quarta-feira, maio 17, 2006

Observatório da Imprensa detona a Veja

Não assisti a todo o programa na TVE, mas a parte que assisti com as falas dos três debatedores, Luiz Garcia, jornalista e articulista de O Globo, o jornalista Luiz Nassif (não me lembro por que órgão participou) e o André Singer, secretário de Imprensa da Presidência da República houve uma contundente opinião de que a revista publicou uma denúncia com fortíssimos indícios de falsidade. O que de mais leve se falou sobre o que fazer com a Veja foi a de que o leitor é que deve o tratamento adequado. Luiz Garcia falou ainda que a posição unânime de condenação à revista confirma a tese de que a imprensa tem o papel de fiscalizar o estado, mas não possui o direito de persegui-lo e concluiu dizendo: “o que aconteceu com a Veja foi escandaloso”. O título do artigo que o coordenador do Observatório da Imprensa publicou neste site dá a demonstração desta tendência entre os jornalistas: “Jornalismo de Veja não vê, chuta”. Leia o primeiro parágrafo: "A edição nº 1956 de Veja (17/5/2006) transformou-se instantaneamente num clássico da impostura jornalística. A justificativa posterior, assinada pelo diretor de Redação Eurípedes Alcântara, não ficou atrás: é um clássico de cinismo. Juntas, convertem-se na bíblia do parajornalismo – combinação de chantagem, espionagem e paranóia". Se desejar leia o artigo completo aqui. Uma enquête ainda está sendo feita também pelo site do Observatório. Ele também confirma a posição acima. Veja, ou melhor, observe a pergunta e as respostas: “As denúncias vazias de Veja colocam a credibilidade da imprensa em xeque?” Sim – 395 (92%); Não – 35 (8%).

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