é para adequar sua força de trabalho à sua carteira de pedidos do estaleiro. Então, o que se deduz é que esta carteira de pedidos, ou foi modificada com pedidos de construção de plataformas e FPSOs suspensos, ou teve os seus prazos alongados. Se isto não ocorreu é porque a empresa está com problemas para a implantação do próprio estaleiro.

O blog também indagou se estas mudanças e "adequações" como a empresa chama as demissões, teria relação com a entrada na gestão da EBX, do Banco BTG Pactual. A assessoria também não soube informar e ficou de retornar.

Desta forma, o blog aguarda as informações para publicar neste espaço.

Mais reclamações contra a Unimed-Campos

Esta é do Alexandre:

"Prezado Roberto,
Mais uma vez sirvo-me do seu conceituado blog para relatar o descaso que estamos enfrentando na Unimed Campos. Já li aqui várias matérias e comentários a respeito, porém, nenhuma providência é tomada por parte da direção.

O tempo de espera para atendimento emergencial está um caos. Algumas especialidades não são encontradas e alguns profissionais atendem com extremo mal humor e arrogância. Isso é plano de saúde, que nem injeção anti-tetânica tem? Meu sogro esses dias depois de 2 horas esperando na emergência, teve que acabar indo para o PA da Saldanha Marinho, pois na Unimed não dispunha de injeção anti-tetânica. Fora outros casos absurdos que se ouvia no salão de espera.

Acho realmente que o jeito é acionarmos a ANS pelo telefone 0800 701 9656 e registrarmos nossa reclamação, a fim de fazermos valer nossos direitos e que a Unimed Campos sofra uma fiscalização e consequente punição por parte da ANS.

Se você está tendo problemas com seu plano de saúde, ligue gratuitamente e reclame: 0800 701 9656."

Meia entrada no Estatuto da Juventude

O plenário do Senado aprovou no final da noite de ontem, em votação simbólica, o projeto de lei que cria o Estatuto da Juventude, com o objetivo de garantir os direitos de brasileiros entre 15 e 29 anos. O texto inclui a garantia de direitos básicos aos jovens, como acesso à educação e à profissionalização, ao trabalho e à renda.

Durante a votação em plenário, os parlamentares acataram uma emenda da senadora Ana Amélia (PP-RS), limitando o benefício da meia-entrada para jovens a 40% do total de ingressos disponíveis. Segundo a senadora, a restrição é necessária para evitar as crescentes perdas dos artistas com as bilheterias de shows, peças teatrais e outros eventos.

O Estatuto da Juventude prevê ainda a gratuidade para jovens carentes em viagens interestaduais. O texto reserva dois assuntos gratuitos e outros dois com 50% de desconto. Os beneficiários serão estudantes com renda familiar mensal de até dois salários mínimos.
Fonte: Valor Online.

terça-feira, abril 16, 2013

"Cancelamento de admissão na OSX"

O blog recebeu este email indignado de um profissional selecionado para trabalhar na OSX, que começaria a atuar segunda-feira, (ontem, 15/04) e que na sexta-feira (12/04) foi informado, às 16:30, que a contratação estava sendo cancelada.

As reclamações que chegam paulatinamente ao blog, sobre o tratamento dado pela empresa, aos que foram demitidos são de impressionar, até mesmo, os mais experientes. Na sexta-feira, depois do almoço, as pessoas iam sendo chamadas e avisadas que a empresa estava mudando seu planejamento e dispensando o trabalho. Agradeciam pela colaboração e que os ônibus para levarem estavam aguardando do lado de fora. A informação é de que quatro ônibus com os dispensados saíram em seguida.

Este relato se coaduna com o que foi enviado ao blog. Seu remetente se identificou ao blog, mas, solicitou, por razões óbvias, que seu nome fosse omitido numa possível publicação, que segue abaixo:


"Boa tarde Roberto,
 
Gostaria de denunciar algumas coisas que ocorreram na OSX nesses últimos dias, peço para não me identificar nessa denuncia.

Bom, era "candidato" a umas vaga de emprego na OSX, passei por todos os tipos de entrevistas e exames médicos, sendo aprovado em todos, por determinação do RH da OSX efetuei o meu desligamento no emprego anterior, estava tudo certo para começar no dia 15/04, quando na sexta-feira, dia 12/04 às 16:30 recebo uma ligação do RH da OSX com a triste noticia de que todas as 18 vagas de emprego que começariam no dia 15/04 foram canceladas.

