quinta-feira, julho 02, 2015

E segue a produção de petróleo, a despeito dos abutres: 3 milhões de barris em maio!

Este é o número aproximado incluindo o equivalente da produção de gás.

Para ser mais exato a produção total incluindo e de gás natural, contabilizada como óleo equivalente totalizou um volume de aproximadamente 2,998 milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia.

A produção só de de petróleo no mês de maio alcançou 2,412 milhões de barris diários de petróleo, um aumento de de 10,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

O pré-sal foi em grande parte responsável pelo aumento na produção mensal, tendo ele próprio incrementado seus números em 1,2% com relação ao último mês, totalizando 726,4 mil barris por dia (bbl/d) de petróleo e 26,9 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural, somando 895,5 mil barris de óleo equivalente por dia.

E tem gente que insiste em não entender o que segue acontecendo e quer entregar os poços e campos de petróleo, fazendo com que a Petrobras deixe de ser operadora única.

Muitos não sabem, mas hoje as petroleiras estrangeiras já produzem aproximadamente 400 mil barris de petróleo por dia. (Ver tabela abaixo: BG Brasil; Repsol/Sinopec; Shell; Pegrogal; Statoil; Sinochen; Chevron; Maersk, etc.)

O presidente mundial da Shell, disse alegremente que quer continuar a ser parceira da Petrobras, e que por isto, adquiriu o grupo petrolífero inglês BG, que até hoje era o segundo maior produtor de petróleo e gás no Brasil, só atrás da Petrobras.

Mais, a Shell com esta aquisição refez suas projeções e espera, só ela já junto da BG, chegar à produção em 2020, portanto, apenas, daqui a cinco anos, alcançar o volume de produção de 500 mil barris de óleo/gás por dia.

Por tudo isto, não há porque entregar mais nada. Diante disto, ninguém pode, em sã consciência dizer que o Brasil está fechado às empresas estrangeiras. Porém, para tudo há limite. Nenhuma nação negocia com o mundo de portas escancaradas, como querem os entreguistas de sempre.

Conhecer a realidade é obrigação de todos antes de sair por aí reproduzindo as manchetes da mídia comercial que ganha para vender uma versão e esconder a "notícia".

Outros dados sobre a produção:

1) Só da reserva do pré-sal, se tem produção em 49 poços, com 726,4 mil barris por dia (bbl/d) de petróleo e 26,9 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural, totalizando 895,5 mil barris de óleo equivalente por dia. Repito, só do pré-sal 895,5 mil barris de 49 poços, o que dá uma média excelente 18,2 mil barris por dia por poço. Este número médio permite conformar a informação de que no pré-sal há únicos poços produzindo mais de 40 mil barris por dia. Nem os geólogos mais otimistas previam tanta produtividade. Nem os engenheiros mais otimistas previam conseguir fazer esta extração em tão curto espaço de tempo. Por isto, não é só as petroleiras chinesas e a Shell que querem ficar juntas da Petrobras. Já o senador Serra quer entregar tudo para a Chevron;

2) Só o campo de Roncador na frente do litoral de SJB produziu em maio 322 mil barris por dia. Se juntar com o gás, a produção de óleo equivalente de Roncador chega a 361 mil barris por dia. Porém, não é mais o de maior produção no litoral brasileiro. Roncador foi superado pelo campo de Lula, na reserva do pré-sal que produziu em maio último (última estatística oficial, sempre de dois meses atrás) 383 mil barris por dia.

3) Abaixo a tabela da produção total de óleo equivalente (Óleo + gás). Fonte: Boletim de Produção de Óleo e Gás da ANP (Maio de 2015). As estatísticas são divulgadas sempre relativos a depois meses para trás:




3 comentários:

Anônimo disse...

E segue tbm o aumento astronômico da energia elétrica , da gasolina, da inflação.

Leo Santos disse...

Éverdade,a vida está um espetáculo no Brasil,Dilma com índice de aprovação maravilhoso!Deve viver em Marte...

Roberto Moraes disse...

Olá meu caro "Leo Santos" faz parte do processo de formação política a gente ão misturar as coisas que lê. Isto serve para massa de manobra, não para fazer as críticas e se pensar em boas e necessárias alternativas.

A questão das nossas reservas e produção de petróleo o Brasil, em meio à crise do preço do barril e da Operação Lava Jato para prender os que praticaram ilícitos (todos) vale registro. A empresa passa por um período muito difícil por estas duas principais questões, ainda assim, é premiada, num vento das corporações mundiais de petróleo em Houston e segue melhorando sua performance e produção. Menos do que gostaríamos e poderíamos e bem mais do que as condições nacionais e mundiais oferecem como possíveis.

Isto é fato, mas não é notícia.

Este é o destaque da nota.