quinta-feira, abril 19, 2007

Literalmente na teta dos royalties

O acordo entre Parmalat, produtores rurais, o governo do estado e a prefeitura de Campos através de recursos do Fundecam, divulgado hoje na coluna Negócios & cia, da jornalista Flávia de Oliveira, no jornal O Globo de hoje, o negócio da produção de leite se pendura em uma das tetas ainda disponíveis dos royalties. Petróleo gerando leite e divisas. E vamos em frente que as tetas estão acabando, embora bufem de royalties que pingam pelo caminho. Espera-se que o leite se sustente nas tetas, quando o petróleo secar nas plataformas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Campistas fervorosos pelo progresso e transparência de nossa terra: Conclamo a todos a torcerem, orarem, mandigarem, para que futuramente, os royalties deixem de ser repassados à nossa cidade, pois o escalabro da corrupção assombra os cargos administrativos de nosso município, que nada ganha com esta fortuna. Tomara que os Royalties deixem de existir um dia, pois assim, somente restarão em nossa cidade, as sombras das galantes construções que os nossos administradores fazem na calada da noite, para que o povo não possa ver. Aqueles que deveriam dar o exemplo e não o fazem, tem a mesma carga de culpas dos criminosos que ceifam a vida das gerações brasileiras com sua violência exacerbada. Violência esta que achamos ocorrer somente quando os noticiários explodem com suas notícias afins, entretanto, roubar os cofres públicos é também uma violência. Uma violência contra a dignidade humana, uma violência contra a vida e contra a ordem nacional. Administradores de colarinho branco, imaculados com suas imunidades, não sabem o que o futuro os reserva, pois mais vale ser um apóstolo do Cristo a ser um ministro de Estado. Lobos, disfarçados de ovelhas, ocupando cargos públicos e cargos de confiança, livres de qualquer suspeita, e que na calada da noite, constroem suas torpezas contra os cofres públicos municipais. Devido a tudo isso, nossa cidade jamais crescerá, pois ainda ousam falar que Campos é a terra do petróleo, mas na verdade, o nome Bacia de Campos existe pura e simplesmente, por capricho das peculiaridades geográficas de nosso município. Campos na verdade, é uma terra de ninguém, onde o povo, miserável e sofrido, é enganado e ludibriado pelos políticos que adoram aparecer, entregando casinhas populares aos pobres de nossa terra. Eu jogo a minha toalha aos políticos campistas, pois do jeito que as coisas estão, daqui pra frente, somente e quinta geração de campistas poderá usufruir com algum tipo de conquista, pois o progresso de nossa cidade está ocorrendo a passos de lesmas, que são dissolvidas pelo sal da corrupção em nossa cidade. Cansei que escrever. Deu cãibra nos dedos. Fui...