Como podem cancelar uma vaga assim ? E agora quem vai pagar as nossas contas ? Quem vai colocar comida em casa?
 
Será que a OSX é uma empresa sem planejamento? Pois se não vai contratar para que abre processo seletivo?
 
É importante ressaltar que os demitidos tem os seus direitos assegurados!
E os 18 candidatos que em sua maioria se desligaram do emprego? Efetuaram mudança de cidade, estado.
Quem vai pagar essa conta? 

Tudo está documentado por E-mail (pelo menos isso).

Atenciosamente."

Cursos de qualificação profissional para o estaleiro OSX também suspenso?

A indagação é da leitora K. R. S:

"Roberto gostaria que você falasse no seu blog sobre o programa de qualificação profissional da OSX em parceria com o Senai, pois há 3 meses que eles não dão continuidade ao programa. Foram chamadas as pessoas para começar o curso em janeiro deste ano, mas foi adiado e até agora nada. O Senai só informa que precisa de uma ordem da OSX para voltar a chamar e todos estão angustiados, sem resposta, se este programa se vai acontecer ou não.

Desde de já agradeço, pois tem muitas pessoas querendo saber e ate agora estamos sem respostas."

Manifesto dos Atingidos pela Mina de Conceição do Mato Dentro

O blog recebeu e pedido de divulgação de apoiadores da comunidade impactada, pela mina onde se prepara a extração de minério de ferro, para exportação, através da Anglo American pelo Porto do Açu:


Manifesto Público

Nós, Atingidos pelo Projeto Minas-Rio, empreendimento minerário da Anglo American em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas, vimos a público denunciar os seguintes e inaceitáveis fatos:

1 – Desde 2008 o Governo do Estado de Minas Gerais, informado por seus próprios técnicos, está ciente da insuficiência dos estudos apresentados pela então MMX na caracterização do universo sociocultural que seria impactado pela instalação de uma mina em Conceição do Mato Dentro, para exploração de 56 milhões de toneladas anuais de minério de ferro, a serem transportados por um mineroduto e exportados via Porto do Açu, no Rio de Janeiro;

2 – Em 2008, 2009 e 2010, apesar do reconhecimento oficial da inexistência de um cadastro que contemplasse a totalidade das famílias e comunidades atingidas, o Governo do Estado de Minas Gerais concedeu a esse empreendimento, já liderado pela Anglo American, as licenças prévias e de instalação;

3 – Em 2010, em virtude da gravíssima situação das comunidades impactadas pelas obras – sem água, isoladas, sujeitas à poeira, ao barulho, à insegurança –, o órgão licenciador definiu como condicionante a realização, por empresa de consultoria independente, do levantamento e caracterização desse universo, assim como a inclusão das famílias no cadastro de atingidos dentro de um prazo de 30 dias após a aprovação do estudo na Unidade Regional Colegiada de Política Ambiental – URC Jequitinhonha (condicionante 70 da LI fase II – PU).

4- Após a conclusão do referido diagnóstico, ficou evidenciado que o empreendedor reduziu o cadastro de atingidos e a área de influência direta do empreendimento, quer por meio da omissão de impactos potenciais, quer pela simples desconsideração de fatores socioambientais relevantes ou, ainda, por possível incapacidade técnica. Tal circunstância, impediu a visibilidade de certos fenômenos ou processos pela equipe técnica e poderá comprometer ainda mais a implantação de medidas e programas sociais satisfatórios. Isso porque a delimitação de um cadastro de atingidos reduzido restringe a identificação e avaliação dos impactos, bem como a proposição de medidas de mitigação/compensação e de programas de monitoramento dos impactos. É sabido que ao proceder assim, os empreendedor pode reduzir os custos do projeto e, principalmente, os custos das fases posteriores à implantação do projeto, que visam à execução das medidas e programas propostos.

5 – Após dois anos da conclusão desse diagnóstico, nós, atingidos, ainda aguardamos a sua discussão no âmbito da URC, sendo surpreendidos pela não inclusão do estudo na pauta da próxima reunião, a se realizar no dia 18 de abril, como havia sido previamente agendado nas reuniões de fevereiro e março daquela URC.

