terça-feira, maio 08, 2007

Ganhando a vida debaixo da Rosinha

Oportunidade & oportunismo
Oportunismo pode ser um adjetivo pejorativo ou um elogio. Se você é chamado de oportunista você pode querer brigar e dizer que não é um aproveitador. Se você joga num clube de futebol e é um atacante, o adjetivo pode qualificar a sua habilidade e competência em concluir e aproveitar as oportunidades de gol e com a expressão vai se sentir envaidecido.

Se você está na marginalidade da sociedade e não consegue se estabelecer no mercado formal de trabalho, o substantivo derivado, oportunista, pode ser compreendido como a do empreendedor que aproveita a oportunidade e ocasião para gerar alguma renda. Cada vez é mais comum se ver estas cenas nos engarrafamentos diários no trânsito de nossa cidade, especialmente os quilométricos das "nossas" pontes. Porém, outros, como um estrategista de guerra (a da sobrevivência diária) ou de mercado, já observou o cenário e viu que debaixo da Rosinha - por favor, eu não tenho culpa da ex-governadora ter aceitado em vida a homenagem do Cabral - há oportunidades de ganho.

Veja o que estão fazendo debaixo da Rosinha.
O registro fotográfico é do professor Luiz Ribeiro Gomes Junior.

2 comentários:

Anônimo disse...

Este título ficou um tanto ambíguo, mas com relação ao fato relatado, lanço a seguinte questão: O que podemos esperar de uma cidade que ficou em último lugar na avaliação da educação básica em todo Estado do Rio de Janeiro, que possui políticos acéfalos, que adoram gabar-se de que "Campos é a cidade das oportunidades, onde várias indústrias instalaram-se e geram empregos"; onde o dinheiro dos Royalties é muito mal empregado??? Resta somente uma resposta: Mais e mais ambulantes, frutos do carma negativo que paira sobre a cidade, antes governada pelos barões da cana de açúcar e do trabalho escravo, e hoje, pessimamente mal administrada. Só resta a nossa amada cidade, mais e mais mão de obra escrava, sem falar na invasão dos chineses, que daquí a uns 10 ou 15 anos, talvez terão até um bairro próprio aquí em nossa cidade: a cidade da cana de açúcar e do "pastel Chinês". Fazer o que, né? Abraços do SKF.

Roberto Moraes disse...

Pastel chinês e caldo de cana é para ninguém poder dizer que nosso município não se globalizou.

Abs,