domingo, novembro 09, 2008

Livro sobre Macaé

Ontem, foi citado no caderno Prosa & Verso e hoje, numa matéria "Cenários desconhecidos na terra do ouro negro" na página 27 do jornal O Globo, o livro: "Macaé — A natureza revelada", com texto de Carlos Heitor Cony, pesquisa de Anna Lee e fotos de Dom João de Orleans e Bragança, da Editora Caringi, 128 páginas e que custa R$ 130, numa edição de luxo que conta a história e os atrativos atuais de Macaé, traz imagens do patrimônio arquitetônico, das reservas ecológicas e do litoral da cidade do norte fluminense.
Do Prosa e Verso: “Macaé”, afirma o imortal Carlos Heitor Cony, “não chega a ser longe nem perto de nada. Ela é, em si mesma, uma cidade (...) que poderia, num limite extremo, ser considerada a miniatura de um país, sobretudo de um país chamado Brasil”.
O livro também foi objeto de matéria aqui no site da ABI (Associação Brasileira de Imprensa) que informou mai sosbre a publicação: "A publicação bilíngüe, editada em papel cuchê e ricamente ilustrada, apresenta a história do lugarejo que ganhou status de vila em 1813, batizada como São João de Macaé. O balneário enfrentou a decadência econômica a partir de 1855 e, um século depois, assistiu à retomada do desenvolvimento econômico impulsionado pelas descobertas que a transformaram na capital nacional do petróleo".
O blog não sabe se o livro teve custos para a prefeitura, mas se teve, e se não foi alto demais, vale registrar que foi uma boa sacada, não apenas pelo aspecto cultural, mas pela projeção que já ensejou diversas mídias gratuitas como as citadas entre outras, além de colar, o nome da cidade a algo diferente do petróleo e também ao grande e famoso escritor Cony.

2 comentários:

Anônimo disse...

O Patrocínio a cultura tem respaldo em leis Federal e Estadual talvez até alguma Municipal cuja não temos conhecimento,como colaboração segue a transcrição da Lei Municipal da Cidade do rio de Janeiro, os nossos Vereadores podem a tomar com base para a lei similar em Campos dos Goytacazes.

- Que venham os bons projetos !

Veja a transcrição das leis em:

http://jarmandorbarreto.blogspot.com/

Anônimo disse...

Como macaense nata da região serrana, onde vivi minha infância e adolescência, me senti acalentada ao ler a reportagem "Cenários desconhecidos na terra do ouro negro". É prazeroso reconhecer a grandeza da iniciativa dos autores em mostrar para o mundo a riqueza daquela região, deixada em segundo plano pelas autoridades competentes. Apesar do Plano Diretor de Macaé ser considerado um dos mais abrangentes na área ambiental, nós que convivemos o dia a dia daquelas pequenas cidades, ao redor do município, sabemos do descaso das autoridades: permite-se o crescimento desordenado, não existe uma política de preservação ambiental, inclusive podemos destacar a desapropriação de área cênica, na beira de um rio de águas limpas, para construção de 50 casas populares. Aproveita-se do desprovimento de conhecimento da população sob a alegação de que é o "progresso". Não existe uma política de infra-estrutura, o esgoto é lançado in natura nos rios. A água daquela população não é tratada. Por que não praticar um desenvolvimento sustentável se há recursos para isso?
Lamentei não ter sido citado na reportagem a "Pedra do Frade" que é de uma beleza natural extrema com um ecossistema precioso , assim como, a estrada de acesso a este pico, onde podemos vislumbrar uma topografia belíssima!

Rosiany Possati Campos
Economista, Mestranda em Engenharia Ambiental - Escola Politécnica, UFRJ.