segunda-feira, novembro 13, 2006

Sou + eu atrás do dinheirinho dos pobres

Calma gente “Sou + eu”, não se trata de nenhuma vaidade a mais deste blogueiro e muito menos de extorsão deste sobre a população de baixa renda. É apenas o nome da nova revista que a Editora Abril lançará semanalmente, daqui a dez dias. E qual a novidade na editora lançar mais uma revista? É que esta será feita pelos leitores e buscando divulgar história de cidadãos comuns em detrimento das celebridades. Terá tiragem inicial de 850 mil exemplares e um custo unitário de apenas R$ 1,99. A revista terá seu conteúdo produzido a partir de mensagens recebidas via celular e premiações de até R$ 5 mil por semana. Apesar de ter uma redação de apenas 16 jornalistas, esta nova revista é considerada como um dos maiores investimentos já feitos pela editora que alocou R$ 20 milhões no projeto. Talvez seja por isso, que o grupo Abril tenha feito tantas “escaramuças” durante a campanha eleitoral através da sua VEJA. Outra inovação, além de chegar às bancas de todo o país num único dia é o marketing inicial, nele, está previsto deixar com os jornaleiros toda a receita de venda da primeira edição. O objetivo é de todos os meios e formas tentar chegar, às classes de poder aquisitivo mais baixo, onde agora começa a sobrar um dinheirinho. Logo eles que criticaram tanto o governo que conseguiu esta proeza, heim? Este é mais um exemplo da tentativa que alguns importantes investidores nacionais começam a descobrir de vender alcançar uma classe que se considerava sem nenhuma capacidade de consumo além do básico-básico. Pena, que neste caso, seja trazendo também para a leitura os chavões dos programas de auditório que contaminaram negativamente a TV chamada de aberta. Como tudo na vida tem dois lados, o bom, quem sabe, se o povão tomando mais gosto pela leitura não resolva ampliá-la para outros caminhos? Assim sendo, o que a revista poderá no médio prazo produzir é tirar o tempo que se dedica à TV para entre outras coisas, se dedicar à leitura. Aliás, a redução constante de audiência de TV já é fato marcante. Enfim, o pobre finalmente virou atração em nosso país e olha que não só dos políticos em véspera de eleições. PS.: A partir de matéria do jornal O Estado de São Paulo.

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