quinta-feira, abril 19, 2012

Concurso público, licitações e... a culpa dos outros

Lacaios da Lapa ocupam as redes sociais para dizer o óbvio: a concessão precária (aliás, o MP e tutela coletiva poderiam nos dizer em quê modalidade isso funciona até hoje) de exploração do transporte público em Campos precisa passar urgentemente por processo licitatório. E eles, com sua demagogia e desfaçatez própria, vão nos salvar do caos. Pergunta: em qual momento histórico desde 1989 a gestão municipal não esteve estregue aos Garotinhos ou aliados e, posteriormente, ex-aliados seus?
Nunca. Da precariedade sempre se locupletaram com financiamentos de campanhas calcados em favores, originados, ultimamente, das vultosas verbas que se destinam ao pagamento do programa cartão cidadão, cujo critério, até hoje, se desconhece.
Estão ficando pródigos em terceirizar (ops!) responsabilidades. A do atrapalhado concurso é da UERJ. Do caos diário no transporte público de uma cidade já afogada em trânsito caótico, à greve dos rodoviários e, por conseguinte, responsabilidade das empresas que vivem dependuradas na administração pública sabe-se lá por obra de quê ou quem.
Podem terceirizar responsabilidades, cínicos que são, como fazem com milhares de cargos ocupantes da administração pública sem concurso público, ferindo a constituição, a moralidade pública e o processo democrático (aliás, diga, também, o MP).
Só não podem espancar a lógica e a inteligência da população que sabe, clara e cristalinamente, que a administração e tutela da coisa pública incumbe ao seu mandatário.
O projeto faraônico, de conveniência e oportunidade duvidosa, bem como o valão iluminado em matizes cor de rosa são propagados, abusando da pessoalidade, como feitos seus, mas saiba, Rosângela, que a falta de ônibus "pra dona de casa e o irmão trabalhador" e o concurso atrapalhado (prometido em campanha e "feito" no apagar das luzes do governo) também!

6 comentários:

Anônimo disse...

BRILHANTE! Infelizmente para o alcance de poucos, mas de poucos que podem se tornar muitos...

Anônimo disse...

Prof. eu estou desanimado com a minha cidade, agora chegou ao ponto de até na organização de um simples concurso público a gente passar vergonha, cidades vizinhas fizeram e muito bem, que lastima, acabo de crer que estamos no fundo do posso mesmo, que povo medíocre esse povo campista, troca o futuro por promessas de R$ 1,00 que pena...

Anônimo disse...

Sou cidadão de Campos e esses dias fui fazer um exame no Hospital São José, próximo a minha casa, chegando no setor de raio X o rapaz que bate a chapa disse que não poderia fazer o exame, pois estava sem um medidor que eles usam para verificar radiação, dozimeto, e que a radiação seria muito alta por ser coluna e quem sofreria com isso era o trabalhador do setor. Tive que enfrentar uma fila danada pra fazer no hospital dos plantadores e cana.

Marcos Cintra disse...

Que coincidência!!! – Blog Reflexões

Sócia da firma locadora é professora do município. E, a empresa dela vende processadores e nobrakes para a Secretaria de Educação e, ainda aluga carros para a Câmara Municipal de Campos.
Poderosa esta professora não é mesmo?

O Blog Reflexões foi atrás e investigou, com a ajuda de seus leitores e, descobrimos que os donos desta firma são:
ALECSANDRO DA COSTA MENDONÇA – SÓCIO ADMINISTRADOR
SANDRA DE OLIVEIRA GABRIEL – SÓCIA
CADA UM COM 50% DO CAPITAL SOCIETÁRIO, DESDE 21/10/2008.
e, QUEM SÃO ELES?

A firma é conhecida da municipalidade, afinal a Secretaria de Educação adquiriu processadores e nobreakes.

HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃO
Tendo em vista parecer da Comissão Permanente de Licitações, aprovo os atos praticados no processo no 2012.012.000078-5-PR, HOMOLOGO o resultado do convite nº 022/12, e, em conseqüência, ADJUDICO o seu objeto, a aquisição de processador e no-break, para atender as necessidades emergenciais da Rede Municipal de Ensino, à licitante A & A SOLUTIONS DISTRIBUIDORA LTDA com o valor total de R$ 79.480,00 (setenta e nove mil, quatrocentos e oitenta reais).
PUBLIQUE-SE
Em 27/03/2012.
Joilza Rangel Abreu
= Secretária Municipal de Educação=
Diário Oficial de 03/04/2012 – data da publicação.

E, os donos da firma?
Alecsandro da Costa Mendonça é formado em AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL.
E, SANDRA DE OLIVEIRA GABRIEL, é uma professora municipal, cargo de Professor I, com carga horária de 16h e, lotada na E.M. Frederico Paes Barbosa.

Eis os proprietários e locadores dos dois carros à Câmara Municipal de Campos, por R$ 72.320,00 (setenta e dois mil reais e trezentos e vinte reais), valor suficiente para aquisição de dois carros.

Um CNPJ que está habilitado pela Receita Federal para vender ou prestar serviços de informática, JAMAIS poderá atuar em outra área.
E, agora Magalzinho, foi você e Vieira Reis que pediram carro, lembra? Como líder do governo – apesar de ter sido chamado de chapéu de dois bicos em programa de rádio – como você explica isto?
A especialidade do cadastramento do CNPJ é diversa de locação de veículos. Portanto, não poderia ter participado do certame licitatório.

Pergunto:
1. Quais foram as outras duas e, os preços delas?
2. Por que não compraram os carros? O valor da locação daria para comprar dois carros iguais zero km.

Marcos Cintra disse...

Carlos Calhorda, o repórter da madrugada.

Já que esta emissora resolveu tender para o jornalismo investigativo, que o faça de forma eficaz, e não de forma política.
Esses blogs da cidade tem divulgado diariamente indícios de superfaturamento em tudo nesta prefeitura. Muito bem, então por que a referida empresa jornalistica não investiga o custo final do CEPOP (já foi divulgado que em Uberlandia a mesma obra teria custado 11 milhões); porque não investigou a obra da beira valão; os altíssimos valores dos aluguéis das ambulâncias; a verdadeira origem do dinheiro dado ao Goytacáz por empreiteiros “amigos do Garotinho”; as casas populares (que ficaram bem acima do preço das casas que a Caixa Economica construiria); os shows superfaturados ( DJ Julio, silvinho absinto e tantos outros); por que não investiga os altos custos pelas contratações de peças teatrais contratadas pela Fundação Trianon, sabendo-se que há uma determinação do TCE proibindo tais contratações e consequentemente cobrança de ingresso na bilheteria. (se a peça foi comprada com dinheiro do município não pode se cobrar ingresso), já que na Administração passada isso tinha acabado. Cobrava-se ingresso ao público, contudo, a peça não era comprada pelo trianon. O Teatro era alugado, cedido à companhia teatral que pagava 10% ao teatro. Então Senhores jornalistas, mãos a obra.

Investiguem o executivo local, tem um prato feito. Quanto a Rufolo, isso já é manjado. Foi a Rede Globo que começou.

Voces aqui tem um monte de irregularidades para investigar. Fica então uma constatação: o jornalismo não é investigativo. É indicativo. Indicado pelo lider maior da região, ou não? Eu quando quero, discuto tudo. Eu sou o cara. Eu sou um verdadeiro repórter. Eu sou o Carlos Calhorda. Quer me contratar?

Anônimo disse...

Alô Calhorda,

Há rumores de distribuição dos gabaritos da prova anulada.
Os rumores são que vieram do principado e entregues a um califa esperto que faz pedofilia por cinquentinha.
Apure a verdade! faça juz ao seu investigativo faro.