Diante da gravidade da situação de nossas comunidades, impactadas por esse megaempreendimento; diante da arbitrariedade da decisão “superior” de não colocar em discussão um diagnóstico independente; diante, enfim, da tentativa de manterem nossa existência no limbo, vimos exortar a todos a exigir, publicamente, do Governo do Estado de Minas Gerais, que este se comporte dignamente e propicie a ocasião para o nosso reconhecimento.

Atingidos pelo Projeto Minas-Rio em Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais."

Prefeitura do Rio começou a cobrar ISS dos Planos de Saúde

A reclamação é grande. Os planos alegam que pagam IOF porque apenas movimenta dinheiro entre o prestador de serviço e o cidadão. A prefeitura não aceita a argumentação. A previsão de receita é grande. já que nas capitais, o Imposto Sobre Serviços (ISS) é a maior fonte de receita, acima do IPTU.

Em Campos, os planos de saúde não pagam ISS, assim como a grande maioria dos prestadores de serviço de saúde privado. Os motivos da falta de pagamento e da ausência de cobranças por parte do executivo municipal são desconhecidos. Algum leitor-colaborador poderia ajudar na resposta?

segunda-feira, abril 15, 2013

Novas demissões no Açu

O blog apurou que nesta segunda-feira novas demissões foram efetivadas tanto no próprio estaleiro da OSX, como em algumas empresas que prestam serviços para a empresa de construção naval do grupo EBX.

A informação é de que na sexta-feira foram 200 demitidos que encheram 4 ônibus e não oitenta como foi ventilado. 

Nesta segunda-feira, a firma de limpeza "Rio Shop" mandou 20 funcionários embora, exatamente dos escritórios que ficaram vazios . Há comentários de mais demissões amanhã. 

O blog também recebeu a informação de que a empresa AGF (que atuaria em fiscalização de obras), na próxima quarta-feira, fará 150 demissões de funcionários. 

Informações que também chegaram ao blog dão conta que alguns funcionários da Acciona também estariam sendo dispensados. 

Entre os funcionários que atuam no Complexo do Açu, a informação/comentário que circula é: "quem ganha bem está sendo demitido, engenheiros, diretores, gerentes, etc.".

O blog fez contato no início da noite com a Gerência de Comunicação da OSX pedindo a posição da empresa diante destas informações, mas, ainda não recebeu resposta. 

1001 problemas: agora uma crítica bem humorada no facebook

Quem enviou ao blog é a Fabíola Parente:

"Está rodando no face essa montagem criticando a 1001. Créditos para a pagina www.facebook.com/enquantoissoemcampos"


Estado-petróleo precisa compreender para onde vai a gigante do setor

Em nosso estado e região que vivem cada vez mais ligado (e dependente) do petróleo, conhecer detalhes do plano estratégico, assim como das opiniões e bastidores da gestão da diretoria da Petrobras é mais uma obrigação.

Assim, independente de sua vontade e posições políticas vale assistir a entrevista que a atual presidente da Petrobras deu ontem, ao programa Canal Livre da Rede Bandeirantes.

A presidenta Graça Foster detalhou os projetos de desinvestimentos no exterior, concentração de projetos no Brasil e no pré-sal, metas de curto e médio prazo de produção, concentração prioritária e quase exclusiva na atividade-fim da empresa com contratação de serviços para o que precisar de apoio, princípio da produção-segura e garantia animadoras aos investidores da empresa estatal, uma das maiores empresas petrolíferas do mundo. Isto é o que foi resumidamente dito

Sobre a Petrobras usar ou se instalar no Açu, a presidente da Petrobras fala ao final da entrevista, o que o blog, já havia comentando, antes em nota abaixo. Ainda assim, o blog sugere que é melhor assistir diretamente a entrevista para conferir:


Servidor da Prefeitura de Campos reclama de imposição de banco

O blog vem recebendo reclamações similares a esta abaixo, sobre a imposição de abertura de conta no Banco Santander para que o servidor receber seus vencimentos:

"Roberto, a PMCG está obrigando os funcionários e servidores a abrirem suas contas no Santander, conforme link: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=17976 na própria página da PMCG. Até que eu saiba, a escolha do banco pode ser optada pelo servidor conforme Lei específica, correto? Isso vai ficar assim mesmo?"

