sábado, maio 16, 2009

Prefeitura de Quissamã corta gastos com cargos de gestão

Em release encaminhado ao blog, a Prefeitura de Quissamã informa mais uma vez sobre as medidas que vem tomando para enfrentar a redução das receitas dos royalties de petróleo. A mais importante é a redução dos gastos com cargos de chefia. Além disso, o release dá conta de haver no município quem queira faturar com as consequências desta redução ao dizer:
"Nós vamos trabalhar sério, com honestidade, e para quem maisprecisa", afirmou, lembrando que na hora certa a população vai escolher onome para substituí-lo. "Acabou a era do coronel. Agora começou uma nova era, a era do diálogo".
Abaixo o release na íntegra com a foto do prefeito Armando Carneiro enviada pelo Genilson Soares:
"Armando anuncia corte de 15% dos cargos comissionados"
"O prefeito Armando Carneiro anunciou, no final da manhã deste sábado(16/05), novas medidas para contenção de custos no orçamento municipal.Dentre as principais ações, está o corte de cerca de 15% de alguns cargoscomissionados da prefeitura, especialmente os maiores salários. No total,entre salários, encargos e benefícios, isso vai representar uma economiade cerca de R$ 3,1 milhões por ano aos cofres públicos. Armando voltou aafirmar que as áreas de educação e saúde serão as mais poupadas, além deinvestimentos considerados essenciais para a geração de emprego e renda.Em comparação ao orçamento de 2008, Quissamã vai perder este ano cerca deR$ 80 milhões.
O prefeito já agendou para a próxima segunda-feira, às 9h, uma reunião comtodo o secretariado para informar as novas medidas administrativas quedeverão ser adotadas. Armando disse ainda que o momento é de unir forçaspara que o município enfrente os problemas sem afetar a população maispobre. Para tanto, espera contar com o apoio de toda classe política e asociedade civil. "O cidadão vai ser nosso fiscal", disse.
Armando disse ainda que, apesar dos cortes, todos os serviços essenciaisestão garantidos, principalmente a rede de proteção social, como bolsas deestudo, projetos sociais e o programa habitacional. "Mesmo com a queda,nossa cidade continua tendo uma das melhores arrecadações do país, mas aomesmo tempo nós temos uma dependência muito grande do petróleo. Então, nósprecisamos de uma economia forte. Por isso apostamos no projeto de Barrado Furado com a prefeitura de Campos e os governos do estado e federal",comentou o prefeito, ressaltando o empreendimento que vai gerar 1.200 empregos diretos.
"Precisamos ter mais sabedoria com os gastos. Na verdade o que a gente temque fazer é uma mudança de pensamento. Hoje a Prefeitura é a maiorempregadora do município, com quase 2600 cargos entre concursados eterceirizados. Precisamos gerar mais empregos para enxugar a máquinapública", explicou.Sobre as especulações a respeito das eleições de 2012, Armando disse que émuito cedo para se falar no assunto. "Tem alguns que já estão pensando em2012, mas nós estamos em 2009. Nós precisamos administrar a cidade porquatro anos. Nós vamos trabalhar sério, com honestidade, e para quem maisprecisa", afirmou, lembrando que na hora certa a população vai escolher onome para substituí-lo. "Acabou a era do coronel. Agora começou uma nova era, a era do diálogo", disse".

13 comentários:

Anônimo disse...

Enquanto Armando Carneiro corta cargos comissionados, a prefeita marionete aumenta a tercerização na prefeitura.

Anônimo disse...

Atenção senhores, a prefeita "marionete" inteligentemente cortou 30% do orçamento no seu primeiro dia de governo, enxugou a máquina e já colocou na rua uma licitação pra 5 mil casas populares. Além disso lançou uma tarifa social de 1 real no transporte público. Quissaman de modo correto está refazendo seu planejamento estratégico na busca de trocar empreguismo por empreendedorismo.

Marcelo disse...

Quissamã e Carapebus vivem exclusivamente dos hoyaltes do petróleo, não tem arrecadação pró-
pria. E quando o petróleo acabar,
elas voltam a ser distritos de
Macaé?

Marcelo disse...

A prefeita Rosinha é que está
certa! Quantos empregos serão cria-
dos com a construção dessas 5.100
casas populares? A prefeitura é que
deve ser mantida pelo povo, e não
a prefeitura manter o povo!
É disso que Campos precisa, de
empregos na iniciativa privada, para que as pessoas não fiquem de-
pendendo da prefeitura para tudo.

Roberto Moraes disse...

Caro Marcelo,

O maior impacto depois do fim dos royalties não será sentida em Quissamã ou Carapebus e sim Macaé e Campos que têm populações maiores. A primeira por sediar toda a base de operações e a segunda por ter maior população e território para cuidar.

Quanto aos empregos da construção das casas, eu pergunto e depois que as casas forem construídas? E quando não houver os R$ dos royalties para construir algo?

Tudo que vem do dinheiro da prefeitura e dos royalties, sendo emprego direto na prefeitura ou não, não se sustentará...

