quinta-feira, abril 19, 2007

Facilit-a e empurra o concurso

Há indícios fortes de que a prefeitura de Campos empurra como pode o concurso que a justiça determinou para substituir os mais de 15 mil contratados de forma precária por serviços prestados. Agora, depois de repassar para a Fundação José Pelúcio todos os antigos contratados resolve, de forma emergencial, contratar uma empresa, que tem o sugestivo nome de Facilit, para dar conta de uma parte destes contratados. A PMCG acena apenas, com o preenchimento de 80 cargos num concurso para os hospitais de Guarus e Ferreira Machado, cujo edital ainda não foi sequer anunciado. Não é possível que seja assim, tão difícil realizar estes concursos. Alguns já foram feitos recentemente para contratar novos funcionários. Os editais são similares. Só para ter uma idéia, os jornais do final de semana divulgaram uma lista de diversas prefeituras que estão realizando concursos para o preenchimento de um bom número de vagas, entre elas: Nova Friburgo – 2.483 vagas; Nova Iguaçu – 642 vagas e Vitória – 505 vagas. Repito estão Facilit-ando não cumprindo a decisão da justiça. E é lógico que a intenção disto é empurrar o problema até depois das eleições de outubro do ano que vem. Depois... Por menos que isso tiraram um prefeito do cargo e agora?

Um comentário:

Anônimo disse...

No limite! Isto mesmo: Estamos no limite. No limite da cara de pau, no limite da falta de boa vontade política, no limite da honestidade, no limite da honra, no limite da transparência, no limite da decência, no limite da verdade, no limite do crédito às instituições municipais que deveriam dar o exemplo, mas seus subterfúgios falam mais alto, dando espaço à atuação dos imbusteiros que administram nossa cidade, chamada de "intrépida amazonas", tão cheia de chagas e sofrimentos. O maior empregador da região deveria dar o exemplo da transparência que os concursos públicos exercem, entretanto, o descaso se faz presente até na elaboração de um simples concurso que deveria ser transparente, mas que na realizade, reluz a falta de preparo da Prefeitura municipal em realizá-lo. Estamos no limite e até quando ficaremos assim?