Convite da Comissão Popular da LOM

1º Encontro de Orquestras de Macaé: sexta e sábado (19 e 20/04)

Nos dias 19 e 20 de abril, sexta-feira e sábados próximos, a cidade de Macaé realizará o 1º Encontro de Orquestras de Macaé. As apresentações serão gratuitas no Parque da Cidade, a partir das 19h.

Estão previstas a participação das orquestras Rio Renaissance Consort, Orquestra Rio Camerata, Orquestra Tabajara, Orquestra Sinfônica de São Paulo, Banda Sinfônica Nova Aurora e a Cia. Filarmônica com o espetáculo The Beatles Song.

O 1º Encontro de Orquestras de Macaé tem a pretensão em transformar Macaé na Capital Nacional da Orquestra, assim como Rio das Ostras é hoje reconhecida pelo Jazz e Blues. O evento levará além da música clássica ou erudita, associada ao conceito usual de orquestra, as diversas formas e tipos de som que podem ser feitos por diferentes formações orquestrais.

As apresentações ao ar livre têm ainda o objetivo de aproximar artistas e espectadores, ampliar o conceito de orquestra e oferecer ao público novos horizontes musicais. A ideia dos organizadores é também de desmistificar o conceito de que a música orquestral instrumental é uma atividade de grupos sociais elitizados.

Mais detalhes sobre a possível decisão da Petrobras em ir para o Complexo do Açu

Aprofundando o assunto já tratado pelo blog aqui e aqui, ouvindo outras fontes o blog apurou outras informações sobre as demandas da Petrobras na região que envolve a Bacia de Campos até o litoral capixaba. A discussão não é tão simples e tem diversas nuances para além do que se diz da hipótese ao socorro ao empresário Eike Batista e às empresas do seu grupo EBX.

Ha demandas por logística e por áreas estratégicas por parte da Petrobras como se pode identificar, porém, a forma institucional, como a empresa estatal poderá participar do Complexo do Açu é não apenas a questão principal das negociações, mas, também, o que isto poderá acarretar em termos de futuro para o Complexo do Açu.

É importante recordar que junto ao terminal TX-2, o estaleiro OSX e também no DISJB é que estão aquelas áreas obtidas (e a obter) em processos de desapropriações. A possível, e cada vez mais provável, confirmação da vinda da Petrobras para o Açu, significará de imediato a revalorização destas áreas que hoje, já garantem à LLX milhões de reais mensalmente com o seu aluguel à base de R$ 6/m², preço, três vezes superior ao recebido pelas melhores indenizações dos pequenos proprietários rurais.

Qual a participação a Petrobras teria então nesta rentabilidade e como trataria os problemas que estão tramitando na Justiça?

O DISJB, é uma Parceria Público Privada (PPP) entre o governo estadual, através da Codin e o grupo EBX, cuja contrato não é até hoje conhecido. A Codin entrou na PPP com a área e o grupo EBX com as benfeitorias, a serem construídas em infraestrutura (arruamento, fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, iluminação pública, comunicação, etc.).

Os principais projetos que eram previstos para o DISJB eram as siderúrgicas (Ternium e Wisco e as cimenteiras) que tiveram seus projetos suspensos ou adiados. Diante disto, resta a pergunta, será que o DISJB será mantido? Há um questionamento na Justiça da Asprim (Associação dos Proprietários Rurais,  de Imóveis e Moradores do Açu) sobre a retomada desta área, em função de sua utilização ter sido adiada.

Não é difícil imaginar que a possível vinda da Petrobras para o Complexo do Açu, muda totalmente este cenário. Sendo assim, as condições contratuais, de aluguel de área, de participação na sociedade ou outra trará desdobramentos que devem ser levados em conta.

O blog fez todo este preâmbulo para trazer as informações abaixo que fortalecem a hipótese da decisão da Petrobras em vir para o Açu, como informamos aqui neste espaço desde setembro do ano passado.

Acervo do blog - Pela imagem é possível ver o problema
do assoreamento dos terminais no Porto de Imbetiba -13/03/2013
1) Os problemas e as dificuldades da Petrobras com o Porto de Imbetiba, em Macaé, vão além do já conhecido congestionamento. Hoje, a estatal e outras prestadora de serviços que lhe atende está também enfrentando dificuldades com o assoreamento do porto. Além da espera para atracar, outros, pelo porte, não conseguem se aproximar dos píeres. Assim, a empresa estaria alugando embarcações menores para sair do  terminal no continente para repassar e abastecer os rebocadores que ficam em frente, mas, mais afastado do terminal de Imbetiba, por exigirem maior calado que o porto sem a dragagem não está tendo condições de oferecer.