Embora seja um bom investimento a construção de habitações populares para a população de baixa renda, a sua defesa, sob o ponto de vista da sustentabilidade na era futura pós-royalties ela não se justifica.

A discussão sobre a sustentabilidade dos municípios na era pós-royalties é muito mais complexa. Eu tenho repetido que, mesmo que os recursos dos royalties sejam otimamente investidos, não há fórmula mágica de mantê-los, no futuro. Indústrias geram IPI (imposto federal) o imposto municipal (IPTU) sobre a localização do empreendimento, além de ser na maioria dos casos isentos, eles não serão nunca em proporções próximas das receitas dos royalties.

Os salários dos empregos gerados que circularão, são na maioria dos casos irrisórios em relação ao faturamento do empreendimento (10% a 15%).

Sendo assim, a única coisa certaé que os gastos de hoje devem ser pensados, como algo que não terá como se sustentar no futuro. Um bom exemplo é a ideia de que os município está recebendo um prêmio da loteria, só que pago em 300 ou 400 parcelas mensais, que não serão substituídas.

Nesta ótica tudo, ou quase tudo, o que tem sido feito não se sustenta. Bom que ajudemos a reduzir parte das desigualdades sociais, que façamos inclusão social, que criemos uma ambiência nova na cidade, menos dependente do poder público, para que o futuro seja menos tenebroso, mas, a meu juízo, estamos longe disso.

Abs.

Anônimo disse...

A prefeitura de Campos é uma vergonha, só tem gente querendo ganhar uma coisinha por fora, já a prefeitura de Quissamã parece ser um pouco mais responsável, pelo menos de longe!!!

Anônimo disse...

Esses novos cortes já uma nova briguinha política entre câmara e prefeitura. Com certeza os cortes são necessários, mais só aconteceram devidos as desavenças.

Douglas Azeredo disse...

Digo que o município de Quissamã foi o que melhor soube e sabe aproveitar os royalties do petróleo no RJ.
Cidade e principais distritos saneados, ruas principais asfaltadas (com galeria de águas e esgoto), padronização de calçadas no Centro, considerando a questão da acessibilidade e agora essa padronização está migrando para os bairros, hospital público municipal para um município com menos de 20 mil habitantes, enquanto Macaé construiu um hospital já depois da cidade ter crescido sem planejamento algum, ou pegue SJB aqui do lado com pouco mais de 30 mil habitantes e ainda não possui hospital público, não digo conveniado ao SUS. Sem falar que Quissamã valoriza seus prédios históricos, a qualidade de vida dos moradores, com ciclovias, enfim. Recomendo ir à cidade e ver com os próprios olhos, pois foi isso que fiz. E para quem diz que Quissamã ficará eternamente dependendo dos royalties não conhece o distrito industrial que o município já possui, ainda pequeno, mas que vem crescendo e o projeto de Barra do Furado, que está no atraso, pois não depende somente do Município de Quissamã.

Anônimo disse...

O Prefeito vai para o rádio fala em cortar gastos, inclusive deu números. Seriam 62 assessorias cortadas mais até o momento só foram publicadas 34. Parece que a pressão sobre a câmara acabou....quero ver o restante dos cortes publicados. Só assim iremos ver o que o Prefeito prometeu falando para toda a população.

Anônimo disse...

Início de governo cortes em todas as áreas, exceto nos sálarios de quem ganha muito como o salário dos secretários.Agora aniversário da cidade e como não foram realizadas praticamente nada de obras irão inaugurar obras eleitoreiras como ciclovia da Penha e várias casas populares. Só a justiça eleitoral não viu isto acontecer. Brincadeira!!!!!!!

Anônimo disse...

A Exposição Agropecuária de Quissamã foi um fracasso. Agora com toda a crise acontece o Quissa Folia com Calcinha Preta a 25 reais o abada, e com patrocínio da Prefeitura, e quem será que está por traz deste evento. Fica aí uma incógnita.... será que a família da prefeita faz parte da equipe???

Anônimo disse...

Uma das medidas da Prefeitura em arrecadar dinheiro, foi um convênio com o Bando do Brasil. Assim sendo todos os funcionários que tinham conta em outros bancos foram obrigados a abrir uma conta no B.B..Assim sendo a Prefeitura embolsaria R$6.000.000,00(SEIS MILHÕES) que seriam envestidos em favor dos funcionários. Pengunta que não me cala...Para onde foi o dinheiro??? O gato comeu.....

Anônimo disse...

hoje se anuncia o fim de "FIM" de Quissama sem os royaties. Sabemos que a maior arrecadação do municipio vem da sabida compensação,o que proporciona a população beneficios como a bolsa de estudos universitaria, o que realiza sonhos, isso é apenas um, mas tambem sabemos que essa compensação tem "compensado' uma minioria que se enriqueceu e não mais depende de investimento do municipio,pois patrimonio se espalham pelo Pais. Porem não deixemos de olhar pelos menos favorecidos, aqueles que dependem dos programas para sobreviver, e viver a grande realidade de Quissama, A EXCLUSÂO SOCIAL. Ainda assim, os royaties são a solução de grandes problemas, que a distribuição permaneça e o municipio empregue de forma igualitari, humanitária....