sexta-feira, janeiro 07, 2011

Ainda sobre as bicicletas e as ciclovias

O assunto das ciclovias e do uso das bicicletas ganhou destaque em nota abaixo deste blog, sobre a necessidade de localizar as ciclovias nas extremidades das ruas e avenidas (veja aqui), onde são instaladas e não em canteiros centrais. Ainda sobre o assunto, o professor Luiz Pinedo enviou ao blog a matéria "O longo caminho das bicicletas" produzido pela jornalista, Daniela Chiaretti, na edição deste final de semana do jornal Valor publicado hoje:
"O longo caminho das bicicletas" "Bicicletas saem de fábrica, no Brasil, sem farol nem lanterna, situação impensável na Alemanha onde quem pedala com luz queimada é multado.
Nas grandes cidades brasileiras os que saem em duas rodas para trabalhar são birutas ou suicidas. Na Holanda elas fazem parte da identidade nacional como os girassóis de Van Gogh e é tudo regrado: bicicletas têm placa e ciclistas infratores são punidos como qualquer motorista. Em São Paulo vive-se a cena ao revés: a culpa é de quem pedala.
O médico Paulo Saldiva, que há 38 anos sai de casa de bicicleta para ir até a Faculdade de Medicina onde trabalha, escutou outro dia de uma motorista que por muito pouco não o atropelou: "O senhor não acha que está muito velho para andar de bicicleta?".
Se o assunto lhe agradar e desejar ler o artigo na íntegra clique aqui.
Mais sobre o assunto no blog leia aqui e aqui veja o blog "Bike sem limites" do Cláudio Siqueira.

3 comentários:

Anônimo disse...

"O senhor não acha que está muito velho para andar de bicicleta?".

Total demonstração da ignorância humana, de pessoas comuns que não tem personalidade, que se limitam a fazer simplesmente o que todo mundo faz, poluir o meio ambiente, se render ao sedentarismo, contribuir para o caos urbano.
Em Campos por exemplo, o ciclista é sinônimo de pobre, coitado, etc..Quem está certo no fim das contas? O sedentário que passa horas no trânsito se estressando, poluindo e fazendo barulho, ou aquele que mesmo por falta de opção se utiliza da bicicleta para se deslocar nessa planície bem propícia ao ciclismo, contribuindo para melhor qualidade do ar, para diminuir o caos e melhorar a sua saúde? A ser humano quer status, ostentar, e a sociedade se rende a isso e o automóvel se torna um requisito para ser aceito e ser "melhor" que um mero ciclista!

Gustavo disse...

Professor, muito bom esse debate. Campos é uma cidade perfeita para isso, o problema é mais cultural. Explico: a classe media da cidade encara a bicicleta como "coisa de pobre", afinal, bom mesmo é ter um monstro hilux que ocupa o lugar de 2 carros normais, para transportar uma pessoa sozinha..
Enfim, se não me engano, existem projetos na Uenf com planos de ciclovias, conexão com outros meios de transporte, etc, mas a Emut sabe onde fica a Uenf? Ou o Cefet? Poderiam fazer um trabalho excelente na cidade, mas insistem em não fazer nada, e quando fazem, colocam uma ciclovia perdida no meio das pistas de alguma via, algo que você também alertou ser errado, e que QUALQUER UM QUE ENTENDA O MÍNIMO SOBRE O CASO SABE QUE NÃO SE DEVE FAZER.

Mas fazer o que, o poder público de campos é loteado a amigos sem a mínima capacidade técnica. O transito da cidade é apenas mais um reflexo da sociedade local e seus governantes...

evandro disse...

Professor e leitores, bom dia.
Sugiro a instalação de quiosques integrados de Guarda Municipal, apoio ao ciclista (com pequenos reparos emergenciais), apoio ao caminhante, e PMERJ nas avenidas da nossa Campos. Nesses locais podem ser instalados bicicletários,minipostos de saude para atender pequenos acidentes de bicicletas, reparadores da Guarda Municipal para pequenos consertos de bicicletas, entre outras utilidades ofertadas ao público ciclista.