Acervo do blog - Rebocadores aguardando (ou sem condições)
de atracar no Porto de Imbetica em Macaé - foto de 13/03/2013
2) A alternativa de construção de um novo terminal, o Terminal de Logística de Macaé (Terlom) que fica no litoral de Macaé, mais ao norte, entre o bairro de Lagomar e o litoral em frente Parque Nacional de Jurubatiba, tem problemas de projeto com vistas a licenciamento ambiental e autorização da ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). As dificuldades têm origem na proximidade desta área com o bairro densamente habitado do Lagomar, e demais áreas urbanas e também, de outro lado, com a unidade de conservação ambiental o que reduziria suas possibilidades, em termos da pequena retroárea que possuiria dificultando a movimentação de cargas exigida para um porto de apoio ás atividades de exploração offshore, ainda mais com as exigências do pré-sal.

Pela imagem é possível ver como é limitada a área projetada para
o Terlom, ente o adensado  bairro de Lagomar e o início
do Parque de Jurubatiba - Acervo do blog - 13/03/2013 
3) Além disso, a Prefeitura de Macaé, através da nova administração, tem dúvidas em relação ao projeto e encontra ainda dificuldades em investir o equivalente a R$ 500 milhões para sua viabilização, diante de tantas demandas exigidas pela população e dos riscos com os possíveis cortes de receitas do royalties, já decididos pelo Congresso Nacional e suspenso por liminar pelo Supremo Tribunal Federal.

4) Técnicos em logística e gerentes ligados à diretorias da empresas continuam estudando as alternativas de uso do Complexo do Açu, não apenas para uso do terminais (TX-2 e TX-2) para apoio às atividades offshore de exploração, mas, para localização de alguns projetos previstos pela empresa, que ficariam melhor instalados próximo ao litoral e mais distante das áreas mais adensadas.

5) A estatal tem preocupações e estuda os problemas técnicos enfrentados nas cravações das estacas da ponte do terminal TX-1, assim como, as questões relacionadas ao projeto de macrodrenagem do Complexo do Açu e também a salinização do solo, gerada provavelmente, como consequência do uso do aterro hidráulico e da abertura do canal do TX-2 que também serve ao estaleiro da OSX em construção.

Acompanhemos o andamento das negociações e da avaliação da Petrobras. Aqui nesta postagem de 4 de setembro de 2012 há mais pistas a serem seguidas. O blog voltará a tratar do assunto.

domingo, abril 14, 2013

Eike diz no twitter que está decepcionado com valor das ações da OGX

A informação é do Valor Online:


No Twitter, Eike se diz 'decepcionado' com ações 


da OGX na bolsa

Fábio Pupo
SÃO PAULO - O empresário Eike Batista rebateu, neste fim de semana, críticas sobre o grupo EBX por meio de mensagens em seu perfil público no site Twitter. Apesar de se dizer “decepcionado” com o desempenho das ações na bolsa, afirmou que quer “mudar esta realidade”.
Jonathan Alcorn/Bloomberg
Tuiteiro para Eike: “Pelo menos o time de vôlei está dando certo”
Um dos seguidores do perfil havia perguntado ao empresário o que ele diria a pessoas “que acreditaram” nele e pagaram R$ 22 pela ação da OGX, subsidiária voltada à exploração de petróleo. Hoje, “elas não valem nem R$ 2 cada”, escreveu o usuário.
Batista, então, respondeu: “Eu não vendi minhas ações! Estou tão decepcionado quanto você e trabalhando para mudar esta realidade com nova disciplina”.
A publicação ocorreu depois que Batista citou números que envolvem o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o grupo EBX. Segundo ele, a exposição de risco do banco estatal ao grupo é de R$ 109 milhões.
Sobre informações de que o Porto do Açu, em construção em São João da Barra (RJ), estaria afundando após ter sido feito sem estudos de solo, o empresário escreveu: “Cinco empresas de reputação internacional estudaram tudo”.
Hoje, uma publicação de Batista comemorou o desempenho do time de vôlei RJX, patrocinado pelo grupo, que se tornou campeão da Superliga mais cedo. Outro usuário brincou: “Pelo menos o time de vôlei está dando certo”.
(Fábio Pupo | Valor).

