sábado, novembro 29, 2008

Um enterro digno para a capivara

Sensibilizado, o professor e pesquisador do Cefet, Ricardo Terra faz do remo, uma enxada para preparar um enterro digno para a capivara morta pela poluição do rio Paraíba do Sul.

4 comentários:

Anônimo disse...

Prof Roberto,

É inacreditável.
Talvez o maior "acidente" no rio
Paraíba do Sul.
Há como medir o tamanho do desastre ecológico ?
Gostariamos de um depoimento do pesquisador do Cefet, professor Ricardo Terra.



abs.

Anônimo disse...

R.M.

Ainda sobre a poluição, contatou-se que:

"O "Projeto Piabanha” recolheu vários exemplares de espécies de peixes,
visando à obtenção das biometrias básicas (comprimento total do corpo,
peso, altura e peso das gônadas). Com os dados primários,
a constatação é que os peixes de piracema,como dourado, curimatã,
piau-branco, etc., desovariam nos próximos 20 a 30 dias. "
DESOVARIAM !!!
fonte:Comitê da Bacia do rio Paraiba do Sul

http://ceivap.org.br/index1.php

Anônimo disse...

Prof. Roberto Moraes e amigos do blog:

É inaceitável compactuar com desastres anunciados como este!

Já não é a primeira vez que somos expectadores de situações semelhantes e que apesar dos danos já sabidos à cadeia ecológica, não há, até o momento uma política municipal (e não estou falando somente de nosso município), digamos, descentralizada, para prevenir o impacto de tais acontecimentos.

Diversas indústrias semelhantes poderão repetir tais acontecimentos talvez, em escalas cada vez mais crescentes de destruição, tornando a sustentação da vida no Paraíba do Sul impraticável, o que gerará desenfreada e irremediáveis consequências ecológicas e econômicas à região.

Talvez o poder público não tenha tanta "vontade" de exercer digamos, fiscalização de tais indústrias, devido ao fato de nossa região e adjascências não viverem diretamente da extração de recursos totalmente oriundos do Paraíba do Sul.

Seria necessário o comprometimento de todos os municípios banhados pelo referido rio e seus afluentes para que com sinergia de trabalho, pudessem atuar de forma fiscalizadora e preventiva para que tais situações não fossem tão corriqueiras e reincidentes.

Com relação aos impactos ecológicos, este pode ter sido o maior acidente ecológico a qual o Rio Paraíba do Sul tenha passado até o momento.

Uma vergonha regada pela falta de compromisso daqueles que deveriam zelar por aqueles que dependem das intervenções humanas para garantia da vida.

Já passou da hora de encarar os crimes contra a natureza como crimes contra a humanidade.

Abraços a todos.

Anônimo disse...

Em nota a Empresa diz que o valor da multa não "condiz nem de longe, com a realidade financeira e vai recorrer do valor estipulado"
Fala ainda em "650 empregos diretos que estão em jogo"...
Qual seria o valor condizente para esse desastre? Quantas outras inúmeras pessoas e principalmente todo o ecossistema que foram atingidos estão em jogo?
segue a nota:
"A Servatis SA esclarece que ainda não foi notificada sobre a multa em função do vazamento do produto Endosulfan no Rio Pirapetinga, afluente do Paraíba do Sul. A empresa, como esclarece o diretor industrial Uataul Teixeira, reconhece o erro, lamenta o ocorrido e informa que vai recorrer do valor da multa, que, segundo informações da imprensa, é de R$ 33 milhões.



"A Servatis não está medindo esforços em busca de parcerias e já está investindo no sentido de desenvolver grandes projetos de recuperação ambiental. O nosso primeiro passo é lutar para tentar recolocar a empresa produzindo, pois são 650 empregos diretos que estão em jogo e milhares de pessoas ligadas a esses funcionários, além da capacidade financeira da empresa que fica debilitada a cada dia de interdição. Em seguida, o objetivo é recuperar o dano causado ao meio ambiente. Adianto que a multa não condiz, nem de longe, com a realidade financeira da empresa e que a Servatis vai recorrer do valor estipulado", esclareceu Uataul Teixeira."