segunda-feira, abril 02, 2012

Base de apoio só, e apenas, da mídia?

“O mais impressionante das prévias do PSDB em São Paulo, não foi a vitória apertada de José Serra, embora os 52,1% tenham causado muxoxos de analistas políticos que apostavam em um desempenho deslumbrante de quem foi presidenciável duas vezes, governador, prefeito e “o melhor ministro da Saúde” da história do Brasil, mas, realmente doloroso para os fundadores da legenda, foi constatar mais uma vez que sua verdadeira (ou talvez a única) base de apoio social se resuma aos meios de comunicação”.

O parágrafo acima foi tirado da matéria “José Serra, a âncora” de Sergio Lirio na revista Carta Capital desta semana. A interpretação é sua.

7 comentários:

OTÁVIO JARDIM ÂNGELO disse...

Carta Capital não vale...

Roberto Moraes disse...

Para você vale a Veja de Carlinhos Cachoeira e Marconi Perillo.

Antonio Rangel disse...

“NÃO É TRADIÇÃO LULA GANHAR EM SÃO PAULO”

Bastante à vontade, Serra falou sobre tudo, até sobre seu escorregão em relação ao “papelzinho”.

Seus adversários vão explorar, na campanha, a sua saída da Prefeitura no meio do mandato. Já estão ironizando o “papelzinho” que o sr. assinou. Como vai enfrentar isso?

Quando usei essa palavra eu não quis dar um tom jocoso. Mas é importante dizer que a população de São Paulo apoiou duas vezes a minha decisão. Em 2006, tive mais votos no primeiro turno para governador do que para prefeito em 2004. Em 2010, apesar de ter perdido a eleição nacional, ganhei da Dilma em São Paulo. Quem não tem nada a mostrar só pode acusar. Não funcionou duas vezes e não vai funcionar a terceira. O que nós vamos debater nesta eleição é quem pode fazer mais pela cidade de São Paulo.

O PT fará um grande esforço para entrar no Estado e na capital. O sr. vê algum perigo de uma hegemonia partidária no País, como advertiu o Sérgio Guerra?

É legítimo que o PT queira ganhar, não só a Prefeitura como o Estado. Mas é uma ambição também alimentada pelo fato de querer ser hegemônico. O PT não convive bem com a política, ele tenta controlar até os próprios aliados. O PT não ama a política no sentido de lidar com adversário e compartilhar com aliados. Não me refiro a todos, mas a estratégia petista na internet é da destruição dos adversários, não do debate.

Essa percepção da hegemonia petista foi o gatilho para sua candidatura?
Não é só isso, eu me tornei candidato também pelo gosto de poder administrar novamente a cidade. Um decisão tomada por necessidade, mas sem gosto, é uma decisão muito áspera, difícil. E tomar a decisão só por gosto, sem necessidade, é um tipo de narcisismo, que não está entre os meus defeitos.

O Lula está apoiando um candidato em São Paulo…
Sem dúvida. Ele apoiou o Genoino em 2002, perdeu a eleição. Apoiou a Marta em 2004, perdeu. Apoiou a Marta em 2008, perdeu. Apoiou o Mercadante em 2010, perdeu. Apoiou a Dilma em 2010 e eu ganhei em São Paulo, na Capital e no interior. A tradição do Lula é não ganhar dos nossos candidatos em São Paulo. O que não significa que ele não possa ganhar um dia. Estou dizendo, apenas, que não é a tradição até agora.

Quais os riscos desta vez?
Toda eleição tem um risco. Na vida pública vive-se correndo riscos, estou acostumado. Bem jovem, enfrentei riscos imensos na política estudantil. Eu era o principal dirigente estudantil do Brasil na época do golpe de 1964, por exemplo. Paguei um preço altíssimo e depois, no Chile, com o golpe militar, fui preso. Então, eu já corri riscos na vida consideráveis.

Perguntado sobre o mensalão, o Haddad comentou que nunca ninguém tinha perguntado ao senhor se o livro Privataria Tucana teria impacto na campanha.

Vou repetir o que já disse. O livro é um lixo. Na última campanha, o PT se especializou em atacar a minha família.

O que achou da experiência da prévia?
É um exercício democrático. Os EUA têm uma tradição longa, aqui não há nenhuma. Lá tem eleição a cada dois anos para deputado, fora eleição para prefeito, governador e presidente. Os partidos são mais enraizados na sociedade. Aqui, tenho a impressão de que foi a primeira vez que se fez uma prévia de maior alcance. Acho positiva, aquece a militância para a campanha.

E a fama de hipocondríaco…
Não sou, mas tenho fama. Do ponto de vista político, não é ruim, não. Toda a população achava divertido ter um ministro da Saúde hipocondríaco. Não sei de onde vem essa fama. Sou cuidadoso, mas não gosto de ficar tomando remédio.

Não gosta de hospital?
Não. Eu visitei muito hospital, unidades novas de saúde, lidei com questões importantes de saúde pública no Brasil, mas se ver alguém aplicar uma injeção me dá tontura. Quando fui tirar sangue, jamais fui capaz de olhar.

SONIA RACY-ESTADAO

Álvaro Correia disse...

O Fernando Haddad vai surpreender”.

Lula, na entrevista à Folha, avisando que os naufrágios do Enem, os livros didáticos que ensinam que 10 menos 4 é igual a 7 ou que falar errado está certo, a transformação de Monteiro Lobato em racista e o aumento do analfabetismo, fora o resto, não esgotaram o estoque de espantos do candidato a prefeito escolhido pelo dono do PT para deixar São Paulo em perigo.

Roberto Moraes disse...

O receio é com Lula e com quem ele apóia.

O preconceito de classe segue e ninguém nunca teve a ilusão de que ele sumiria, mas, vem sendo derrotado. O caso dos livros com visão mais ampla é a demonstração disto.

O projeto a ser disputado na sociedade paulistana será entre Lula e Serra.

Frederico Gicovate disse...

Twitter: Marta manda recado ao PT

Longe da campanha do pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo, a senadora Marta Suplicy mandou agora há pouco um recado para o comando petista em São Paulo: “ O desafio principal do momento é o de convencimento e postura do mais amplo leque de forças que seja capaz de derrotar o PSDB em São Paulo”, postou a senadora em seu perfil no Twitter.

O partido espera contar com a senadora para alavancar a candidatura de Haddad. Na terça-feira, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não resolverá tudo na campanha, sinalizando a importância de Marta.

Comento:
Sabem por que ela (MARTA) fala isso é por experiência própria, na eleição municipal ela NÃO conseguiu se eleger por que o tucano José Serra, tomou na RAÇA! Mostrou mais competência nos debates convencendo a parcela da população paulistana que estava na ocasião indecisa… E ela mesma, já sentiu na pele e sabe o quanto é complicado ganhar eleição contra os tucanos SERRA e ALCKIMIN.

Este Fernandinho Haddad do PT, no vai dar nem pra começar; quando o SERRA e o governador ALCKIMIN, começar a campanha é Deus nos acuda… O Serra como pré-candidato já têm 30% da opinião dos paulistanos, o resto é o complemento de uma grande vitória… Ela Marta, sabe o quanto é difícil desmanchar o ninho dos tucano, não só na capital mas no estado de São Paulo.

Anônimo disse...

A hegemonia tucana em SP existe pois os paulistas estão a um passo do restante do Brasil, há uma melhor cultura e cidades mais desenvolvidas e consequentemente pessoas com melhores condições financeiras, ou seja, é natural que eles tenha uma melhor capacidade de pensamento, percepção e logo de saber optar pelo melhor.