E os empregos previstos para o Complexo do Açu? Previsão e realidade cinco anos depois

Diante da demissão de cerca de uma centena de funcionários do estaleiro OSX do grupo EBX, talvez, seja oportuno relembrar as tabelas divulgadas pelo grupo, em seu momento de euforia, logo após a constituição da holding, e dos primeiros lançamentos (IPOs) de ações na bolsa, Ibovespa.

Com a primeira tabela se pode ver o número de trabalhadores previstos no estaleiro OSX na fase atual de implantação. A empresa OSX previa nesta fase a geração de um total de 3.500 funcionários. No total de empregos para os empreendimentos do complexo era previsto na implantação 39,5 mil funcionários.

Na segunda tabela o blog republica os números que constam dos EIA/Rima da própria OSX com a estimativa da evolução do empregos em Campos, SJB e Rio de Janeiro e demais municípios da região Norte Fluminense e do Estado do Rio de Janeiro (ERJ).

Na ocasião, já se sabia e foi comentado aqui neste espaço, que existia uma avaliação superestimada de geração de empregos e aumento da população, mesmo que todos empreendimentos listados viessem a ser implantados.

Com a mudança dos ventos e controle que os bancos (capital financeiro) passaram a ter sobre a implantação do Complexo, as tabelas das projeções dos empregos vão sendo modificadas, o que não se esperava era o uso da diminuição como operação matemática, neste período das obras, na calculadora do empreendimentos:






















44 empresas estão inscritas para o 11º Leilão da ANP

Segundo a Comissão Especial de Licitação 44 empresas estão habilitadas a participar da 11ª Rodada de Licitações da ANP, que será realizada nos dias 14 e 15 de maio, no Rio de Janeiro.

A lista chegou a ter 71 empresas que dividas por países e grupos é o que está na lista ao final desta postagem.

Serão ofertados, na 11ª Rodada, 289 blocos de 11 Bacias Sedimentares, totalizando 155,8 mil km² de área. Desses, 123 estão localizados em terra e 166 no mar, sendo 94 em águas profundas e 72 em águas rasas.

Veja abaixo a relação completa das 44 empresas habilitadas até o dia 12/4/2013.

Interessante perceber que a OGX com todos os problemas que conhecemos, tanto na prospecção, quanto na produção dos campos já descobertos e ainda da crise de confiança do mercado, daquela que é maior empresa do grupo EBX, que valia mais que a soma de todas as demais empresas da holding, abre a lista divulgada pela Agência Nacional de Petróleo:

1- OGX Petróleo e Gás S.A.
2 -Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A.
3 – Repsol Sinopec Brasil S.A.
4- Shell Brasil Petróleo Ltda.
5- Alvopetro S.A. Extração de Petróleo eGás
6 – BG Energy Holdings Limited
7 – Ouro Preto Óleo e Gás S.A.
8 – Premier Oil PLC
9 – Woodside Energy Holdings (South America)PTY LTD.
10 – Murphy Exploration & ProductionCompany
11 – BHP Billiton Petroleum PTY LTD.
12 – G3 Óleo e Gás Ltda.
13 – Gran Tierra Energy Brasil Ltda.
14 – Janeiro 1949 Extração de Petróleo Ltda.
15 – PetroRecôncavo S.A.
16 – Total E&P do Brasil Ltda.
17 -Compañia Española de Petróleos, S.A.U.- CEPSA
18 – ConocoPhillips Company
19 – Nova Petróleo S.A. – Exploração e Produção
20 -Sabre Internacional de Energia S.A.
21 -Sinochem Petróleo Brasil Ltda.
22 -Inpex Corporation
23 – JX Nippon Oil & Gas ExplorationCorporation
24 -GDF Suez Energy Latin América ParticipaçõesLtda.
25 -Ecopetrol S.A.
26 -HRT O&G Exploração e Produção dePetróleo Ltda.
27 -Irati Petróleo e Energia Ltda.
28 -Novo Norte Energia e Consultoria Ltda.
29 -Petronas Carigali SDN BHD
30 -EP Energy do Brasil Ltda.
31 -Petróleos de Portugal S.A. – Petrogal
32 -Maersk Oil Brasil Ltda.
33 -Barra Energia do Brasil Petróleo e GásLtda.
34 -Exxonmobil Química Ltda.
35 -Statoil Brasil Óleo e Gás Ltda.
36 – Imetame Energia Ltda.
37 -Karoon Petróleo e Gás Ltda.
38 – PTT Exploration and Production PublicCompany Limited
39 – Sonangol Guanambi Exploração e Produçãode Petróleo Ltda.
40 – Hess Corporation
41 – CNOOC International Limited
42 – Trayectoria Oil & Gas
43 – Petra Energia S.A
44 – UTC Óleo e Gás S. A

