quarta-feira, fevereiro 25, 2015

O lockout das empresas de transportes mostram o equívoco da opção pelas rodovias

Os problemas decorrentes da manifestação e luta dos donos de transportadoras de combustíveis mostra os equívocos daqueles que decidiram migrar toda a logística desse transporte das ferrovias para as rodovias.

Com isso, não quer dizer que as manifestações (bom que se registrem que são lockouts, ou seja pressão dos empresários) semelhantes não pudessem ser feitos na disputa por melhores valores de fretes.

Porém, ter as rodovias como alternativas únicas facilitam a pressão, além de ampliar o congestionamento e os acidentes nas rodovias. Difícil discutir o tema diante de questões sempre do cotidiano. Assim a visão de médio prazo fica sempre para depois.

Enquanto isso, o script político parece aquele conhecido de sempre. Observemos e acompanhemos o que acontece, para reagirmos se preciso for, mas, sem deixar de observar as verdadeiras e boas opções.

Um comentário:

Anônimo disse...

O arrocho, tá muito grande. Muitas categorias, não estão aguentando.
Realmente com essa alta carga tributária brasileira, somada ao alto custo dos insumos, aliada ao descontrole da inflação, muitos negócios estão ficando inviáveis.
E, caso essas categorias, não lutem, boa parte poderá perecer.

Com relação a sua colocação, sobre os transportes rodoviários,e suas implicações de hoje, há muito tempo, nenhum governante, teve coragem de mexer com isso, simplesmente porque os sindicalizados da CUT e outros, formam um loby fortíssimo, em cima dos Presidentes da República, principalmente de Dilma, cujo grupo político, tem raiz, nos meios sindicais de São Paulo.

Criar alternativa, ao transporte rodoviário, não seria benéfico politicamente a Dilma, pois poderia perder apoio desses sindicatos.

Alternativa,ao transporte rodoviário, significa, menos produções de caminhões, ônibus, etc. Logo, menos empregos, para metalúrgicos de SP. Isso não soará bem para o pessoal da CUT.

Por isso, duvido, que Dilma, tenha "peito" de mexer nessa ferida social