domingo, dezembro 28, 2008

Outra estratégia

Ao contrário da rede de supermercados Wall-Mart, que preferiu apostar nos preços mais baixos no início do seu funcionamento em Campos (agora já ajustados) o supermercado Makro, que ainda está sendo montado na BR-101, logo depois do Shopping Estrada, preferiu fazer um trabalho de cadastramento de futuros clientes nas maiores empresas e órgãos públicos de Campos oferecendo um cartão, que eles estão chamando de passaporte, para o qual não cobra taxas, nem anuidades e é válido para qualquer loja da rede no país. Junto do envio do cartão pelos Correios, o supermercado Makro, informa que seu sistema atacadista oferecerá mais de 12 mil itens e que quinzenalmente enviará para o cliente um jornal com ofertas e promoções. Mais concorrência para a rede local de supermercados Super Bom.

4 comentários:

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

MP ajuíza ação civil pública contra supermercado Makro
.

O Ministério Público, através da promotoria de Defesa do Consumidor, propôs ação civil pública contra a prática do supermercado Makro de exigir o cartão Passaporte Makro aos consumidores finais que se dispõem a efetuar o pagamento das mercadorias à vista, em dinheiro.

A empresa, que também atua no mercado varejista, confirmou que exige de todos os consumidores, sem exceção, a exibição, no caixa, do cartão como condição para a venda de qualquer produto. Para a confecção do cartão, o supermercado exige a apresentação de carteira profissional, CPF, RG e comprovante de residência.

Para a promotoria, a prática afronta os princípios constitucionais da isonomia e da dignidade da pessoa humana, além de infringir diretamente o art. 39, IX, do Código Consumerista, uma vez que os desempregados, os destituídos de registro civil e os desabrigados não poderão adquirir produtos da empresa.

Anônimo disse...

INFORMAÇÕES DA DEFESA CIVIL, MEDIÇÃO DAS 18HS, RIO PARAÍBA DO SUL VOLTA SUBIR RAPIDAMENTE: 9,40. SEGUNDO O FUNCIONÁRIO RAFAEL, A RISCO DE PASSAR DOS 10 METROS DE MADRUGADA.

GRANGER FERREIRA.

Armandao.com disse...

É pratica comum da Rede MaKro este tipo de exigência, uma vez que o seu foco principal é o cliente do canal atacado; 80% de suas embalagens costumavam ser com um mínimo de seis unidades; convencionou-se no mercado, denominar este tipo de embalagen como "embalagen Makro".

Boa parcela dos pequenos, médios e até grandes Supermercados da região já são clientes do grupo, em lojas do Mercado São Sebastião no Rio e do Colubandê em São Gonçalo.

A avaliação que se faz é a de que o que eles fizeram foi; buscar aproximação com estes já tradicionais clientes, buscando ainda atingir o sul do Espírito Santo e clientes do segmento atacado num raio de 100 km.

A favor destas grandes lojas a diversidade de itens de produtos em todos os segmentos, o conforto e um padrão de atendimento especial.

A situação desfavorável é no segmento de alimentos, assim como o Wall Mart, eles tem uma tal liminar que lhes permite o crédito integral de ICMs nos produtos da cesta básica, vindas de outro estado, é um tipo de engenharia fiscal cujo único beneficiário é o grande grupo de varejo alimentar e, indiretamente, por motivos óbvios de quem lhes concedeu originalmente esta vantagem.
- Isto sim é um mal a ser considerado, pois o grande giro no mercado são ainda os itens da cesta básica; Neste segmento o retorno de ICMs ao município é zero.

Importante também frisar é, que eles trabalham com projeção de objetivos para cinco e dez anos, vão peneirar a grana da região operando uma "Gross Margin" muito pequena, com seu dinheiro depositado nos caixas sendo imediatamente exportado às suas matrizes, sobrando a região 2% de retorno em investimento físico e de capacitação da força de trabalho, além do que concedem reduzidíssimo espaço em suas gôndolas para produtos e empresas regionais; o seu Zé que produz em pequena escala o seu queijinho frescal não tem acesso, o seu Paulo que planta as verduras nem pensar, o que acontece diferente com as redes da cidade.

Eles não estão expandindo aleatóriamente, buscam operar com lojas novas com equipamentos mais modernos buscando custo operacional mais baixo , principalmente no que tange a despesas com mão de obra, o salário médio de um funcionário de mercado no Rio de Janeiro é R$ 780,00, por aqui não atinge R$ 550,00; projetam também o crescimento da região, que já deve estar sendo revisto, uma vez que a economia regional meteu o pé no breque com a nossa crise política caseira, os preços baixos do petróleo e a crise internacional batendo as nossas portas.
Eu apostaria em manter o mais possível do dinheiro
conquistado na planície por aqui mesmo, o retorno é visível e imediato.
A grande vantagem é que a concorrência ativa o instinto de sobrevivência dos supermercadistas regionais que já se movimentam para inibir a concorrência, basta que observe o reforço de promoções na mídia nas últimas semanas; num exemplo recente o Grupo Roncetti, que trouxe vísivel evolução ao mercado de varejo alimentar regional e fez despertar a necessidade de se oferecer ao cliente, lojas modermas, confortáveis, com diversidade de itens ofertados.
Eu sou Campista e sou distrital, de coração ! fortaleço o mercado do meu bairro, só mudo o rumo por um ou outro produto diferenciado que por aqui não encontre !

Quanto ao Ministério público se realmente fizeram esta proposta é só pra ganhar um flash da mídia; existem com certeza situações mais necessárias a sua atenção !

Anônimo disse...

Em relação ao Makro, posso informar e acrescentar que a loja de Campos, também possui um papel importante. O de diminuir os custos de transporte entre o Rio de Janeiro e Vitória. Porquê?
Porque como essas duas cidades já possuem lojas da rede, é conveniente que ela tenha um ponto de apoio no meio, ou seja, Campos, com o objetivo de transportar e canalizar produtos para essas sedes. Nesse ponto, Campos seria uma cidade-pólo, em relação as demais cidades da região Norte-Noroeste fluminense.
Quanto ao Wall-Mart, acredito que seja a mesma coisa, porque o seu maior concorrente o Carrefour, já abriu duas lojas na Grande Vitória, e há algumas lojas da rede em Niterói, daí que o Wall-Mart antecipou-se ao Carrefour para conquistar a confiança e a credibilidade do campista.