terça-feira, novembro 14, 2006

Alternativas para a sustentabilidade econômica

Escrevi uma nota aqui, na véspera das eleições e acho que ela acabou pouca considerada, em função do acompanhamento eleitoral que todos estávamos envolvidos. Eu falava da necessidade de buscarmos, formas de fazer com que a economia dos municípios produtores de petróleo, hoje aquinhoados com os royalties, não vivam um colapso na era pós-petróleo. Por conta desta preocupação, defendi com tanta veemência a localização do pólo petroquímico aqui na região. Vislumbro agora oportunidade, com a fábrica de semi-condutores que o país deverá ter como desdobramento da implantação da TV digital. Veja abaixo a nota agora reescrita: Bola quicando na área Está chegando o final de semana, mas eu, não estou, nesta nota, me referindo ao Goytacaz. A bola que está quicando na área é a da fábrica de semicondutores. Escrevi nota aqui no blog e também um artigo na Folha da Manhã (veja aqui) sobre o assunto. Em resumo, disse que era uma ótima oportunidade para Campos, se apresentar como interessada, até pela perda do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, como interessada em sediar uma destas unidades.
Além de poluir, muito menos, ela possui grande capacidade de arrasto para outros investimentos. O fato de ter mão-de-obra qualificada e recursos do Fundecam, que potencializariam esta oportunidade. Infelizmente, que eu saiba, nada até agora foi articulado sobre o assunto.
Para atiçar ainda mais a questão, acredito, que muitos devem ter visto, ontem nos jornais, a declaração do ministro das Comunicações, Hélio Costa, dizer que: “o governo decidiu ampliar o número de estados que, na sua avaliação oficial, poderão receber a indústria de equipamentos da TV digital e de semicondutores. O primeiro núcleo da TV Digital está decidido será na Zona Franca de Manaus e outros pólos iniciais de microeletrônica e semicondutores serão instalados em Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul”.
Os empresários envolvidos na questão preferem especialmente, pelas condições tecnológicas dos estados para abrigar centros de desenvolvimento e projeto de chips com capacidade para uma demanda por semicondutores em escala industrial. Enfim, parece, que as avestruzes, continuam com suas cabeças enterradas na terra.

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