segunda-feira, janeiro 07, 2008

Dois extremos de um absurdo

O caso da lamentável morte, do segurança particular do prefeito Mocaiber está sendo usado, pelos dois lados, cada vez mais podres, da política local. Se por um lado, o jornal oposicionista, de certa forma exagera ao relacionar dois casos que merecem apuração, mas sem ligação entre eles, do valor da aquisição do veículo oficial acidentado e o outro da utilização irregular do mesmo, usando o acidente como motivo de mais uma contenda política é apenas mais uma demonstração dos absurdos desta polarização. Se de um lado busca-se além da apuração, mais uma forma de bater politicamente no prefeito, de outro lado, o desatino, não é menor. Hoje, cedo no programa matinal em que é participante, o secretário de comunicação de Campos comete deslize idêntico ao dizer (palavras transcritas por um observador anônimo deste blog): “... deve ser aberto um inquérito para apurar as circunstâncias do acidente. Ouvir os seguranças, os demais motoristas, para então se saber o quê efetivamente aconteceu. Como eu também vou sugerir que se apure uma outra hipótese: a hipótese de sabotagem. Nós sabemos como é o clima na cidade de Campos. Qual foi até aqui, todas as artimanhas golpistas movidas para afastar o prefeito do cargo. Como estão tentando tripudiar sobre o cadáver deste rapaz, eu acho que algumas pessoas seriam capazes de qualquer coisa. Da mesma forma como se especula sobre uma porção de coisas, deve ser especulado e apurado pela polícia, pela perícia, a hipótese, a possibilidade, do carro ter sido sabotado. O prefeito poderia estar no carro. Então, as circunstâncias deste acidente, toda esta situação precisa ser minuciosamente apurada”. Na verdade o caso exige uma apuração com cobranças administrativas e jurídicas e ponto final. Respeite-se a memória da vítima e seus parentes. Do lado da população deveria ser pensado na hipótese de trocar esta turma.

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