A lista provisória anterior, do dia 04 de abril, dividida por país, empresa e grupo era:

PAÍS/TERRITÓRIO  RAZÃO SOCIAL GRUPO
ANGOLA - 1 Sonangol Guanambi Exploração e Produção de Petróleo Ltda. Sonangol
AUSTRALIA - 3 BHP Billiton Petroleum Pty Ltd. BHP
Karoon Petróleo e Gás Ltda. Karoon
Woodside Energy Holdings (South America) PTY LTD. Woodside
BERMUDAS - 2 Geopark Holding Limited Geopark
Kosmos Energy Ltd. Kosmos Energy
BRASIL - 19 Alupar Investimentos S.A. Alupar
Brasoil Manati Exploração Petrolífera Ltda Brasoil
Cowan Petróleo e Gás S.A. Construtora Cowan
G3 Óleo e Gás Ltda. A.R.G.
HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo Ltda. HRT
Imetame Energia Ltda. Imetame
Nova Petróleo S.A. - Exploração e Produção Bolognesi Participações
Novo Norte Energia e Consultoria Ltda. Novo Norte
OGX Petróleo e Gás S.A. EBX
Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda. Inbrael / Orteng
Ouro Preto Óleo e Gás S.A. Ouro Preto
Petra Energia S.A. STR
Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras
PetroRecôncavo S.A. PetroRecôncavo
Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A. Queiroz Galvão
Resultado Óleo e Gás Multiner
Sabre Internacional de Energia S.A. Asset Geo
Tarmar Energia e Participações Ltda. UBX
UTC Óleo e Gás S.A. UTC
CANADA - 5 Alvopetro S.A. Extração de Petróleo e Gás Petrominerales
Gran Tierra Energy Brasil Ltda. Gran Tierra
Irati Petróleo e Energia Ltda. Forbes & Manhattan
Janeiro 1949 Extração de Petróleo Ltda. Alberta
Niko Resources Ltd. Niko
CAYMAN,ILHAS - 3 Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás Ltda. Barra Holding
Partex Brasil Ltda. Partex
Partex Brasil Operações Petrolíferas Ltda. Partex
CHINA, REPUBLICA POPULAR - 2 CNOOC International Limited CNOOC
Sinochem Petróleo Brasil Ltda. Sinochem
COLOMBIA - 3 Ecopetrol S.A. Ecopetrol
Hupecol Operating Co., LLC Hupecol
Trayectoria Oil & Gas Trayectoria
DINAMARCA - 1 Maersk Oil Brasil Ltda. Maersk
ESPANHA - 2 Compañia Española de Petróleos, S.A.U. CEPSA
Repsol Sinopec Brasil S.A. Repsol YPF
ESTADOS UNIDOS - 8 Central Resources do Brasil Produção de Petróleo Ltda. Central Resources
Chevron Brazil Ventures Aps. Chevron-Texaco
Conoco Phillips Company Conoco
Ep Energy do Brasil EP Energy
Exxonmobil Química Ltda. ExxonMobil
Hess Corporation Hess
Murphy Exploration & Production Company Murphy
Vanco Brasil E&P de Petróleo e Gás Natural Ltda. Vanco
FRANCA - 2 GDF Suez Energy Latin América Participações Ltda. GDF Suez
Total E&P do Brasil Ltda. TotalFinaElf
GUERNESEI - 1 Chariot Oil & Limited Chariot Oil & Limited
ITÁLIA - 1 Enel Trade S.p.A ENDESA
JAPAO - 5 Inpex Corporation Inpex
JX Nippon Oil & Gas Exploration Corporation JX Holdings, Inc.
Mitsubishi Corporation do Brasil S.A Mitsubishi
Mitsui & Co., LTD. Mitsui & Co
Sumitomo Corporation Sumitomo
MALASIA - 1 Petronas Carigali SDN BHD Petronas
NORUEGA - 2 Panoro Energy do Brasil Ltda. Norse
Statoil Brasil Óleo e Gás Ltda. Statoil
PANAMA - 2 Pacific Brasil Exploração e Produção de Óleo e Gás Ltda. Pacific
Petrosynergy Ltda. Synergy Group
PORTUGAL - 1 Petróleos de Portugal - Petrogal, S.A. Galp Energia
REINO UNIDO - 6 BG Energy Holdings Limited BG
BP Energy do Brasil Ltda. BP
Bp Exploration Operating Company Limited BP
Perenco S.A. Perenco
Premier Oil PLC Premier Oil Group
Shell Brasil Petróleo Ltda. Shell
TAILANDIA - 1 PTT Exploration and Production Public Company Limited PTTEP Group

