sábado, abril 14, 2012

As linhas para um Projeto Nacional

O debate sobre o desenvolvimento em nosso país é urgente e para este fim é necessário ampliar o espectro de seu conteúdo. Ciro Gomes faz na revista Carta Capital uma análise que a juízo do blog merece reflexão.

Interessante que ele, assim como a cientista política Argelina Figueiredo, da Uerj, em entrevista lembrada aqui na nota "Contra a deminização da política" vêem na política o caminho, ao contrário, do que a velha mídia tenta fazer crer.

Na minha mente, três grandes blocos de tarefas precisam ser desenvolvidos: elevação de nossa taxa interna de investimento; estabelecimento de uma coordenação estratégica formal entre empreendedores nacionais ou aqui localizados, governo e pensamento acadêmico; e, um decisivo, explícito e profundo investimento em gente!

Se observarmos a história da humanidade ou sua geografia atual, essas três premissas estão por trás de TODAS as experiências civilizatórias de êxito.

Leia o texto do Ciro Gomes na íntegra aqui.

2 comentários:

Anônimo disse...

CPI DO HOMEM-BOMBA É COMO QUIMIOTERAPIA. PODE SALVAR O PACIENTE MAS DEIXA-O ESTROPIADO.

Esta matéria que está no site do jornal O Estado de São Paulo (transcrevo abaixo) mostra que a CPI do Cachoeira, o Homem-Bomba, tem poder destrutivo incalculável. Mais ou menos como a quimioterapia que pode salvar o paciente enquanto deixa-o estropiado. Por isso a Dilma, flanando com 77% de aprovação, segundo pesquisa Ibope, vê no estratagema de Lula, homem tido como muito esperto, um grande ventilador no qual pode ser atirado material orgânico em decomposição capaz de afogar o Palácio do Planalto.

Há quem diga que o processo do mensalão acaba se tornando coisa de ladrão de galinha, ante à capilaridade gigantesca do cipoal de corrupção que pega desde obras como o tal PAC, Copa do Mundo, lanchas, pacotes de dinheiro, dólares em cuecas e calcinhas, enfim, toda a sorte de sacanagens e mutretas que envolvem gente de todos os partidos em todo o país.

Em meio a esse turbilhão de iniqüidades a CPI tem tudo para se transformar num caldeirão infernal de intrigas, acusações e, sobretudo, vinganças.
Sem contar o fato de que possa surgir um novo deep-throat, no estilo do ex-deputado Roberto Jefferson. Leiam:

A presidente Dilma Rousseff reuniu-se nesta sexta-feira, 13, por duas horas e quarenta minutos na subsede da Presidência, na Avenida Paulista, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para pedir a ele que tenha cautela ao incentivar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira - que investigará laços de políticos e agentes privados com o contraventor Carlos Augusto Ramos, acusado de comandar uma rede de jogos ilegais. A presidente teme que as investigações respinguem em seu governo.
Ao lado do presidente do PT, Rui Falcão, Lula tem sido um dos principais incentivadores da CPI do Cachoeira. Eles entendem que com a CPI será possível provar que não houve o mensalão - maior escândalo do governo do PT, ocorrido em 2005, em que parlamentares da base aliada votavam a favor de projetos de interesse do Palácio do Planalto em troca de uma remuneração mensal, conforme o relatório da CPI dos Correios.
Embora não tenha se manifestado publicamente sobre a CPI, há informações de bastidores do governo de que Dilma acha que existe uma possibilidade forte de a CPI prejudicar sua administração. A visão é compartilhada por petistas mais comedidos, que temem a utilização da CPI como palco de vingança política.
Essa ideia foi reforçada depois da volta de Dilma dos Estados Unidos. Recados do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), e do senador Delcídio Amaral (PT-MS) que chegaram à presidente classificam a CPI como “de alto potencial destrutivo”.
“O alcance dessa CPI é inimaginável. Só a empresa Delta Construções (que aparece nas gravações telefônicas feita pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, e recebeu R$ 4,13 bilhões do governo federal por obras do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC) - está presente em quase todo o País, principalmente na construção e reforma de estradas”, disse o senador Delcídio. “Eu já fiz vários alertas sobre isso. Estão brincando com fogo”, afirmou ainda o senador petista.

Delcídio foi o presidente da CPI dos Correios, que apurou o escândalo do mensalão, e sabe que, uma vez em funcionamento, o desdobramento das investigações é algo incontrolável.
A conversa entre Lula e Dilma teve início às 15h10 e terminou às 17h50. Desta vez, o ex-presidente é que foi se encontrar com Dilma, no gabinete de trabalho da presidente em São Paulo.
Para auxiliares da presidente, ela quis falar com Lula para demonstrar a preocupação com a CPI e com a agitação política que pode ocorrer no Senado, que ainda tem de votar projetos de interesse do governo.

Entre os auxiliares mais próximos, Dilma deixou a impressão de que está aborrecida com a forma como o PT está se comportando em relação à CPI.

O Estado de S. Paulo

NATALIA GOMES disse...

Educação de qualidade, Educação de qualidade, Educação de qulidade, para todos, Juntando a isso ciência Tecnologia e inovação e Combate sem trégua a corrupção política.
O resto o país conseguirá com facilidade.