quinta-feira, agosto 02, 2007

Redução para 6 horas diárias no corte de cana

Os produtores e usineiros vão chiar, mas a implantação da certificação sócio-econômica, para a produção do etanol poderá propiciar mudanças, na legislação trabalhista que rege a parte agrícola da produção, com a redução da jornada de trabalho para 6 horas, com pausa de 20 minutos a cada hora e meia de atividade.

A medida é defendida pelo presidente da Fundacentro, Remigio Todeschini. A Fundacentro é uma fundação vinculada ao Ministério do Trabalho e do Emprego que realiza pesquisas e qualificação na área de segurança e saúde do trabalhador.

Todeschini em entrevista às agências de notícias internacionais EFE e Reuters, disse que “a perspectiva do setor é de uma intensificação da mecanização do trabalho no setor até 2014. Desse modo, se faz necessário garantir como alternativa a ampliação da reforma agrária e o fortalecimento da agricultura familiar na produção de alimentos, conforme prevê o Plano Nacional de Agroenergia”.

O presidente da Fundacentro prosseguiu dizendo: “embora tenha havido intensificação da normatização no Estado de São Paulo é necessário que se crie uma jornada de trabalho para os cortadores de cana-de-açúcar de 6 horas, pois esta é uma medida urgente a ser implantada”.

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