sábado, abril 13, 2013

Gerência de Comunicação da OSX volta a responder ao blog confirma redução de equipes e diz que obras estão concentradas em estruturas do estaleiro

A partir dos questionamentos feitos pelo blog por email e reproduzida em nota postada abaixo, a gerente de Comunicação e Imprensa da OSX, Roberta Brandão, voltou a dar esclarecimentos sobre a demissão ontem de funcionários do estaleiro. Algumas novas informações foram dadas, mas, nem todas as perguntas respondidas como o leitor pode conferir abaixo

As perguntas do blog foram:

1) Solicito mais informações sobre quantitativos e áreas destas pessoas demitidas?

2) Da dua informação se deduz que o problema está na OGX, a única cliente do Estaleiro OSX.

3) O blog já apurou junto a trabalhadores dispensados e outros atuando nas obras do estaleiro, que foram demitidos técnicos e gerentes que estavam atuando em projetos de mitigação e compensação social e
ambiental. Isto não compromete as ações destas áreas previstas no licenciamento?

4) As obras estariam sendo mantidas, porém, em ritmo mais lento? Exemplo, a ARG está contratando e fechando um pacote de obras no estaleiro. O contrato que estava sendo fechado era de cerca de R$ 200
milhões, para a construção de prédios, no estaleiro (UCN - Unidade de Construção Naval), com prazo de pouco mais de 1 ano, com início ainda neste mês de abril e uma previsão de contratar 1500 funcionários.
Agora, o blog foi informado que o contrato que foi fechado foi de apenas R$ 60 milhões e menor quantitativo de obras. Procede a informação?

5) Outra informação apurada é que também há um enxugamento na área de apoio, limpeza e outros. É correta esta informação?

As respostas encaminhadas pela OSX foram:

"Roberto,
A OGX não é o único cliente da carteira da OSX. Hoje nossa carteira conta também com clientes como Sapura, Kingfish e Petrobras. 
Acervo do blog: obras de instalação do estaleiro da OSX no Açu

Como falei, estamos dimensionando a equipe para esta carteira, e isso se reflete em toda a estrutura. Com a redução da equipe há uma natural redução dos serviços de apoio.

Quanto às obras, não estão num ritmo mais lento, e sim concentradas nas áreas e estruturas necessárias ao desenvolvimento dos projetos em carteira.

Abs,
Roberta Brandão
Gerente de Comunicação e Imprensa."

Buraco de mais de um ano é finalmente tamponado no Damas Ortiz

Em postagem aqui neste blog, no dia 29 de março "Buraco de mais de um ano, descaso e o Judas do campista!", foi exposta a reclamação de moradores do Conjunto Damas Ortiz, próximo ao Matadouro e a antiga avenida 7 de setembro, atual, avenida Alberto Lamego, em Campos.

Os moradores que preferem não ser identificados agradecem a intervenção do blog, para a solução de um simples problema tombava (literalmente)  inúmeras pessoas e veículos, há cerca de um ano, apesar do apelo a dois vereadores, sem que uma solução fosse dada.

Este caso, assim como inúmeros outros, mostra a importância do morador exercer sua cidadania e exigir seus direitos. Para isto, o cidadão-eleitor percebeu que uma das formas de pressão atualmente mais sensível, aos gestores é a exposição de suas ineficiências nos blogs e redes sociais. Sigamos em frente!